O Revalida é essencial, diz leitor sobre prova exigida por Bolsonaro

Médicos de Cuba e Brasil apresentam desempenho similar no exame

MAIS MÉDICOS

Sobre “Médicos de Cuba e Brasil têm desempenho similar em prova exigida por Bolsonaro”, o Revalida é essencial. Por outro lado, quem nos protege dos médicos mal formados por aqui em faculdades caríssimas de baixo nível? Por que não tornar obrigatório um exame de ordem tipo OAB? O Cremesp já tem, mas o corporativismo do MEC não permitem que se torne obrigatório para exercício da profissão.
Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)

 

O título é tendencioso, pois esconde o verdadeiro motivo da baixa aprovação. O nível das escolas médicas fora do país consegue ser pior do que o das nossas. Provas são necessárias para salvaguardar nossa população. Após a abertura indiscriminada de escolas médicas caça-níqueis se mostra urgente também aplicação de prova interna.
Homero Rodrigues (Recife, PE)

 

É muito conveniente criticar o programa Mais Médicos e defender os argumentos do presidente eleito quando se tem uma carteirinha de plano de saúde e o hospital onde ser atendido pode ser escolhido.
Osmar Rodrigues (Poá, SP)

 

A luta de Bolsonaro não é pelo bom desempenho dos médicos. Ele vive um pânico esquizofrênico contra a esquerda. Para ele. os médicos cubanos são agentes infiltrados de Fidel para fazer a grande revolução. 
Édison Gonçalves (São Paulo, SP)

 

Sobre “Bolsonaro sem médicos”, de Hélio Schwartsman,a solução é a carreira federal para médicos. Será que é tão difícil entender? Por que não faltam juízes, promotores e delegados nesses rincões? Chega de visão ideologizada. Resolvam o problema de forma inteligente.
Marcia F Silva (Lauro de Freitas, BA)

 

No Mais Médicos, a lei foi rigorosamente seguida. Os médicos foram contratados para atuar em locais e situações específicas. No Brasil, os médicos, ao se formar, podem trabalhar em postos de saúde sem fazer residência médica. Para cada situação de trabalho há uma exigência específica. Ninguém exigiu Revalida para médicos de outros países que trabalharam no Mais Médicos. Xenofobia, por acaso, em relação aos médicos cubanos?
Beatriz R. Alvares (Campinas, SP)

 

Para que um sistema de atenção primária à saúde funcione são necessárias ferramentas diagnósticas e não só médicos. É fundamental um sistema de referência e contrarreferência eficiente regionalizado em que a informatização seja bem planejada e funcionante. E que cada município tenha um gestor de saúde bem articulado com o governo estadual.
Flávio José Mendes Vitola (Porto Alegre, RS)


DIAS MELHORES

A reportagem de Ricardo Kotscho “Médico negro desafia a própria mãe e vira raridade na periferia” informa que o médico Roberto Jaguaribe trabalha e mora em Cidade Tiradentes. Esse bairro também tem uma história de superação notável: em 1998 registrou 124 homicídios e em 2017 foram 14 casos ou 5,9 mortos por 100 mil habitantes, menos da metade do índice de Florianópolis. Queda de 88,7%. As condições dos 234.822 habitantes do bairro não diferem muito dos moradores da Rocinha ou de Fortaleza, mas têm uma fração da violência deles.
José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de segurança pública (São Paulo, SP)


LULA

Acho muito engraçada e leviana essa simpatia que sentimos por pessoas que caem em desgraça (“Lula envelhecido impressiona e tribunais voltam a discutir prisão domiciliar”). Será que alguém pensa em quantos foram prejudicados em decorrência das ações praticadas por esses indivíduos? Ninguém pode falar que ele não está sendo bem tratado, mas alguma coisa do que significa estar preso ele tem que experimentar.
Luiz Fernando Garcia (Assis, SP)

 

O artigo 103 da Lei da Execução Penal diz que o preso deve ficar perto do convívio dos seus familiares. Será que não acharam um presídio em São Paulo que ficasse mais próximo dos filhos e netos de Lula? Uma questão legal e humanitária.
Edmundo José Santiago (Alagoinhas, BA)

 

Lula roubou dinheiro público e isso é o mais grave. Além disso, se ele não mostrasse sinais de desgaste e sofrimento, de nada valeria o castigo que lhe foi imposto pela prisão.
Samuel Gueiros Jr (Santarém, PA)

 

Moro no Brasil há anos, mas não sou brasileiro. Escuto que Lula roubou bilhões, que ele e os filhos são bilionários etc. Os governos do PT cometeram graves erros. No entanto, não me parece que os outros partidos e os outros políticos fossem e sejam melhores. Esse ódio tão profundo e enraizado contra esse homem, me parece francamente exagerado.
Paolo Sarzi (Franca, SP)


GOVERNO BOLSONARO

Erika Marena, que comandará o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) - Pedro Ladeira/Folhapress

Não dá para entender a indicação de Erika Marena por Moro (“Moro terá ex-delegada da Lava Jato em equipe; Valeixo deve dirigir PF”). A delegada da PF teve atuação arbitrária e injusta na condução da operação que levou ao suicídio o reitor Cancellier. Além disso, tomou medida autoritária e persecutória contra professores que participavam de ato em defesa da memória do ex-reitor. Moro não tinha um nome melhor?
Fabiana Tambellini  (São Paulo, SP)

 

Assino a Folha há 30 anos, mas nos últimos meses está difícil ler o jornal: o editorial, praticamente todos colunistas e até a seção de quadrinhos são dedicados a atacar o presidente eleito Bolsonaro.
Fabiano Roman Albuquerque (São Paulo, SP)


PALMEIRAS

Conselheiro vitalício do Palmeiras, lastimo as reportagens “Clube já pagou neste ano R$ 15 milhões a empresários” e “CBF ignora maior parte de comissões pagas pelo Palmeiras”, que tiveram por objetivo desestabilizar o clube. Não vejo ilícito em nada do que o jornalzão publica. Sugiro que a Folha publique quadro explicativo e comparativo dos gastos de outros grandes clubes brasileiros.
Vittorio Alessandro E. Pescosolido (Curitiba, PR)


CONSCIÊNCIA NEGRA

Um dos obstáculos para que luta do povo negro seja respeitada continua sendo a ideologia da democracia racial —principal combustível do racismo velado na sociedade brasileira—, que, apesar de desmontada muitas vezes, continua presente. Nesse sentido, paralelamente à implementação de políticas públicas, a superação das desigualdades raciais deve passar por uma batalha efetiva pela educação das futuras gerações, mudando consciência e desmanchando ideologias que negam o racismo. 
Paulo Fernando Campbell Franco, professor de história (Santos, SP)


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