“O melhor exemplo que a gente pode dar às futuras gerações é transmitir a ideia de que lutando é possível realizar novas conquistas.” A frase do saudoso governador Mário Covas (1930-2001) se adapta muito bem ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
Doria conseguiu transferir para o setor público sua comprovada capacidade como gestor no setor privado, fazendo bem mais, com menos dinheiro e em menor tempo, que a administração anterior.
Em pouco mais de um ano de gestão, Doria inovou e chacoalhou o setor público, desatando antigos nós e reduzindo a burocracia que tanto emperra a vida do cidadão.
Alguns exemplos: o prazo para abrir uma empresa na cidade caiu de 126 dias, em média, para apenas cinco; uma fila de mais de 480 mil pedidos de exames de imagem foi extinta pelo Corujão da Saúde em 83 dias; em 2017, foram criadas 26 mil vagas em creches municipais, um recorde histórico.
Podemos citar ainda a inauguração de 15 centros de acolhimento temporário, com mais de 3.000 vagas para abrigar moradores de rua; o parque que será criado no Campo de Marte, fruto da resolução de um conflito judicial que se arrastava há mais de 60 anos; o maior programa de recapeamento da história da cidade, com investimento que já chegou a meio bilhão de reais.
Doria mostrou também ter capacidade de aglutinação, dialogando com ampla gama de partidos, o que permitiu a ele montar e manter uma coalizão nunca antes vista no Poder Legislativo paulistano.
Apoio esse fundamental para a aprovação dos projetos do Plano Municipal de Desestatização, que, em futuro próximo, irão desonerar os cofres públicos, permitindo mais investimentos em áreas prioritárias.
Resta muito ainda a fazer à frente da prefeitura, mas é chegado um novo momento. Há 24 anos o PSDB administra o estado de São Paulo.
Nesse período, a população paulista colheu os frutos de uma gestão comprometida com a modernização da economia, com o ajuste da máquina pública e a melhoria da qualidade de vida.
A reeleição de Geraldo Alckmin no primeiro turno, em 2014, mostrou que a maioria reconhece esses e outros avanços.
São Paulo não pode retroceder —deve avançar ainda mais. Para isso, precisamos de muita determinação, criatividade e ousadia. Doria tem a energia necessária para assumir o posto de governador.
Carecemos mais do que nunca de um governante com sabedoria e tranquilidade para pacificar o país, com coragem e determinação para promover as reformas que permitam a retomada dos investimentos públicos e o crescimento da economia. Precisamos de Geraldo Alckmin na Presidência do Brasil.
Filiado há quase 20 anos ao PSDB, Doria é um candidato competitivo que pode formar uma ampla base de apoio partidário, não somente para vencer as eleições paulistas como também para oferecer uma votação no estado capaz de dar a Alckmin plataforma firme para vencer a disputa nacional.
Repito que não ignoramos os inúmeros desafios a serem vencidos na Prefeitura de São Paulo. Temos a certeza de que o excelente trabalho desempenhado por Doria será brilhantemente continuado por Bruno Covas, um tucano de vasta experiência política que sempre soube honrar o nome do avô, Mário Covas.
Por isso, por acreditarmos na verdadeira política, e a despeito da intenção do prefeito de permanecer em seu cargo, entendemos (outros sete vereadores do PSDB na cidade e eu) que Doria deve deixar a prefeitura para disputar o governo estadual.
Existem ocasiões em que devemos fazer o que é necessário, não o que queremos. Conclamamos João Doria a aceitar mais esta missão.
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