Descrição de chapéu

'Donald Trump já ultrapassou todos os limites possíveis', diz leitor

Após críticas, americano assinou ordem para manter crianças detidas junto com os pais

Imigração nos EUA

Donald Trump não faz nada de diferente do que o nazismo fez com as crianças judias (“Trump recua e decide deter crianças imigrantes ilegais com seus pais”). Como pode o povo da mais poderosa nação do mundo compactuar com uma atitude dessa? Esse sujeito já ultrapassou todos os limites possíveis.

Paulo Alves Ferreira (São Paulo, SP)

 

Crianças separadas dos pais e internadas em “abrigos” nos Estados Unidos: o mundo está desabando, a crueldade não tem limites.

Teresa F. V. dos Anjos (Belo Horizonte, MG)


Delação

O Supremo Tribunal Federal deu com uma mão e tirou com a outra o “poder” de a polícia firmar acordo de colaboração premiada. Quem vai querer fazer acordo com quem só tem poder para “sugerir” benefícios? Haverá segurança jurídica se o acordo for pactuado com o Ministério Público, titular da ação penal. Não bastasse isso, os benefícios que poderão ser sugeridos pelo delegado são bem limitados se comparados aos disponíveis ao promotor de Justiça (“Polícias poderão fechar delação mesmo sem aval do Ministério Público”).

Cesar Novais (Chapada dos Guimarães, MT)


Recursos das loterias

Como provedor da Santa Casa da cidade paulista de Dois Córregos, registro a minha indignação contra uma medida que afeta uma das poucas verbas que recebemos para manter o nosso funcionamento (“Temer prevê tirar R$ 1 bi do Fies para financiar fundo de segurança pública”). Em poucos anos, não haverá nenhuma Santa Casa neste país.

Antonio Ferreira de Castilho (Dois Córregos, SP) 

 

A legislação referente ao financiamento do Fies foi alterada pela lei nº 13.530, de 7 de dezembro 2017, de modo que a concessão de financiamento estudantil passou a não depender de recursos de loterias. Portanto, a MP 841 não afeta o orçamento da educação. Cruz Vermelha, Fenapae e Santas Casas: essas instituições nunca integraram a base permanente de beneficiários das loterias federais. Recebiam anualmente o valor de apenas um teste de loteria esportiva, que o governo voltará a garantir.

João Bosco Rabello, assessor de comunicação do Ministério da Segurança Pública

Resposta da jornalista Angela Boldrini O fato de que a medida provisória impacta no Fies e de que estão sendo buscadas alternativas de compensação foi informado pelo próprio Ministério da Educação.


Avaliação do passado

O povo brasileiro já mostrou que não gosta de ler e escutar os mais velhos sobre o passado (“Admirador de Trump, Bolsonaro tenta se aproximar da Casa Branca”). A história vai se repetir e cairemos nos mesmos erros de 1964. Países como a Alemanha e o Japão sabem como foi o passado e não caem nos mesmos erros. Faltam-nos tradição e cultura. 

Angelim Pilati (São Paulo, SP)


Foro de governadores

Pelo menos aos poucos os políticos profissionais serão iguais, em carne, ossos, defeitos e virtudes aos seus representados —“todo o poder emana do povo” e em seu nome é exercido (“STJ restringe foro de governadores a atos relacionados ao cargo”).

Weimar Donini (Florianópolis, SC)


Acordo de colaboração

A defesa de Sergio Machado reitera a lisura da negociação do acordo de colaboração, que foi conduzido em conjunto com o escritório Moraes Pitombo Advogados e negociado com diversos representantes da PGR e da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, bem como a veracidade, a qualidade e a eficácia das informações prestadas pelo colaborador (“Pandora” e “Pandora 2”, Painel, 21/6).

Antonio Moraes Pitombo, advogado de defesa de Sergio Machado e do escritório Moraes Pitombo Advogados


Vídeo com insulto

Coluna excelente (“O paradoxo do moleque”, de Sérgio Rodrigues). Discute o fato, traz informações etimológicas e suscita característica pouco lembrada do comportamento: a covardia.

Roberta M. de Resende Matos (São Paulo, SP)

 

Não há dúvida de que eles erraram, mas a inquisição que se instalou em nome do “politicamente correto” tem que acabar.

Mara Marques (São José dos Campos, SP)

 

No Nordeste, “moleque” sempre teve o significado de canalha, cafajeste. Então, quando alguém da região ouve na televisão alguém pronunciar a palavra como sinônimo de muito jovem, estranha muito.

Francisco Sobreira (Natal, RN)


Fuga de cérebros

Bem oportuno o texto de Ilona Szabó de Carvalho (“Contra a fuga de cérebros : o voto”). Entretanto, os que passaram pelos 21 anos de ditadura militar sabem perfeitamente que não votávamos para presidente naquela época e que só tínhamos candidatos aprovados pelos detentores do poder para os demais cargos eletivos. Hoje, os militares foram substituídos por caciques de partidos sustentados pelo poder econômico. Portanto, não temos em quem votar. Os cérebros continuarão em fuga.

Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)


Fundamentalistas

Não é raro que Contardo Calligaris nos traga análises imperdíveis, preciosas mesmo, como a desta quinta (“O grande conflito em curso”). Na esperança de que ele leia esta opinião, levanto uma questão. Os fundamentalistas têm um centro ideológico no qual ancoram suas posições. Já, nós, os não fundamentalistas, com a nossa autonomia que nos autoriza a tantas opções, estamos como que à deriva, surfando ou afogando em quantas ondas ideológicas apareçam. O  que fazer? Como nos contrapor à obtusa centralidade dos fundamentalistas?

Cesar Augusto A. Guimarães (São Paulo, SP)


Crítica

Chamou a minha atenção uma reclamação no Painel do Leitor quanto à extensão e à profundidade das reportagens na Folha. A função do jornal impresso é justamente aprofundar os assuntos para informar ao leitor não só a notícia, mas os fatos que levaram até ela e quais as suas consequências. Concordo que deve haver um equilíbrio, mas notícias básicas nós já temos nos telejornais.

Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)


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