Descrição de chapéu

'Não sou petista, mas admiro a coragem de Lula', diz leitor

Ex-presidente disse que vai brigar até ganhar para ser candidato à Presidência

Lula

Ninguém pode negar que as perguntas feitas a Luiz Inácio Lula da Silva foram todas muito oportunas e inteligentes. Já o mesmo não pode se dito acerca das respostas dadas por um ex-presidente e postulante ao Planalto. Suas respostas foram de uma insensatez, uma ignomínia e um anacronismo a toda prova e nunca vistos nos anais da política nacional. Simplesmente inaceitáveis, para dizer o mínimo.

Eleonora Samara (São Paulo, SP)

 

Não sou petista, mas admiro a coragem de Lula. Chego a pensar que ele tem razão em muitos pontos. E, não sei por que, tenho a impressão de que a prisão do ex-presidente seria uma espécie de xeque-mate dos Estados Unidos contra o Brasil. Que isso jamais ocorra.

Alvaro C. G. Gemignani (São Paulo, SP)

 

Salta aos olhos como o ex-presidente Lula usa respostas evasivas quando lhe perguntam se é ético um presidente da República aceitar favores de empreiteiras.

Laertes Nardelli (Blumenau, SC)

 

Todos condenam o Lula, mas não nos esqueçamos dos políticos de centro e de direita. Não há santos na história da política brasileira, que foi jogada na lama há muito tempo. O que vemos no Congresso é um cartel defendendo interesses pessoais, não os da população. 

Neri Luiz Cappellari (Capão da Canoa, RS)


Eleições 

Está mesmo fazendo falta um candidato e um partido com boa representação que liderem a discussão sobre aborto. Temos a mais obscurantista legislação a respeito do tema, que é um grave problema de saúde pública. E a política de repressão às drogas não só não resolve o problema como o agrava, mas todos têm medo do assunto e preferem o oportunismo e a hipocrisia (“Nada de Novo no front”).

Maria Alvarez (São Paulo, SP)


Lavagem de dinheiro

A Lava Jato tem demonstrado que nem o Banco Central nem a Receita Federal controlam a lavagem de dinheiro no país. O mercado financeiro parece uma casa da mãe joana, com múltiplas lavanderias escancaradas para qualquer um utilizar, lavando dinheiro de origem ilícita e transferindo somas absurdas nas barbas das autoridades. Com a palavra, os órgãos de controle.

José Roberto Melo, advogado (Belo Horizonte, MG)


Comércio ilegal

Horrorosos e alarmantes os dados mostrados por Paulo Skaf sobre o comércio ilegal associado ao crime organizado. Faltou esbravejar que esse problema está enraizado no escandaloso desemprego que assola o país, na degradante desigualdade social e na vergonhosa e persistente baixa qualidade da educação. Sem atacar com determinação essas questões, qualquer intervenção ou plano mirabolante de segurança pública estará fadado ao fracasso.

Nacim Chieco (São Paulo, SP)


PIB

A recuperação ainda é pequena, mas há que se começar por algum lugar (“PIB cresce 1% e reforça saída do país da recessão”).

Aldair Heverton X. dos Santos (São Paulo, SP)


Investimento

Os governantes não estão preocupados com a sociedade, com o seu bem-estar. Não se dão conta que somos mais de 200 milhões e precisamos de grandes investimentos de longo prazo, com planejamento e visão futurista para acompanhar outros países. Estamos ficando para trás (“Apenas duas dezenas de países investem menos do que o Brasil”).

Euzir Baggio (Curitiba, PR)


Imposto de Renda 

O deputado Junji Abe apresentou, na legislatura passada, um projeto de lei para tornar facultativa a declaração para os maiores de 70 anos que tenham auferido só os proventos de aposentadoria. Por que o governo não adota essa medida, evitando desgaste emocional e despesas aos idosos, já que a migalha da restituição não compensa? Fica a sugestão.

Shigueyuki Yoshikuni (Lins, SP)


Planos econômicos

Se o Supremo Tribunal Federal reconhece as perdas dos planos Verão, Bresser e Collor 2, as respectivas indenizações devem ser estendidas a todos os poupadores prejudicados por esses planos, independentemente de ações judiciais (“STF valida acordo entre bancos e poupadores”).

Luiz Dalpian (Santo André, SP)


Controvérsia 

A Unicamp realizará uma disciplina optativa sobre o “golpe de 2016”. Como a bibliografia não foi divulgada, pergunto se serão utilizadas palestras do ex-presidente Lula e falas da ex-presidenta Dilma Rousseff. Pergunto, ainda, se o tema “corrupção” será abordado nas aulas.

Pautílio Alves Filho (Brasília, DF)

 

O professor Luis Felipe Miguel, responsável por ministrar “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, argumenta que o editorial da Folha a respeito da disciplina da UnB acusa-o de “alinhamento partidário”. Bem, se ele chama de golpe o processo democrático de impeachment da presidente Dilma, não vejo margem para interpretação distinta.

Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)


Amizade

Toda manhã ou madrugada, leio a Folha. Às vezes, fico feliz. Às vezes, contrariado. Nesta sexta (2), quando li o texto de Ruy Castro, fiquei feliz e pensei: como é que achamos tempo para nos digladiar com comentários e textos agressivos? Viva a vida e a amizade.

Mauro Machado Gonzaga (Monte Carmelo, MG)


Que delicadeza e sensibilidade do Ruy Castro com o sentido da amizade. Carlos Heitor Cony deve estar sorrindo ao ver seu espaço no jornal [aos domingos] tão bem ocupado. 

Ovídio Carlos de Brito (São Paulo, SP)


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