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Rony Vainzof, Daniel Bialski e Claudio Lottenberg

Israel busca proteger a vida e o Hamas sacrifica os palestinos

Enquanto Israel busca proteger a vida humana, o Hamas sacrifica os palestinos

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Claudio Lottenberg

Oftalmologista, é presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil) e do Conselho Deliberativo da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Rony Vainzof

Coordenador da pós-graduação em direito digital da Escola Paulista de Direito e diretor da Confederação Israelita do Brasil

Daniel Bialski

Advogado, é diretor da Confederação Israelita do Brasil

Presenciamos, com enorme consternação, em pleno século 21, a barbárie praticada pelo grupo terrorista Hamas, que prega a extinção do Estado de Israel em sua carta de fundação. Os seus líderes fazem declarações extremistas, com apelo para "atacar todos os judeus do planeta ".

Qual país no mundo precisa de um sistema de defesa para impedir que foguetes sejam despejados sobre suas cidades? Durante a atual guerra, o sistema Domo de Ferro interceptou mais de 5.000 foguetes contra Israel, o que vem se multiplicando há anos.

Parentes de soldado israelense durante o velório em cemitério de Jerusalém - Yuri Cortez/AFP

A maioria das nações não toleraria um único foguete ou míssil disparado contra seus civis, quanto mais o assassinato e sequestro de crianças, mulheres e idosos. Ainda assim, Israel sempre busca agir tentando minimizar os danos aos civis palestinos, ao fazer alertas sobre os ataques iminentes, e atrasando ou abortando operações em zonas-alvo.

Enquanto Israel busca proteger a vida humana, o Hamas sacrifica os palestinos, e somente busca atentar contra a vida dos israelenses.

Como impedir que o Hamas pratique tais atrocidades de novo, considerando que é um grupo genocida, pedindo o assassinato de judeus e a aniquilação de Israel? Não há outra resposta que não o direito absoluto de Israel se defender contra o terrorismo, proteger sua população e desmantelar definitivamente o Hamas para poder voltar a viver em paz.

O mundo civilizado manifestou incondicional apoio a Israel, destacando-se os posicionamentos dos chefes de estado dos EUA, França, Alemanha, Reino Unido, Argentina e do parlamento Europeu, entre tantos outros. As pessoas de bem não querem conviver com o terrorismo, mal que afeta hoje a pátria judaica, mas pode – como já aconteceu – se espalhar pelo mundo, contra qualquer civilização humana.
No Brasil, é triste constatar pessoas utilizando de determinados títulos e posições acadêmicas, para desviar a verdade e tentar mitigar a hedionda e abominável ação da organização terrorista Hamas. Aliás, na mesma direção míope, vimos presidentes de partidos políticos, movimentos sem-terra, incitando ódio e de apoio a essa "causa" extremista...

É assustador assistirmos um festival de antissemitismo e discurso do ódio. Especialistas no conflito culpam as vítimas do massacre recente —israelenses — por terem sido atacados. É o velho antissemitismo, dessa vez, camuflado dentro de um infeliz verniz acadêmico.

Não se pode aceitar a dissimulação da verdade. Os próprios palestinos são oprimidos pelos terroristas do Hamas. Como diversos testemunhos fizeram eclodir, inclusive do filho de um dos fundadores, Mosab Hassam Yousef. Desde que assumiram o poder em 2006, eles mataram seus opositores, impuseram regime extremista, restringindo liberdades e direitos, em vez de cuidar de seu povo e melhorar sua condição, usando recursos humanitários para comprar armas, planejar ataques, atentar contra a vida de civis e sustentar o luxo de seus líderes.

De outro lado, Israel é a única democracia do Oriente Médio. É berço de cultura, desenvolvimento e ali, como aqui, todos têm liberdade de expressão, religião e preferências de qualquer espécie, sem ter o medo de serem punidos por exercerem seu livre arbítrio.

Diminuir, acolher ou defender a causa do Hamas de aniquilar com tudo isso, não contribui em nada para a causa palestina. Tanto os israelenses quanto os palestinos são vítimas desse terrorismo. Defender o Hamas é não apenas prejudicial à causa palestina, mas também uma afronta aos valores fundamentais. O Hamas não luta pelo povo palestino. Ao contrário, é seu maior inimigo, comparável ao ISIS, Al Qaeda, Taleban e Hezbollah.

Nesse sentido, como muitos países já o fizeram, o Brasil deve reconhecer e declarar o Hamas como grupo terrorista. Não se pode relativizar essa perversidade, jamais.

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