Natal de leitores da Folha teve princípio de discussões, mas no fim reinou a paz

Relatos mostram que festas acabaram bem

Natal dos leitores da Folha transcorreu em clima cordial
Natal dos leitores da Folha transcorreu em clima cordial - Josep Lago/AFP

Em um ano tão polarizado como este de 2018, a Folha perguntou a seus leitores como foi a ceia de Natal. Houve discussões ou tudo transcorreu em clima cordial?

Confira as respostas:

Os militantes de esquerda que ainda restam na família estão evitando discussões. O Natal foi tranquilo. Lógico que os eleitores do PT da família não resistiram e falaram do Queiroz. Mas fizemos uma lista dos roubos e falcatruas do PT em 13 anos de desgoverno e a paz voltou. A lista de negociatas ilegais do PT é grande e cresce todos os dias, e isso ajuda a manter a parte esquerda da família no seu canto. Enquanto a liderança do PT for a mesma não teremos mais porque discutir em casa. Afinal esses líderes estão todos super sujos. Difícil defender gente assim. Feliz Natal Folha.

Rodrigo Cavalcanti
Engenheiro
Uberlândia, MG

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Nosso Natal transcorria na mais santa paz embora minha família seja polarizada. Uma ala evangélica absolutamente certa da capacidade de Bolsonaro e uma ala jovem convicta que seu voto no PT foi a última tentativa de conter a extrema direita conviviam pacificamente mastigando seu naco de peru e falando amenidades. Eu quebrei o silêncio. Fiz uma piadinha com meu irmão, bolsonarista convicto, porém sem nunca perder o humor, e desencadeei um começo de discussão (considero PT e Bolsonaro ruins). Mas graças ao bom Deus fomos todos rápidos em encher a boca de panetone e recuperar a neutralidade. Quase estrago o Natal.

Marta Matui,
Publicitária
São Paulo, SP

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Sobre minha ceia de Natal: Foram todos bons equilibristas, com raros escorregões. Uma alfinetada na ‘mídia comprada’, um tira-gosto do sobrinho imitando o #elenão com maestria e gente que não apareceu nem deu desculpa, pois foi autoexplicativo! No Natal, família contextualizada como a minha debate por conta da arrecadação de grana pelas instituições religiosas e talvez nesse papo a gente perceba que a manjedoura hoje esteja na cracolândia, pois falamos do @spinvisivel e o sucesso das suas seguidas ações de crowdfunding.

Claudia Immezi Alvarenga
Administradora de empresas
São Paulo, SP
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Sou assinante Folha/UOL desde 1988. Nosso Natal começou dia 21/12, onde reuni 15 pessoas, todos de esquerda, para uma paella de confraternização. Muito especial. Já o Natal, passamos com minha cunhada na Praia Grande (SP), em seis pessoas, todas contra o Bolsonaro. Logo, tudo harmônico. Esperamos um 2019 difícil para esquerda e vamos continuar somente nos reunindo em grupos da mesma afinidade. Feliz Natal e um 2019 de resistência a Folha e seus funcionários.

Maurício Nalin
Rio Claro, SP

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