'Bolsonaro é o estado da arte da capacidade do PT de produzir desastres', diz leitor

Candidato do PSL disputa com Fernando Haddad o segundo turno da eleição presidencial

Segundo turno das eleições

Não tenho dúvidas de que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) é o estado da arte da capacidade do PT de produzir desastres. Um não existiria sem o outro. O Partido dos Trabalhadores também surgiu pregando uma nova ética e um novo país mais responsável com o seu povo. No poder, assimilou e elevou à excelência tudo aquilo que combatia. Traiu seus princípios e todos os que neles acreditaram. O capitão reformado é resultado de sua obra. 

José Tadeu Gobbi, publicitário (São Paulo, SP)

 

O eleitor de Bolsonaro não é tão inocente e desinformado a ponto de pensar que ele, em quatro anos, transformará o Brasil numa Suíça ou Noruega, recuperando o estrago que o PT fez em mais de 13 anos. Mas esse eleitor tem certeza de que, se o poder voltar para o PT, não restará outra alternativa ao país a não ser virar uma Venezuela.

Edilson Oliveira de Souza (Taguatinga, TO)

 

Jair Bolsonaro apresentou no dia 21 um programa para Maduro nenhum botar defeito. Negação da legitimidade de oponentes, tolerância ou encorajamento à violência e propensão a restringir as liberdades civis são 3 dos 4 principais indicadores de pretendentes a ditadores, segundo o livro “Como as Democracias Morrem”. O quarto, a rejeição das regras democráticas, foi exemplificado com o vídeo em que o filho sugere fechar o STF. Aos que votam em Bolsonaro temendo uma Venezuela, tenho uma má notícia.

Julio  Cesar Magalhães de Oliveira,  professor de história antiga na USP (São Paulo, SP)

 

O professor Luiz Roberto Lopes, da Unicamp, tem toda a razão: pouco se tem visto análises de um possível futuro governo do PT. Tendo em vista as últimas promessas de campanha de Haddad, de no primeiro dia de governo aumentar o salário mínimo acima da inflação, inclusive para aposentados, aumentar o Bolsa Família em 20% e reduzir o preço do gás para R$ 49 em todo Brasil, essa análise seria muito interessante. Quem pagará essa conta? Já assistimos a esse filme antes.

Rolf Jentzsch, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

 

O Partido dos Trabalhadores, com todos os seus erros, e foram muitos, jamais atentou contra o espírito democrático de nosso povo, jamais atacou minorias. A encruzilhada é cruel, porém nos deixa opções. Não pode ser o voto em branco. Desta vez, só pode ser PT.

Orlando Gomes de Freitas, advogado (São Paulo, SP)

 

Por que temer Bolsonaro? Deixemos o homem assumir e mostrar a que veio. E, se não der certo, podemos tirá-lo da Presidência, como fizemos com Collor e Dilma. Ou acham que ele será mais autoritário do que um petista seria?

João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)

 

Vivi a ditadura. Lembro-me dos que iam depor e desapareciam. Meu filho apanhou na rua porque estava com um grupo de estudantes pedindo democracia. Foi no dia em que completou 18 anos. Houve muitas desgraças causadas pela ditadura. Não posso aceitar o capitão, suas falas são assustadoras.  

Maria Terezinha Fontana dos Reis (São Paulo, SP)


Universidades, Justiça e polícia

Não tem justificativa! Querem calar as vozes contrárias ao autoritarismo. Protesto contra o fascismo só ofende quem defende o fascismo. A população não é fascista e saberá dar a resposta adequada, ampliando a democracia, o antídoto contra o veneno.

Celso Acacio G. de Almeida (Campos dos Goytacazes, RJ)

 

Aluno só deve entrar em universidade se for para estudar. Universidade não pode ser terra sem lei, baderna, local de diretório político.

Henrique Miranda (São José dos Campos, SP)

 

Impedir manifestações em um espaço público, como são as universidades públicas, não tem outra classificação que não censura. Qual será o próximo passo, sermos presos por discordarmos?

Diemerson Silva (São Paulo, SP)

 

Universidades aparelhadas pela esquerda resistem a cumprir a lei eleitoral e tentam ganhar a eleição no grito, descumprindo a legislação. A lei é igual para todos.

Andre Marinho (Itumbiara, GO)


Imprensa

Expresso a minha total solidariedade à Folha diante dos ataques e ameaças feitos por Bolsonaro. A imprensa livre é o esteio da democracia. Os ataques ao jornal representam um ataque ao Brasil e à sua jovem democracia. Aos democratas, cumpre defendê-los.

Cesar Callegari (São Paulo, SP)

 

Como deputada estadual eleita, professora e, principalmente, cidadã, solidarizo-me com a Folha pelas ofensas desferidas contra jornalistas e contra o próprio jornal por conta de sua cobertura das eleições. A democracia tem na liberdade de imprensa um de seus pilares de sustentação. Quem a ataca mostra sua índole autoritária e seu desprezo pelo Estado de Direito e pela política como arena capaz de mediar os diferentes pontos de vista.

Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)


Xinjiang


Em relação à posição do ministro conselheiro da embaixada da China no Brasil, Qu Yuhui, é importante pontuar que sua narrativa mascara um dos mais absurdos episódios de violação de direitos humanos desde a Segunda Guerra. Ao chamar de “medidas preventivas” contra o terrorismo, ele esconde a brutal repressão e política de assimilação da comunidade uigur em Xinjiang. Informações coletadas pela Unpo afirmam existir pelo menos um milhão de uigures em campos de concentração.

José Ananias Souza Lopes (São Paulo, SP) e Fernando Burgés (Bruxelas, Bélgica)


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