Leitor diz que Bolsonaro humilhou Joaquim Levy e que saída foi ato honroso

Atitude do presidente em relação a Moro e reforma da Previdência são alvos de críticas

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Joaquim Levy
O que Bolsonaro fez com Joaquim Levy, presidente do BNDES, foi humilhá-lo em praça pública. Um estudante de administração aprenderia, em qualquer manual, regras de liderança e tomadas de decisão de forma sensata e civilizada. É mais grave ao tratar-se de um presidente. O pedido de demissão de Levy foi a saída honrosa que lhe restou. 
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)

Joaquim Levy, que pediu demissão do BNDES após críticas do presidente Jair Bolsonaro
Joaquim Levy, que pediu demissão do BNDES após críticas do presidente Jair Bolsonaro - Ricardo Moraes - 14.mai.2019/Reuters

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Bolsonaro perde espaço no seu governo e cria factoides para estar na mídia (“Bolsonaro ameaça demitir Levy do BNDES e diz estar ‘por aqui’ com gestor”, Mercado, 16/6). A atenção se volta para Congresso, que assumiu a reforma da Previdência.
João Hurtado (São Paulo, SP)

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Já que Bolsonaro está tão nervoso: Cadê o Queiroz? E o laranjal?
Mirella Kold (Guapiaçu, SP)
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O presidente disse que “governo é assim, não pode ter gente suspeita”. Meus Deus! Esse presidente tem um pino a menos. O que faz no governo o ministro do Turismo? 
José Valter C. Aristides (Colombo, PR)


Mensagens vazadas
Moro perdeu a credibilidade, sim (“Não existe confiança 100%, afirma Bolsonaro sobre Moro”, Poder, 15/6). Sabemos o que o Judiciário pode fazer a alguém se desejar. Agora imaginem, se fazem isso a um ex-presidente, o que seria possível fazer a você e mim (meros mortais)?
Reinaldo Telles (Porto Feliz, SP)

O presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ministro Sergio Moro
O presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ministro Sergio Moro - Andre Coelho - 11.jun.2019/Folhapress


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Bolsonaro sempre exaltou a tortura como forma de obtenção de informações, confissões ou provas. É coerente, pois, ele achar normal que violações das leis sejam coisas mínimas e desculpáveis. Mesmo se praticadas por um juiz. É desalentador que, até aqui, o peso da responsabilidade da Presidência não o levou a refletir e mudar. 
Fidelis Marteleto (Rio de Janeiro, RJ)
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Tenho 62 anos e nunca vi no Brasil alguém ser incriminado e condenado por vazamento ilegal.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)


Usina de crises
Bolsonaro insiste em ganhar espaço no governo. Não se acostumou que não é deputado. Pensa e age como deputado. Pensa que o país é uma tribuna da Câmara (“Guedes ataca relatório, Maia rebate e diz que governo é ‘usina de crises’, Mercado, 15/6).
Filipe AJ Diwan (São Paulo, SP)


Reforma da Previdência
Se aliviar para policiais e outros do funcionalismo, tem que aliviar para vigilantes, trapezistas de circo, motoboys, motoristas de Uber e outras profissões perigosas. Funcionários públicos já têm privilégios demais. Esses outros nem têm estabilidade (“De 49 deputados federais da comissão, 23 apoiam nova versão da reforma da Previdência”, Mercado, 16/6).
Colombo Melo (Aracaju, SE)
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A reforma deveria começar por Legislativo, Judiciário e Forças Armadas. Não sendo assim, torço para que não seja aprovada de jeito nenhum.
Ricardo Andrade (Brasília, DF)


Torresmo viralizado
Isso deseduca os leitores (“Torresmo de bar na Grande SP viraliza e atrai multidão”, Cotidiano, 16/6). Há mais de 30 anos aconselho pacientes a abolir gorduras saturadas pela associação comprovada com a gênese da aterosclerose e suas consequências, como infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico. 
Marcus Flavius Medeiros Magliano, médico cardiologista (São Paulo, SP)


Tendências / Debates
A nova diretora do Centro Cultural São Paulo, Erika Palomino, escreveu que a instituição, graças à sua gestão, saiu de um estado de “letargia”. Morei dez anos em frente ao CCSP, de 2006 a 2016, e posso dizer que a última coisa de que se poderia chamá-lo é de letárgico. Fui frequentador assíduo de suas sessões de cinema, vi peças, shows musicais, exposições, com as filas para entrar nos finais de semana. Não sei de que letargia ela fala. 
Alexandre Carvalho (Registro, SP)


Indefinição no Mais Médicos
Cláudia Collucci aborda a criminosa destruição do Mais Médicos cubanos (“Cidades desenham programas para substituir Mais Médicos”, Cotidiano, 15/06). Criminosa também foi a Demissão Voluntária na USP, implantada em 2014/15 pelo ex-reitor Marco Antonio Zago, que resultou no “Menos Médicos” no HU da USP, causando a desassistência de meio milhão de usuários SUS no Butantã e prejudicando a formação de estudantes.
João Zanetic, professor sênior do Instituto de Física da USP (São Paulo, SP)

UBS da terra indígena de Massacará, em Euclides da Cunha, que sofre com a falta de médicos desde a saída dos profissionais cubanos
UBS da terra indígena de Massacará, em Euclides da Cunha, que sofre com a falta de médicos desde a saída dos profissionais cubanos - Adriano Vizoni - 30.nov.2018/Folhapress
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