'Prisão do ex-presidente Michel Temer foi breve', afirma leitor

Juiz federal mandou soltar o emedebista, o ex-ministro Moreira Franco e mais 6

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Executivo e Legislativo

O Congresso está exercendo seu papel de equilibrar o poder. Resgatar a proposta de reforma previdenciária de Michel Temer seria uma forma de mostrar ao governo que o Parlamento pode assumir as rédeas deste cavalo desgovernado que se tornou o Brasil (“Contra Bolsonaro, centrão quer resgatar reforma de Temer”).

Luis Wagner Ferreira Guimarães (Natal, RN) 

Não deixa de ter certa razão o presidente Jair Bolsonaro ao afirmar, em relação ao projeto de reforma da Previdência, que a parte dele está pronta e que agora cabe ao Congresso fazer a sua. Se o sistema fosse puro, caberia a cada congressista votar em conformidade com suas convicções ou, em última hipótese, por troca de apoio. Porém o que se faz é pôr o presidente da Casa na linha de frente para negociar favores, perpetuando o famigerado toma lá dá cá do qual o Brasil precisa se livrar.

José Antônio Santos Farina (Poços de Caldas, MG)

Que este governo está errando mais que acertando é fato. No entanto, ainda é muito cedo para falar em fim de governo. Antes de qualquer coisa, devemos ver se será aprovada ou não a reforma da Previdência (“Bolsonaro termina o mandato?”, de Hélio Schwartsman).

Elias Marinho (Brasília, DF)

Ministério da Educação

Uma área tão prioritária e que precisa de mudanças estruturantes é prejudicada pela troca de gestores e pela revogação de medidas, que jamais deveriam ter sido tomadas se tivessem sido discutidas com profissionais competentes e sem viés ideológico (“Governo revoga portaria que suspendia avaliação de alfabetização por dois anos”). O presidente Jair Bolsonaro precisa tomar uma decisão urgente em relação ao MEC: substituir o titular. Ele não mostrou a que veio e tem causado muito desgaste para a imagem do governo.

Elisabeth Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

Já faz muito tempo que o Ministério da Educação é uma piada. Basta analisar os índices educacionais para ter ideia do baixo rendimento de alunos. Se começar a mudar já, levaremos uns 40 anos para atingir níveis razoáveis. Pobre Brasil, tão rico e tão pobre de ideais.

Luiz Wagner di Palma (São Paulo, SP)

Merenda 

Diferentemente do mencionado no texto “Doria demite 3 por carne de frigorífico interditado na merenda”, gostaria de esclarecer que todos os contratos foram assinados anteriormente à notificação de suspensão dos frigoríficos e, após a suspensão, nenhum produto foi comprado. Os produtos entregues foram produzidos antes da suspensão, conforme laudos da Anvisa e Mapa. Como já informado pela própria Secretaria da Educação, toda a carne distribuída não oferece risco à saúde dos alunos.

Júlio César Forte Ramos, ex-coordenador de Infraestrutura e Serviços Escolares da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Resposta da jornalista Angela Pinho - Como informa a reportagem, a empresa NS Alimentos teve atividades suspensas em 30 de janeiro. Ainda assim, firmou em 11 de fevereiro contratos com a Secretaria da Educação no valor de R$ 7,9 milhões.


Libertação de Temer 

A questão maior não é se Temer e outros são culpados. O mais importante, mesmo que isso cause desagrado pessoal, é sempre ter como princípio que, para fazer cumprir a lei, estão proibidos mecanismos policiais e/ou judiciais que descumpram a lei. Isso se chama Estado de Direito (“Juiz solta Temer e diz ter de respeitar garantias mesmo sendo a favor da Lava Jato”).

Fábio Siqueira (Uberaba, MG)

É incrível como Lula é perseguido pela mídia e pelo Judiciário descaradamente e sua liberdade nunca vem. A prisão de Temer e outros envolvidos foi breve, o que nos passa uma sensação de impunidade. A narrativa de injustiça contra o ex-presidente petista ganha mais força.

Paulo Sérgio Cordeiro Santos, advogado (Curitiba, PR)

A fotografia de Mauro Pimentel na primeira página desta terça-feira (26) está fantástica! Os perfis hitchcockianos, o gradil vazado... Muito filosófica! Parabéns ao fotógrafo e à Folha.

Letícia Moreira Dias Kayano (São Paulo, SP)

1964

As únicas “comemorações” devidas são as de luto (“Bolsonaro determina ‘comemoração devida’ dos 55 anos do golpe militar”). Luto por essa triste página da história de nosso país e pelo momento atual, em que algumas pessoas exibem com orgulho sua ignorância e simpatia por torturadores e assassinos. Tristes, tristes páginas da história do nosso país, ontem e hoje. Lamentável.

Luciene Costa de Castro (Niterói, RJ)

De certo modo, não se pode pôr na conta das Forças Armadas essa comemoração. Se for por ordem do presidente, elas são obrigadas a cumprir, mesmo reconhecendo a irrelevância da coisa e o que tal ato poderá causar.

Mauro Sergio Apolinário (Niterói, RJ)


Bancada do PSL

A situação é mais séria do que se imagina ​(“Refém das redes sociais, bancada do PSL vira problema para Bolsonaro”). Um Parlamento com pessoas despreparadas vai nos levar a caminhos perigosos, talvez ao caos. O pior: não podemos fazer nada. A esperança é que uma minoria mais sensata e experiente possa levar esse barco, hoje à deriva. E o Executivo está pior ainda, nas mãos de pessoas que deveriam estar em qualquer lugar, menos no comando do país.

Antônio Carlos de Luca (Balneário Arroio do Silva, SC)


Facebook e Google

Belo texto o de Nizan Guanaes (“Vendendo a alma de graça”). O duopólio é mais do que absurdo. As empresas exploram os usuários, em nome da gratuidade eterna. Os órgãos reguladores têm mais é que fiscalizar mesmo.

Adailton Alves Barbosa (Itú, SP)

Não estou vendendo a minha alma. Não vejo problema algum na coleta de dados pelo Google e pelo Facebook. O que é inaceitável é a tentativa de regular essas empresas, cobrando multas bilionárias e obrigando-as a compartilhar dados. Os meus dados eu compartilho voluntariamente. Já os reguladores querem meter o nariz naquilo que não lhes pertence.

Marco Aurélio Torres Antunes (Porto Alegre, RS)


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