No domingo (7), a esquerda tinha a possibilidade de dar uma resposta aos recentes erros da direita. Mas não. Escolheu abraçar velhos dogmas. O centro também não se salva. Em vez de se unir e viabilizar um candidato moderado, optou por ficar em cima do muro e, na reta final, dispersou-se. Voltamos à estaca zero, com a esquerda e a direita puxando o cabo para o lado de cada uma. Dessa forma, nunca sairemos do lugar.
Richard Tomal Filho, advogado (Curitiba, PR)
Onda conservadora, não... Fica melhor onda renovadora.
Fábio Nogueira (Itajubá, MG)
Fernando Haddad (PT), aproveite a oportunidade e diga que reconhece os erros cometidos pelo seu partido. Anuncie que lutará incansavelmente contra a corrupção, que respeitará a Constituição, que não vai aparelhar a máquina estatal e cuidará das contas públicas. Diga que governará com a sua consciência, não com a de um mentor preso. Ajude os democratas a ter uma opção e, sobretudo, ofereça-nos uma porta de saída ao fascismo emergente e ao populismo indigente.
Walter Roberto Correia, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP (São Paulo, SP)
Sou baiano e sou Jair Bolsonaro (PSL). Minha Bahia não está desconectada do país. Compartilhamos um destino comum. Devemos deixar de lado as mazelas do subdesenvolvimento e da corrupção (“Varridos do mapa”, de Vinicius Mota).
Francisco Henrique Dias (Campo Alegre de Lourdes, BA)
O PSDB era uma alternativa de esquerda moderna, porque conjugava atender interesses das minorias com uma agenda econômica mais liberal. Foi derrotado por não ter se posicionado como oposição real ao PT e pelo radicalismo do PSL, cuja agenda econômica é em parte uma incógnita. Agora, como o PT não fez qualquer autocrítica quanto ao aparelhamento da administração pública conjugada à corrupção e a sua política econômica fracassada, não é opção (“Para entender o tsunami”, de Marcus André Melo).
Denise Grecco (São Paulo, SP)
Todo petista deveria, obrigatoriamente, ler o texto “A catástrofe que se anuncia”, de Ruy Fausto, para tomar consciência (tardiamente, talvez) dos graves erros cometidos pelo partido, que ameaçam nos lançar nas trevas e truculência da era Bolsonaro. O futuro do país encontra-se ameaçado.
Maria Esther Fernandes (Ribeirão Preto, SP )
O texto de Ruy Fausto é perfeito. De pleno acordo. E, por favor: integrantes do PT foram presos. Pagaram o que devem e o que não devem. O que é que se quer mais? Agora, como diz o articulista, o que pode ser feito é admitir erros e se compromissar com acertos. Levar rigorosamente a sério o laço com a democracia e com a atitude limpa, em todos os campos. Responsabilidade, cabeça aberta e tocar adiante o melhor programa. E braços abertos para Ciro Gomes.
José Fernando Marques (Distrito Federal, DF)
Eleição para o Legislativo
É uma ofensa o fato de Tabata Amaral, uma jovem brilhante, estar em companhia dos demais nomes da lista de eleitos para a Câmara dos Deputados. Parabéns, são jovens como você —desde que não mude e trilhe pelo caminho do ódio e da intolerância— que poderão fazer um Brasil melhor.
Antonio Ribeiro (São Paulo, SP)
Mais fragmentado, mais fisiológico. Negociações no varejo. Nova política? Cada vez mais velha (“PSL, de Bolsonaro, pula de nanico a 2ª bancada da Câmara”).
João Jaime de C. Almeida Filho (São Paulo, SP)
Houve um contragolpe duro para os tucanos [na Assembleia Legislativa de São Paulo]. Mas isso é a democracia; vamos restaurá-la juntos.
Antonio Catigero Oliveira (São Paulo, SP)
Quero cumprimentar a Folha pela reportagem extremamente oportuna acerca do funcionamento das urnas eletrônicas e de sua blindagem contra fraude. Neste momento delicado, é importantíssimo contrapor informação de boa qualidade a fake news que visam desmoralizar o processo eleitoral.
Francisco J. B. de Aguiar (São Paulo, SP)
Crônicas
Agradeço a Sérgio Rodrigues pela alegria que me proporcionou ao indicar o Portal da Crônica Brasileira (“Rubem Braga para presidente”). Retornei ao tempo em que as lia e recortava. Um presente.
Maria Victoria Fontan (Curitiba, PR)
Gostaria de parabenizar o colunista pela valiosa dica sobre o Portal da Crônica Brasileira. É claro que em um momento difícil como o que vivemos não podemos ficar alheios à realidade cotidiana. Porém, é sempre bom se deparar com “janelas revigorantes para além da realidade imediata”. Ler textos escritos há 20, 30 anos que nos transmitem ideias atuais revela muito o valor das crônicas.
Guilherme Frederico Hernandes (Curitiba, PR)
O Ranking Universitário Folha precisa de urgente adequação de seus critérios ou fontes de dados. Por exemplo, há várias edições do RUF numerosos cursos de odontologia não recebem qualquer nota no critério “avaliação de mercado” (36% da avaliação) —prejudicando seu resultado final. Terão sido esses cursos avaliados e verdadeiramente considerados estéreis, ou foram apenas negligenciados pelos avaliadores? A qualidade editorial da Folha não é compatível com tal dúvida.
Sérgio Vitorino Cardoso, professor associado da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
Resposta da jornalista Sabine Righetti Seguindo metodologia consolidada em rankings internacionais como o QS, o indicador de mercado do RUF 2018 considera a opinião de 5.793 empregadores consultados pelo Datafolha em 2015, 2016 e 2017 sobre preferências de contratação. A amostra é representativa para o país nas 40 carreiras avaliadas pelo ranking. Cursos que não tiverem menções estatisticamente relevantes na pesquisa não pontuam nesse quesito.
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