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Arnaldo Niskier

Inteligência emocional

Temperamento é um aspecto da personalidade

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Criação do psicólogo Daniel Goleman, a inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada “inteligência social”. Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar suas emoções com mais facilidade.

Goleman é também escritor e doutor pela Universidade Harvard. Foi o responsável pela popularização do conceito, no mundo inteiro, por intermédio do livro “Inteligência Emocional”, publicado em 1986 e que já vendeu mais de 5 milhões de cópias.

O autor ensina que o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Não há uma loteria genética que defina vitoriosos e fracassados no jogo da vida. Embora existam pontos que determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados.

Temperamento não é destino, e sim um aspecto da personalidade que aponta as particularidades do comportamento. Trata-se de um conjunto de tendências que têm relação com a forma de ver o mundo, os interesses, as habilidades e os valores mais evidentes de um ser humano.

A teoria dos temperamentos surgiu por volta do ano 400 a.C. e foi criada por Hipócrates. Desde então, o temperamento dos indivíduos tem sido objeto de estudo de diversos psicólogos, neurocientistas e filósofos (viram por que eles são importantes?).

Neste momento, o desafio é usar as mídias educacionais de forma eficiente
Neste momento, o desafio é usar as mídias educacionais de forma eficiente - Zanone Fraissat/Folhapress

Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões, de que a vida é pródiga. Portanto, a inteligência emocional pode ser a maior responsável pelo sucesso ou fracasso dos indivíduos. Um bom relacionamento humano pode ser decisivo para alcançar o sucesso.

Ao longo da história, a escola foi-se adaptando às novas tecnologias. Num primeiro momento, a educação formal era baseada em aulas expositivas, com o enfoque no discurso do professor. Atualmente, temos diversas mídias educacionais.

O grande desafio é saber utilizá-las de modo eficiente e permitir que contribuam com as práticas pedagógicas. Toda tecnologia nova é um pêndulo entre o positivo e o negativo, dependendo do seu uso. Estamos chegando às ondas do 5G. Precisamos nos preparar.

Já se fala em quarta revolução industrial. São tecnologias capazes de integrar os domínios físicos, digitais e biológicos da vida humana. Essa revolução seria caracterizada pela difusão da internet móvel, o surgimento dos sensores menores, mais poderosos e mais baratos, e pela inteligência artificial e aprendizado da máquina.

O professor deve atualizar-se nas tecnologias inovadoras e descobrir-se um facilitador do processo educacional, reinventando um conjunto de ações didático-pedagógicas. 

É fundamental olhar para o indivíduo em todas as suas dimensões.

Arnaldo Niskier

Doutor em educação, é professor, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL)

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