'Bolsonaro está alinhado com os anseios da sociedade', afirma leitor

Candidato do PSL e Fernando Haddad disputam o segundo turno da eleição presidencial

Segundo turno

Cheguei a temer a eleição em primeiro turno de Jair Bolsonaro. Não é que meu voto seja de Fernando Haddad, mas considero positivo o embate no segundo turno. Agora, esperamos que o candidato do PSL compareça aos debates e esclareça melhor suas posições e programa de governo, assim como o do PT. E espero as entrevistas dos dois candidatos nesta Folha.

Cleide Santaella Vivaz Oliveira (São José dos Campos, SP)

 

Concordo com Joel Pinheiro da Fonseca na coluna “Candidatos, venham a nós”. Não vou me deixar pressionar para escolher um dos dois candidatos, que refletem os extremos em que a sociedade brasileira acabou se dividindo. Discordo de toda a agenda econômica do PT de Haddad, assim como discordo de Bolsonaro em questões importantes, como democracia, religião e costumes. Sou eleitora sem voto.

Marina Moraes Abreu Ferreira (São Paulo, SP)

 

Graças ao Nordeste a democracia saiu fortalecida, ao nos proporcionar a oportunidade de conhecer melhor o plano de governo dos candidatos, principalmente do que está liderando o pleito. Espera-se que neste segundo turno temas como educação, saúde, direitos trabalhistas e segurança pública, entre outros, ganhem relevância na agenda dos candidatos.

Erivan Santana (Teixeira de Freitas, BA)

 

Jair Bolsonaro não teria obtido todo esse sucesso se não estivesse alinhado com os anseios da sociedade, que está cansada da corrupção, da insegurança, dos serviços públicos ineficientes e da acentuada queda do padrão de vida. O que assistimos foi a um posicionamento do eleitor contra o que está vigente.

Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

 

A população precisa acordar para os sérios riscos pelos quais passa a nossa democracia. De um lado, temos Haddad, que representa a democracia, com todas suas mazelas, mas a democracia. Do outro, um candidato que representa o atraso (“Antissistema contra antiexploração”, de Alberto Carlos Almeida).

Marcos Medeiros (São Paulo, SP)

 

Votei em Ciro Gomes no primeiro turno. Por quê? Porque sou de esquerda, mas não sou lulista. Não fiz “votos” de fidelidade a nenhum movimento religioso. O PT, por sua visão egocentrada, afundou o movimento das esquerdas brasileiras. Para a legenda, é ela ou o dilúvio (“PT, volte a ser digno da hora”, de Celso Rocha de Barros).

Francisco Pucci (Curitiba, PR)

Paulo Guedes

Não voto no Bolsonaro, por motivos éticos. Anularei meu voto. Mas torço muito para o Paulo Guedes, que, quem sabe, fará mudar imagem que tenho do capitão reformado. Estou pagando para ver e na torcida para irmos para a verdadeira economia de livre mercado, que nunca tivemos (“Guedes viveu mudança radical em Chicago”).

Edson da Silva Matos (Macaé, RJ)


PSDB

Tenho sugestões a Geraldo Alckmin, que está naufragando politicamente, assim como seu partido: 1) apoiar  Haddad, explicitando que é a única forma de defender a democracia; 2) não aceitar nenhum cargo, pelo menos por ora; 3) fundar um partido como o mais respeitado líder da centro-direita.

Mônica Jacques de Moraes, médica (Campinas, SP)

 

O PSDB tirou a máscara. Vários de seus integrantes mostraram a quem serviam, e não era ao povo. Estão parecendo mais o MDB. Seus eleitores estão vendo isso e debandando. Se quiserem sobreviver, reúnam-se, estruturem-se e sejam fiéis à sua base primária de conteúdo. Caso contrário, serão só um rio que passou pela vida de muitas pessoas e deixarão saudades.

Luiz Carvalho (Brasília, DF)

Ditadura militar

Meus parabéns ao excepcional e inatacável artigo “Ditadura e revisionismo”, de autoria de um coletivo formado por homens e mulheres que engrandecem o ser humano. Com certeza eles descreveram apenas verdades puras que lhes ensinaram a vida e experiência. Observa-se a comprovação de como a ignorância é atrevida. Há advertência aos perigos que nos rondam. 

Eurico de Farias Reis, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

 

Ao nomear a tomada de poder pelos militares em 1964 de “movimento”, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, não revisou a história. O ministro apenas deixou livre a interpretação: para uns, revolução; para outros, golpe ou quartelada.

José Eduardo Cavalcanti (São Paulo, SP)

 

O texto “O nome das coisas e o reizinho mandão”, do antropólogo Gustavo Pacheco, exemplarmente leva o leitor a revisitar dois clássicos da literatura “infantil”. Porém, o artigo pega carona na genialidade de Ruth Rocha para conduzir o leitor a uma reflexão sobre declarações importantes: ao maquiar a mensagem, trocando o nome das “coisas sérias”, engana-se, corrompe-se. Um texto e tanto para ser incluído na consciência do eleitor.

Maria Pereira (Cruzeiro, SP)


Semáforos

A CET esclarece que a fiação do semáforo da av. Brasil foi alvo de vandalismo, que afetou o cabeamento subterrâneo (“Tempo ruim apaga semáforos em São Paulo"). Portanto, a nota oficial e a declaração dos técnicos citados falam sobre o mesmo problema. Os equipamentos voltaram a funcionar às 16h. Já o semáforo da r. Augusta com a al. Jaú esteve apagado por falta de energia e voltou a funcionar assim que a concessionária restabeleceu o sistema. A CET não foi questionada sobre esse cruzamento para poder dar as explicações corretas.

Eduardo Guedes, coordenador de imprensa da CET

Resposta da jornalista Bianka Vieira  - A reportagem questionou a CET por email e conversou com técnicos da companhia no local.


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