'Achista, futuro governo Bolsonaro quer mudar uma tradição', diz leitor

Alinhamento aos EUA é uma das principais diretrizes diplomáticas da próxima administração

Brasil e EUA

Relações internacionais são complexas e o próximo governo é muito “achista”. O Brasil, desde a ditadura militar, negocia com todos —árabes e judeus, soviéticos e americanos— sempre pondo o interesse nacional acima de ideologias, mesmo nos anos de Guerra Fria. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, quer mudar uma tradição brasileira e não sei se isso será bom (“66% são contra Brasil privilegiar os EUA”).

Ediney Fortes do Prado (São Paulo, SP)

 

Ressalvados os interesses internos e a soberania, se eu fosse do governo brasileiro, simplesmente plugaria o país na tomada dos Estados Unidos. Só tem a ganhar.

Euzir Baggio (Curitiba, PR)

 

Não participei da pesquisa feita pelo Datafolha, mas endosso a conclusão. Sou favorável a nenhum alinhamento automático, apenas negociações contínuas em favor do interesse e segurança nacionais.

Alexandre Zaporoszenko Cavazzani (Maringá, PR)

Movimentações atípicas

Se “faz dinheiro”, Fabrício Queiroz não precisaria do empréstimo de R$ 40 mil que Jair Bolsonaro alegou ter feito para justificar o cheque entregue à mulher dele (“‘Sou um cara de negócios, faço dinheiro’, afirma ex-assessor de Flávio Bolsonaro”).

Marco Antonio Zanfra (Florianópolis, SC)

 

Para a maioria dos brasileiros que acreditou no “mito” Bolsonaro, talvez a versão de Queiroz para a movimentação atípica em sua conta bancária seja plausível. Mas, para as pessoas que não acreditam em coelhinhos da Páscoa e outras fantasias, a história é de doer. Risível para dizer o mínimo.

Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)


Camisetas com frases

Desnecessárias as atitudes da futura primeira-dama e do filho de Bolsonaro (“Michelle e Eduardo Bolsonaro vestem camisetas com mensagens”). Fica cada vez mais claro o ódio que trazem dentro de si, com o qual pretendem governar o Brasil. Anote aí: os próximos quatro anos serão governados à base do “é culpa do PT”. Sim, porque, diante da incompetência, eles se defendem atacando. Torço para que dê certo, porém eles dão sinais de que não dará.

Mauro José Cavaletti (Monte Alto, SP)

 

Alguém precisa urgentemente avisá-la que a campanha acabou. Lula está preso, merecidamente, e a juíza fez certo ao delimitar a “atuação” do ex-presidente. Mas morre aí. Não cabe esse tipo de manifestação tacanha, rancorosa e vingativa por parte de uma futura “primeira-dama”. Quer causar? Vista uma camiseta com uma frase de efeito em defesa de algum ideal nobre. Mostre alguma grandeza, ainda que puramente midiática. Dê-se ao respeito!

Mauro Leo Silva (Curitiba, PR)


Imprensa

É tal o despreparo do novo presidente que a Folha, um dos bons e poucos meios de comunicação, passou a ser uma espécie de oásis nos quais há vida inteligente e preocupada com o destino do país (“A Folha de Bolsonaro”). Espero que jornalistas com a força do Janio de Freitas nos ajudem a sobreviver ao presidente eleito e seu séquito.

Ricardo Teixeira Marinho Costa (Jundiaí, SP)


Crítica

Absurda e ridícula a comparação feita por Benett entre o ataque a Bolsonaro e o impeachment de Dilma Rousseff. Inoportuno, de mau gosto e fora de momento. Seria importante a Folha estabelecer critérios e revisões para evitar desgastar a credibilidade do jornal.

Carlos Eduardo Cunha (São Paulo, SP)

Encarceramento

Concordo com ressalvas com o texto “Bandidos fora da cadeia”, de Hélio Schwartsman (Opinião, 26/12). Há de existir uma forma de punição, sim. E, caso nenhuma outra for encontrada, a prisão é melhor do que nenhuma punição. Também há o outro lado: quem foi vítima do delito merece ver o malfeitor sendo punido. Como a população pode confiar em um sistema se ela não tem a sensação de que quem o roubou (ou coisa pior) recebeu uma punição pelo menos compatível?

Rodrigo Uchoa (Brasília, DF)

 

Dia após dia, o dinheiro público banca a transformação de milhares de jovens em agentes e soldados do crime organizado dentro das prisões. O jovem entra amador e sai profissional: eis uma escola “pública” que funciona muito bem. Fica o exemplo para quem acha que não se investe em educação neste país.

Waldo Assahi (Rio de Janeiro, RJ)


Governo Temer

Parabéns, Antonio Delfim Netto, penso exatamente igual ao senhor (“Temer, missão cumprida”). A história dará o devido valor ao presidente Michael Temer. Rodrigo Janot será o único responsável por ter impedido a tão esperada reforma da Previdência. Só pensou em si e nos holofotes e esqueceu o Brasil.

Beatriz Pisetta (Foz do Iguaçu, PR)

 

O bolo cresceu e ficou na mão de “meia dúzia”. Na Presidência, Michel Temer fez as reformas que penalizam das pessoas que já pouco têm e fez aumentar o bolo das que já se lambuzam em privilégios. Nada a comemorar nestes pesados dois anos do golpe.

Marluce Martins de Aguiar (Vitória, ES)

Reformas

Todo governo pretende ser reformista, mas todos se tornam conformistas ou, o que é pior, deformistas (“Bolsonaro é Collor 2.0?”, de Marcus André Melo). Não se iludam, senhores, pois nenhum governo tem o condão de fazer o que quer —pode, no máximo, melhorar questões pontuais. Michel Temer, por exemplo, não fez reformas, mas deformas. Quanto ao futuro governo Bolsonaro, das duas uma: ou será conformista, ou será deformista.

Sandro Oliveira de Carvalho (Curitiba, PR)


Obra 

Foi uma alegria enorme saber pelo colunista Alvaro Costa e Silva que o romance “O Silêncio da Chuva”, de Luiz Alfredo Garcia-Roza, um dos mais brilhantes e criativos autores da literatura brasileira e infelizmente ainda pouco conhecido do grande público, vai virar filme). Recomendo seus livros, capazes de fazer leitores correrem a livrarias e sebos. Suas obras são para “devorar”.

Vera Lucia Godoi, fotojornalista  (Belo Horizonte, MG)


Acidentes

Muitos motoristas enxergam o trânsito como uma arena para provar sua superioridade em relação aos outros. Nesse processo, a sinalização passa a ser mera decoração das ruas e estradas. Como a educação de trânsito é falha, a única solução é praticar uma fiscalização ostensiva e com tolerância zero para qualquer infração (“Acidentes custam 3% do PIB ao país”, de Yussif Ali Mere Jr.).

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

Boas-festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Votorantim, Pinacoteca, Instituto Igarapé, Sofia Carvalhosa Comunicação, Agroin Comunicação, Planin, Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), Machu Picchu Brasil e Ulisses Nutti Moreira e família (Jundiaí, SP).


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