'Ranking de eficiência deve ser utilizado por candidatos', afirma leitor

Ferramenta da Folha revela quais estados entregam mais com menos recursos

Área sem saneamento em Macapá; Amapá é o último colocado no Ranking de Eficiência dos Estados - Folha

Área sem saneamento em Macapá; Amapá é o último colocado no Ranking de Eficiência dos Estados - Folha Bruno Santos/ Folhapress

Ranking de eficiência

É triste verificar que os estados mais mal posicionados no Ranking de Eficiência dos Estados - Folha são exatamente os que podem ser considerados “capitanias hereditárias” de certas famílias políticas, que ainda acreditam que vivem no século 16.

Manoel Faria Neto (Guaratinguetá, SP)

 

Excelente trabalho e que fatalmente deverá ser utilizado pelos candidatos a governador.

Orestes Romano (Jundiaí, SP)


Venezuelanos

É muito triste, vergonhoso e lamentável a atitude de brasileiros contra os refugiados venezuelanos em Pacaraima, Roraima (“‘Eles nos expulsaram como cachorros’, relata venezuelana”). Acredito que os responsáveis pelas agressões acreditam que suas dificuldades possam ser atribuídas aos refugiados venezuelanos, que, na verdade, nada mais fazem do que tentar se livrar das péssimas condições de vida em seu país natal. É preciso entender que a pessoa que deixa seu país na condição de refugiado necessita de apoio e respeito, não de pedras atiradas contra eles.

Paulo Alves Ferreira (São Paulo, SP)

 

Recebemos amistosamente os italianos que fugiam da guerra na Europa em busca de trabalho e sobrevivência. Também lá estávamos nós esperando os japoneses. Hoje, estamos expulsando e queimando vestes de venezuelanos que fogem de um ditador, que não tem nenhum prurido em pôr em guerra seus compatriotas para manter-se no poder. Por que mudamos tanto?

Gésner Batista (Rio Claro, SP)

 

Os acontecimentos em Roraima deveriam ter sido a manchete do jornal nesta segunda (20). Mulheres e crianças atacadas com pedras e paus e expulsas, enquanto uma multidão orgulhosa cantava o Hino Nacional, tudo isso com o aval implícito das autoridades. No entanto, a Primeira Página da Folha foi tomada pela foto de um grafiteiro. 

Denise Nacht Cooke (São Paulo, SP)


Comitê da ONU 

A crítica de Janio de Freitas à nota do Itamaraty é um repertório de equívocos. Nem o Pacto de Direitos Civis e Políticos nem seu protocolo, que são consoantes às normas e práticas brasileiras, atribuem força de lei às decisões do Comitê de Direitos Humanos, grupo de peritos que atuam a título pessoal (e não foro intergovernamental da ONU). As decisões do comitê são, assim, recomendatórias, como pleitos (“requests”) a Estados, que não obrigam as magistraturas nacionais.

Tarcísio Costa, embaixador e chefe da assessoria de imprensa do Itamaraty

Resposta do jornalista Janio de Freitas - Não escrevi que o pacto tenha força de lei. Nem sequer insinuei. Disse explicitamente que houve um “pedido” da ONU.


Ficha Limpa

Magnoli erra feio ao defender a revogação da lei, a pretexto de que estabeleceria a tutela dos juízes (“Sob a tutela dos juízes”). Não levou em consideração que a lei é de iniciativa popular e que vivemos numa democracia e num Estado de Direito, cujas leis exigem requisitos mínimos para que um cidadão possa disputar eleição, por mais popular que seja. É o governante que deve se adaptar à lei, não ela a ele. Infeliz, enfim, a comparação de nossa eleição presidencial com a de um parlamentar da Irlanda do Norte 37 anos atrás.

Jorge Alberto Quadros de Carvalho Silva, juiz de direito (São Paulo, SP)


Reajuste de juízes

A Folha trouxe uma reportagem mostrando que, “se aprovado, reajuste do STF irá intensificar desigualdade”. Portanto, esse reajuste contraria a nossa Constituição, que declara no capítulo dos princípios fundamentais, artigo 3º, que entre os objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil está o de “reduzir as desigualdades sociais e regionais”. Com isso, a decisão da corte, que tem como objetivo principal garantir o cumprimento da Constituição, seria inconstitucional. Absurdo total.

Oded Grajew, presidente do conselho deliberativo da Oxfam Brasil (São Paulo, SP)


Calçadas

Parabéns à Folha pela excelente reportagem (“Calçadão central vive abandono em São Paulo”). Este, porém, é um problema insolúvel, porque, depois que a prefeitura conserta as calçadas de granito português, elas logo voltam a se deteriorar. O granito português é bonito, mas uma péssima forma de calçamento. São Paulo deveria fazer a mesma coisa que fez Paris. Definir como política que suas calçadas e calçadões serão de asfalto. É barato fazê-las, é barato repará-las, e, desde que a guia da calçada seja de boa qualidade, elas ficam bonitas.

Luiz Carlos Bresser-Pereira (São Paulo, SP)


Eduardo Jorge

Em relação ao artigo do jornalista Marcelo Leite, publicado pela Folha neste domingo, acho que sustentabilidade é economia, justiça social e meio ambiente equilibrados. Na verdade, devemos ser verdes, azuis e vermelhos. As quantidades de cada tinta podem variar, mas devemos respeitar um limite do bom senso.

Eduardo Jorge, vice-presidente na chapa da candidata Marina Silva à Presidência


Odebrecht

A defesa de Marcelo Odebrecht esclarece que as informações que seu cliente tem prestado sobre o conteúdo de seu computador visam apenas esclarecer os fatos relatados, em cumprimento às obrigações de seu acordo, cabendo às autoridades a sua avaliação (“Dirigente da Odebrecht sai após virar réu”).

Eduardo Sanz, advogado de defesa de Marcelo Odebrecht (Curitiba, PR)


Eleição

A elite social e econômica do país não está se dando conta de que o voto no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) não é racional. Não são suas ideias, que parte do país conhece e repudia, que atraem seus eleitores. O capitão reformado materializa uma reação de raiva e repulsa contra o establishment. Jair Bolsonaro é uma granada lançada dentro do sistema político. O eleitor impotente e com muita raiva imagina ter encontrado uma forma de reagir à podridão de Brasília.

José Tadeu Gobbi, publicitário (São Paulo, SP)


Prática de atividade física 

Para quem atua na área da saúde, o artigo em que Drauzio Varella aborda o sedentarismo é magnífico (“O pai dos males”). O colunista resume em poucas palavras verdades que todos deveriam saber, o quanto é útil a prática de atividade física, mesmo para pacientes com patologias. Atualmente, podemos afirmar com propriedade que todas as células do nosso organismo se fortalecem com o exercício e se degeneram com a inatividade.

Melchior Moser, médico (Timbó, SC)


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