Regras rígidas da reforma da Previdência mostram fragilidade de Bolsonaro, afirma leitor

Mudança de atitude em relação a 2018 e protesto de servidores com altos salários são alvos de críticas

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Reforma da Previdência
Inadmissível o presidente criticar veementemente a proposta do governo Temer ao estabelecer idades mínimas para aposentadorias em 2018 e agora no seu governo adotar as mesmas e até piores regras na reforma da Previdência (“Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro endurece regras para todos os trabalhadores”, Mercado, 21/2). Isso mostra a fragilidade do mandatário-mor do país e revela a tibieza de seus atos. Não é possível confiar nele nem em seus ministros envolvidos em processos judiciais.
Helio de Almeida Rocha (Piracicaba, SP)

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Em todos os países em que se deu essa aposentadoria por capitalização se viu o aumento do suicídio entre idosos, maior desigualdade social, roubo a fundos de pensão, levando milhares à pobreza na velhice. Até no Japão, vemos notícias de que os idosos estão cometendo crimes para serem presos e assim sustentados, pois não têm mais dinheiro e não querem ser estorvo!
Brites Delane Gomes dos Santos (Salvador, BA)
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Essa discussão não deveria nem começar, caso tivéssemos uma Justiça que optasse por cumprir a lei em vez de “interpretar” em causa própria para descumprir a Constituição, que é bem clara: ninguém pode ganhar acima do teto. Portanto salários acima de R$ 39.300,00 são inconstitucionais (“Servidores com altos salários ameaçam ir ao Supremo contra alíquota de 22%”, Mercado, 22/2). Falta exemplo.
Roberto Foz Filho (Jundiaí, SP)

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Se a reforma é boa para a nação, então, por que não tratam a discussão com a população de forma respeitosa? Coloquem também pessoas da oposição nas discussões, diante das câmeras, pois o que está ocorrendo é manipulação e a crueldade de sempre, ou seja, um montão de bem-nascidos, porta-vozes do poder econômico, apresentam-se como comentaristas para enganar o povo. Não existe o contraditório?
Claudio L. Rocha (São Paulo, SP)


Demissão de Aloysio Nunes
Esse claro exemplo mostra a diferença entre o Doria e o Bolsonaro: Bolsonaro demite e se indigna. Na gestão João Doria, problema de natureza ética é resolvido em menos de 24 horas (“Investigado pela Lava Jato, Aloysio Nunes pede demissão do governo Doria”, Poder, 19/2).
Eider da Costa Santos (Brasília, DF)
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Apesar de eu ser crítico ao senador Aloysio pela sua atitude quando da eleição da presidente Dilma, devo admitir que ele mostrou desprendimento e coerência ao se afastar do governo para não macular quem o indicou. O contrário do Bebianno, que saiu rosnando e que vai atingir lá na frente seu desafeto Carlos.
Alvaro Castro e Souza (Londrina, PR)


Higienópolis e crianças de rua
País dos preconceitos de nível máximo: a tal elite não consegue conviver com “gente diferenciada”, só quando vai a Nova York, mesmo tendo de tirar os sapatos no aeroporto JFK (“Justiça nega a shopping de SP aval para apreender crianças de rua”, Cotidiano, 22/2).
Roberto de Lima Cruz (São Paulo, SP)
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Se os ilustres deuses imortais desse bairro conseguiram que uma estação de metrô fosse construída longe de seus palácios para ficarem longe da “gente diferenciada”, eles têm certeza de que conseguem qualquer coisa.
Marcos Antonio Braga (São Paulo, SP)


Venezuela
A Venezuela fechou  a fronteira entre seu país e o Brasil e mobilizou tropas para a fronteira (“EUA pressionam Brasil a usar força militar em operação na Venezuela”, Mundo, 21/2). Nada disso estaria ocorrendo se o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) respeitasse o art. 4º da Constituição, nos incisos IV – não intervenção (em outros países) e VII – solução pacífica dos conflitos. A equivocada ideologia fundamentalista do chanceler pode levar o país a uma guerra inútil.
Manoel Messias Borges de Araujo Filho (Rio de Janeiro, RJ)
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Os americanos vão criar muitos incidentes para provocar a guerra, financiando mercenários venezuelanos dispostos a qualquer provocação. Paremos a guerra!
Nestor Bercovich (Florianópolis, SC)
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Incompreensível a atitude deste filhote de ditador... Massacrar o próprio povo... E, pior, com respaldo internacional (“Militares da Venezuela abrem fogo contra opositores e matam 2 perto da fronteira com o Brasil”, Mundo, 21/2).
Ezio Alves Moreira (São Paulo, SP)

Soldados venezuelanos impedem a passagem na fronteira entre Brasil e Venezuela, em Pacaraima (Roraima)
Soldados venezuelanos impedem a passagem na fronteira entre Brasil e Venezuela, em Pacaraima (Roraima) - Ricardo Moraes/Reuters

Haiti
Parabenizo a Folha pelo texto bem informativo sobre o Haiti (“Haiti volta a mergulhar em onda de violência”, Mundo, 18/2). Um dos países mais pobres do planeta, mas esquecido! Vive momentos de guerra interna, com o povo passando fome, falta de serviços e atendimentos básicos, consequência de governo corrupto. Vamos ajudar o Haiti!
Ana Maria C. de Araújo (São Paulo, SP)


Protestos antissemitas
Os atos violentos na França preocupam os que defendem a democracia e respeitam as leis. Os coletes amarelos iniciaram protesto contra políticas do presidente Emanuel Macron, que descambaram para a violência e um inexplicável antissemitismo (“Milhares protestam contra antissemitismo na França”, Mundo, 20/2). Cemitérios judaicos foram vandalizados, lojas de judeus foram pichadas, como no nazismo, e o filósofo Alain Finkielkraut foi atacado de forma covarde. Não podemos tolerar isso. 
Luiz Kignel,presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Manifestantes em protesto contra antissemitismo em Lille, na França
Manifestantes em protesto contra antissemitismo em Lille, na França - François Lo Presti/AFP


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A propósito de “Milhares protestam contra antissemitismo na França” (Mundo, 20/2), vejo que, por um lado, não aprendemos nada com a nossa história e repetimos os erros do passado e, por outro, que há esperança do aparecimento de um mundo melhor. Como a liberdade, a civilização não é dádiva e precisa de esforço continuado para se manter viva. Uno-me aos que se opuseram a uma minoria intolerante: #EuTambémSouJudeu.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)


Licenças na Ceagesp
A Folha publicou denúncias sobre loteamentos ilegais na Ceagesp (“Comerciantes denunciam cobrança de propinas por licenças na Ceagesp”, Cotidiano, 15/2). O texto só não diz que os sindicatos envolvidos não têm os devidos registros no Ministério do Trabalho. Desde o governo Temer, fazem trambiques lá. Mas agora parece que os trabalhadores representados por outros sindicatos e que atuam nos boxes estão envolvidos. O Sindbast informou o Ministério Público da corrupção. Quem está no esquema ocupa cargo de confiança e chegou até lá por nomeação política.
Enilson Simões de Moura, presidente do Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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