'Reinvenção da roda administrativa só serve como bravata eleitoral', diz leitora

Nos primeiros nove dias como presidente, Bolsonaro voltou atrás em ao menos nove decisões

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Governo Bolsonaro 

A reinvenção da roda administrativa proposta pelo governo Bolsonaro só serve como bravata eleitoral. A máquina burocrática precisa de estabilidade e de gestores que saibam lidar com sua complexidade. O colunista Bruno Boghossian foi feliz em apontar os erros inaugurais deste governo, e espero que saibam aprender com eles (“Apagão gerencial”).

Claudia Roveri (Blumenau, SC)

 

Concordo com o ponto central da coluna, mas a comparação final é um tanto arriscada. Não há dúvida de que estão cometendo um monte de trapalhadas e devem rever isso para evitar que o governo vá por água abaixo. Porém, o caso das decisões tomadas no apagar das luzes do governo Temer é coisa mais séria. Não são meras trapalhadas, mas decisões e decretos que talvez não estejam plenamente de acordo com a lei, digamos assim.

Daniel Caetano (Rio de Janeiro, RJ)

Embraer e Boeing

Parabéns pela decisão (“Bolsonaro anuncia que não vetará fusão da Embraer com a Boeing”). Chega de o governo se intrometer em negócios privados apenas por causa de uma suposta “soberania nacional”. A Embraer está fazendo um ótimo negócio. Caso fosse vetado, ela sucumbiria lentamente por conta da concorrência. Que venham inovações, novos modelos de negócio e mais geração de riqueza.

Eduardo Leivas Bastos (Novo Hamburgo, RS)

 

Aposentadorias

Doença é uma vicissitude, e não é opcional. Diante disso, é extremamente desumano e tacanho avaliar excluir o afastamento por doença do cálculo da aposentadoria, quando se leva em consideração a existência de privilégios para juízes, militares e políticos. É mesquinharia demais escarafunchar os parcos benefícios da Previdência Social (“Governo estuda excluir afastamento por doença de cálculo da aposentadoria”).

Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

 

O governo Bolsonaro não pode ceder a pressão de nenhuma categoria. Ou fazemos agora a necessária reforma na Previdência e retiramos todos os privilégios, reafirmando que todos somos iguais perante a lei, ou este será somente mais um presidente que não cumpre seu compromisso com o povo.

Luiz Claudio Zabatiero (São Paulo, SP)


Armas

A exemplo do que ocorre com o automóvel, é indispensável que o usuário tenha recursos para a aquisição da arma, treinamento e licenciamento de manuseio e que seja consciente das possíveis consequências decorrentes da sua má utilização. É preciso voltar ao tempo em que o criminoso tinha temor de a possível vítima estar armada (“Bolsonaro deve assinar decreto antes do dia 22”).

Dirceu Cardoso Gonçalves (São Paulo, SP)


Multa anulada

Se a Folha houvesse dedicado, diariamente, meia página para esmiuçar o cotidiano dos envolvidos na Lava Jato como ora o faz com o presidente Bolsonaro, certamente em muito teria contribuído para impedir o descalabro em que nos encontramos (“Ibama anula multa por pesca irregular de Bolsonaro e ação volta à estaca zero”). Ainda há tempo, Folha, visto que a vasta maioria ainda permanece no poder.

Toyomi Araki (São Paulo, SP)


Brasil e Venezuela

Se a Folha escreve “ditador Maduro” em um título (“Ditador Maduro toma posse, acusa oposição e chama Bolsonaro de fascista”), deveria também escrever “ultradireitista Bolsonaro”, uma vez que o brasileiro já defendeu em rede nacional, ao vivo, um dos maiores torturadores da história do país. Bolsonaro não é apenas Bolsonaro.  

Alberto Villas (São Paulo, SP)

 

Hoje, tenho orgulho de ter votado em Bolsonaro. Não concordo com algumas coisas que ele propõe em seu governo. Contudo, o país não compactuará com a ditadura venezuelana, que desgraçou sua população.

Denilson Teixeira dos Santos (São Paulo, SP)

Voto secreto

É um acinte contra toda a população a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o voto secreto nas eleições da presidência na Câmara e no Senado. Certamente se espera julgamento oposto no plenário. Mas, mesmo com a possibilidade de deliberação diversa futuramente, o veredito já perdeu o “bonde da história”. Esse julgamento já maculou a memória do Supremo para toda a sua existência.

João Coelho Vítola (Brasília, DF)

 

O que é mais importante e parece que ninguém reparou é o fato de que elegemos nossos representantes e eles votam “secretamente”. Como poderemos avaliar a responsabilidade e a fidelidade aos programas partidários e campanhas se quem é eleito para nos representar age secretamente? Mude-se a regra com urgência. Vai se apequenando o STF, se é que ainda há escala para isso.

Felicio Antonio Siqueira Filho (São José do Rio Preto, SP)


PSDB

A carta do deputado Cássio Navarro sobre o artigo de Andrea Matarazzo (“#SPabandonada”) é apenas um amontoado de mágoas. O que o deputado não faz, mas deveria fazer, é uma autocrítica sobre a incompetência das administrações municipais, incluindo as do PSDB. Sugiro ao deputado que dê uma voltinha na Chácara Santo Antônio, na zona sul paulistana. Ficará extasiado com a quantidade de buracos, ou “covas”, que assolam nossa região.

Mário Rubial Monteiro (São Paulo, SP)


Concessão da Rio-Santos

Se João Doria acha que a mera privatização da Rio-Santos resolverá o problema de fluidez do trânsito, sugiro que dê uma olhada no que ocorre na Tamoios, há algum tempo “concessionada”. Qualquer incidente no trecho de serra provoca quilômetros e horas de tráfego parado. Sem contar o absurdo de, no trecho duplicado, ter limite de 80 km/h, apesar de os indefectíveis pedágios e radares estarem a postos em tempo integral (“Governos Bolsonaro e Doria iniciam plano para concessão da Rio-Santos”).

Caetano Brugnaro (Piracicaba, SP)


Teorias conspiratórias

Pobre Brasil. Quem poderia imaginar que nossa educação, bilhete para o futuro, poderia piorar mais ainda? Neste país, infelizmente, o poço não tem fundo (“A ciência e a magia”, de Claudia Costin).

José Paulo Teixeira (Rio de Janeiro, RJ)
 


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