'Jair Bolsonaro faz declarações estapafúrdias', afirma leitor

Presidente eleito disse que 'não podemos salvar o Brasil matando idoso'

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Futuro da Previdência

Fico impressionado com a família Bolsonaro (capitão reformado e seus filhos). Ou eles não descem do palanque ou não têm conhecimento dos graves problemas que devem ser enfrentados. O presidente eleito faz declarações estapafúrdias, querendo, com isso, afirmar que está pensando em proteger os menos favorecidos. Nós não queremos essa proteção, pois a reforma da Previdência deve ser feita para salvar as finanças do país, enfrentando o privilégio do funcionalismo público (“Retórica e realidade”, de Alexandre Schwartsman).

Ruy Humberto Godoy de Mesquita (Jaboatão dos Guararapes, PE)

 

A reforma da Previdência não deve ser truculenta a ponto de quebrar as finanças dos mais velhos (velhinhos) que estão para se aposentar. É a isso que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, se refere. Para os mais velhos deve haver regras de transição, para os mais novos (novinhos) há tempo para cada um planejar melhor a sua aposentadoria. 

Silomar Pertile (Caxias do Sul, RS)

 

Preocupa-me o modelo de capitalização que funciona como uma poupança, no qual acumula-se um montante até atingir a aposentadoria. Logo, requer que o contribuinte seja capaz de separar uma parte de seus ganhos para investir na futura aposentadoria. Para uma parcela da população, o salário termina antes do fim do mês e recorre-se a créditos para cobrir o buraco. É um modelo bom para países nos quais a renda é boa e bem distribuída. No nosso caso, será uma tragédia para a parcela mais vulnerável.

Said Abou Ghaouche Netto (São Paulo, SP)

Patrões brasileiros

Jair Bolsonaro diz que “é horrível ser patrão no Brasil”. Imaginem, então, como é ser empregado. O que dá para perceber é que cada um —Legislativo, Executivo e Judiciário— olha só para o próprio umbigo. Se o deles estiver salvaguardado, está tudo bem (“‘É horrível ser patrão no Brasil’, diz eleito ao criticar a lei trabalhista”).

Juliana Fajardo Silveira (Juiz de Fora, MG)

 

Resta saber se será levado em consideração como é ser trabalhador no Brasil. Ou alguém acredita que trabalhadores e empregadores estão em pé de igualdade dentro do ambiente de trabalho, por exemplo? É necessário ser mais objetivo e apontar quais os direitos que estariam em excesso para gerar mais empregos no país. Apontar isso de maneira genérica parece-me imprudente e leviano.

Juan Luis Tardio Rojas (São Paulo, SP)


Presidente em campo

É preocupante o nível dos assessores de Bolsonaro no quesito imagem, ao deixá-lo entregar a taça do Brasileiro ao Palmeiras vestindo uma camisa do time com os logos de uma financeira e de uma faculdade. Poderiam ter confeccionado uma especial com o nome dele nas costas, com o número 17 e sem marcas comerciais. Começaram mal.

Claudio Viveiros (São Paulo, SP)

Moro e Lorenzoni

A parcialidade de Sergio Moro, que até então permanecia como uma suspeita, confirma-se com o caso Onyx Lorenzoni (“O novo figurino de Moro”, de Bruno Boghossian).

Antonio Flavio M. Galvão (Maceió, AL)

Mais Médicos

A fala da funcionária do Conasems atesta o quanto é complicado alocar médicos brasileiros produtivos para o programa (“Funcionária fala em ‘lixo’ no Mais Médicos e provoca crise”). Eis a prova de que a estratégia dos médicos cubanos estava correta, pois estes se submetiam aos mais distantes locais com dedicação plena à saúde pública. Pelo andar da carruagem, muitos locais ficarão sem médicos. Com a palavra, o presidente eleito, que resolveu quebrar o programa Mais Médicos.

José William (Fortaleza, CE)

 

A funcionária só falou verdades. O corporativismo do CFM (Conselho Federal de Medicina) não contribui em nada para a melhoria do atendimento à população, muito pelo contrário.

Denise Messer (Rio de Janeiro, RJ)

 

Parece que o futuro ministro da Saúde está começando a entender o motivo da vinda de médicos cubanos para o país. A realidade é diferente das notícias do WhatsApp (“Muita calma”, de Mônica Bergamo).

Regina Mello (Rio de Janeiro, RJ)

Crítica a ministro do STF

O advogado não praticou crime ao dizer que determinado tribunal “é uma vergonha”, pois só pessoa física poderia ser vítima de uma suposta injúria, que fere o íntimo [sentimento] do ser natural ou agride a honra subjetiva (“Advogado é levado à PF por criticar ministro em voo”). Espantosa é a disseminação do autoritarismo personalista pelo universo jurídico. Será que alguém também pode ser detido ao dizer que a Câmara de uma cidadezinha “é uma vergonha”? Ora! Por que um órgão público haveria de ter tratamento privilegiado? 

Silvestre S. Machado (Medina, MG) 

 

O ministro Ricardo Lewandowski, no mesmo dia em que teve um artigo publicado na Folha citando a Declaração Universal dos Direitos do Homem, abrangendo, segundo ele, “as franquias essenciais para uma convivência minimamente civilizada entre as pessoas” (“Democracia na atualidade”), ameaça de prisão advogado que publicamente manifesta vergonha pelo Supremo que temos. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Luciano Amaral, advogado (São Paulo, SP)


Protesto na França 

Como no Brasil, mais da metade do preço do combustível na França se deve a impostos. Fala-se de crise da democracia representativa tal como a que ocorre no Brasil. Fato é que, lá como cá, o povo carrega em seus ombros um Estado pesado demais, que os representantes não conseguem ou não querem domar.

José Guilherme Beccari (São Paulo, SP)

Corrupção no Rio de Janeiro

Ruy Castro, parabéns pela coluna “Um buraco de 1 bi e meio”. O prejuízo e o atraso que esses corruptos causaram ao Rio de Janeiro e ao Brasil são incalculáveis. Por que digo isso? Imagine a revolta dos familiares que perderam seus parentes por falta de atendimento médico e de remédio, as crianças que deixaram de se alfabetizar por falta de escolas e professores? O total de 197 anos de prisão é pouco.

Antenor Baptista, advogado (São Paulo, SP)


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