Imprensa cumpre seu papel ao investigar os fatos, diz eleitor de Bolsonaro

Críticas à isenção de FHC e à postura de Roger Waters também foram temas de cartas dos leitores

Eleições presidenciais

Discordo de quem manifestou indignação em relação à reportagem (“Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”, Eleições 2018, 18/10). Ora, a Folha publicou um texto baseado em fatos. Graças à liberdade de imprensa tudo o que ocorre às escuras vem à luz. Ou será que, se não fossem as reportagens investigativas, teríamos descoberto quem é quem neste país? Continuem apontando o dedo da verdade ou da dúvida para direita, esquerda ou centro. Nós, que precisamos saber das coisas, agradecemos. Só mais uma coisa: não sou jornalista ou político; e sou eleitor do Bolsonaro.

Maury de Camargo Segui (Touros, RN)

 

Quero cumprimentar efusivamente  Patrícia Campos Mello pela reportagem “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp” e expressar-lhe toda a solidariedade pelos ataques criminosos que ela vem sofrendo pelos partidários do candidato neofascista.

Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos no governo Fernando Henrique, 2011-2012 (São Paulo, SP)  

 

 O imperdível Vladimir Safatle nos alerta sobre o incontrolável desejo de ruptura com tudo o que aí está, mesmo que isso propicie o retorno à pior tradição autoritária (“Um governo de milícias”, Ilustrada, 19/10). Trata-se de um fantasioso ideal de um pulso forte que seja capaz de moralizar o Estado. 

Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

 

Da sincera opinião de quem vota nulo, ambos os lados têm as mesmíssimas características: patrulhamento e retrocesso. Como não conseguimos nenhum nome de centro?

Otavio Paiva (Juiz de Fora, MG)

 

Não votei no Lula, mas em 2002, quando ganhou, disse a mim mesmo: vamos ver o outro lado, vamos ver como se comportará. Os políticos antigos mereciam perder e ir para o chuveiro.  Mas o “ungido” entrou e se uniu ao que tinha de pior. Agora o povo quer mudar de novo —muito rapidamente, concordo— e não quer radicalizar, quer virar a página vermelha que o PT manchou. É pedir demais?

Euzir Baggio (Curitiba, PR)

 

Quem vai, então, parar Bolsonaro? Fácil! Uma megaonda dos democratas brasileiros aos 45 minutos do segundo turno com um golaço de três dedos, em curva, na gaveta. Será um vitória histórica! Torcedores do Democrata Futebol Clube festejarão como nunca por todo o Brasil (“Quem vai, então, parar Bolsonaro?”, de Fernando Bizarro, Eleições 2018, 19/10).

José Antônio do Carmo (Niterói, RJ)

 

A Folha tem trazido textos muito bons sobre as eleições, mas o “Surpreendente? É evidente que não!”, da arquiteta Lucy Nassar Ferreira Leite (Tendências/Debates, 19/10) superou todas as leituras. Disse tudo, todas as verdades. Com muita clareza expôs as razões pelas quais estamos sem opção no segundo turno. Análise perfeita.

Eva Aparecida Frozel de Camargo (Campinas, SP)

 

Obrigado, Ruy Castro, por mais esta deliciosa crônica (“Fake news”, Opinião, 19/10). Seus textos são o pedaço mais saboroso do jornal.

Milton Mattiazzo Medina (Carapicuíba, SP)
 


Roger Waters
É incrível como uma pessoa de fora consegue visualizar o que a maioria se recusa a enxergar. Sou sua fã pela perseverança em fazer um mundo melhor.

Maria Cristina Medeiros (Brasília, DF)

 

Roger Waters é um bom músico, mas não sabe o que fala. Deveria se restringir à música.

Silvio Luiz dos Santos Knapp (Rio de Janeiro, RJ)


PSDB 
ACM Neto foi brilhante na entrevista, só se esqueceu de um detalhe: Alckmin nunca poderia ter tentado manter dois palanques em São Paulo, com Márcio França e João Doria. Ali começou a sua derrota (“Tucanos não trabalharam, e derrota de Alckmin foi desastre, afirma ACM Neto”, Eleições 2018, 19/10).

Luiz Alberto Rassi (Goiânia, GO)

 

Acredito que muitos brasileiros estejam decepcionados com a isenção de Fernando Henrique sobre o segundo turno. É inconcebível que nosso presidente por oito anos, criador do Plano Real e pensador ativo sobre a situação do país, aja com displicência e pouco caso em um momento crucial da democracia.

Daniel Marques, historiador (Virginópolis, MG)

 

Sinceramente não vejo o que o apoio de FHC pode alterar nestas eleições. Serviria apenas para sua própria história e dignidade, e para continuar apoiando a democracia.

Vera Bonadio (Marília, SP)


Doria e França
Quando um candidato tenta a todo momento colar o seu adversário ao PT e se associar à onda Bolsonaro, em vez de apresentar suas propostas, é um ato falho. Mostra que não confia em sua força política e na honestidade de suas ideais (“Debate com Doria e França tem ataques pessoais e acusações sobre PT e traição”, Eleições 2018, 19/10).

Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)


Presidência da Câmara 
Total acordo (“‘Manter Maia à frente da Câmara seria ruim’, afirma campeã de votos”, Eleições 2018, 18/10). Não tem o menor sentido manter o Rodrigo Maia. Tem de mudar tudo para reforçar a mudança. São novos tempos.

Regina Ulhôa Cintra (São Paulo, SP)


Maconha 
A glamorização da maconha decorre justamente da proibição. Quando um adolescente perceber que a avó dele fuma a erva, legalizada, certamente esta não terá o apelo transgressor para que ele a consuma (“Cannadabis”, de Hélio Schwartsman, Opinião, 19/10).

Fernando Monteiro (São Paulo, SP)

 

Sou a favor da liberação. Parabéns, Canadá. Não uso, mas a liberdade do cidadão está acima de tudo (“Canadá é o segundo país do mundo a legalizar maconha”, Mundo, 17/10).

Alan Moacir Ferraz (São Paulo, SP)
 

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