Tabata expõe partidos que submetem correligionários a votos de cabresto, diz leitora

Deputada do PDT votou a favor da reforma da Previdência e contrariou orientação partidária

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Tabata Amaral

Creditava aos partidos um espaço democrático, em que não havendo a construção de consensos, ao menos haveria o fator convencimento para converter um determinado tema em posição partidária com vistas ao melhor para o Brasil. No entanto, a deputada expõe partidos intransigentes, autoritários que parecem submeter seus correligionários a "votos de cabresto" ("Além das amarras ideológicas"), velha prática nefasta que foi presente nos rincões sob a tirania de coronéis.

Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)

De boas intenções o inferno está cheio. É o caso de Tabata Amaral, que não entendeu o básico: partido obviamente tem "amarras ideológicas". O partido expressa uma forma de pensar em soluções para um país. Quem vota no partido acredita nas soluções chamadas "programa partidário". Quem não concorda vota em outro. Se ela não concorda com o programa do PDT, que vá para outro. A tese dela só enfraquece os partidos, na contramão do que a nossa democracia mais carece: o fortalecimento deles.

Sergio Leopoldo Rodrigues (São Paulo, SP)

A jovem deputada tem um enorme potencial que o PDT e Ciro não têm ("Após troca mútua de afagos, votação sela fim da lua de mel entre Ciro e Tabata"). Quanto mais batem nela, mais ela cresce na admiração dos cidadãos independentes e livres de cangas sectárias.

Aluizio A. de Barros (São João del Rei, MG)

Tabata Amaral e Ciro Gomes - Divulgação e Jarbas Oliveira/PDT

Tabata de fato responde ao movimento chamado Acredito. Utilizou Ciro e o PDT apenas para ter acesso ao Fundo Partidário e tempo de TV. Só votei nela porque ela era 12. Se não, não teria meu voto. Precisamos banir a falcatrua da vida política, senão o Brasil nunca será nada.

Rodrigo Ribeiro (São Paulo, SP)


Governo Bolsonaro

Bolsonaro tem um comportamento bem característico e compatível com sua vida pública ("Se está sendo criticado, é sinal de que é a pessoa adequada, diz Bolsonaro sobre Eduardo"). Era óbvio que iria ter nepotismo. Usar a máquina pública em prol de seus qualificados, experientes e competentes filhos é algo compatível com a ética particular de certos populistas.

Denise Vargas (Brasília, DF)

As pessoas que criticam Bolsonaro por indicar seu filho para a embaixada americana também jogaram pedras no enriquecimento duvidoso dos filhos de Lula? Quem critica Dallagnol por automarketing para palestrar Brasil afora também questionou as palestras de Lula?

Helena Kessel (Curitiba, PR)


Advogados públicos

Repudiamos a informação de que verba honorária a procuradores do estado de São Paulo representa "penduricalho" ("Dodge faz ofensiva contra pagamento de honorários a advogados públicos"). Dentre integrantes das carreiras jurídicas essenciais à Justiça, são os que têm menor remuneração, e as parcelas recebidas, inclusive os honorários de advogado, são submetidas ao teto. Não recebem além do limite constitucional e a sistemática vige há 45 anos, com farta jurisprudência do próprio STF.

Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo, presidente da Apesp (Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo)


Educação

Na cabeça de um esquerdista, quanto mais se gasta, melhor ("Governo corta repasse para educação básica e esvazia programas"). Certamente eficácia é uma palavra inexistente em seu vocabulário. Considerando a péssima qualidade de nossas escolas, talvez fizesse sentido reduzir a carga horária, mas exigindo qualidade. Certamente teríamos menos analfabetos funcionais.

Hildebrando Teixeira (Piumhi, MG)

Creche municipal em São Paulo - Zanone Fraissat - 2.jul.19/Folhapress

Faz parte do projeto de desmonte da educação para atender o obscuratismo pentecostal e os interesses financeiros de empresários do setor. Os ricos irão pagar escolas particulares ou homeschooling. Escolas confessionais devem ganhar espaço financiadas por dízimos e isenção de impostos para dar conta do proselitismo. Os pobres são apenas um detalhe.

Samuel Correa Duarte (Grajaú, MA)


Fiscalização no trânsito

Não existe indústria da multa; existem, sim, sempre os mesmos que querem transgredir as leis ("Maioria se opõe a plano de Bolsonaro para o trânsito, mostra Datafolha"). Não só a multa é necessária, mas também tirar os maus motoristas das ruas e das rodovias. Um choque de civilidade.

Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)

Quem apoia radares nas estradas não dirige por elas. Os radares, traiçoeiras armadilhas, são instalados só com a finalidade de esfolar [os motoristas com] multas. Só por milagre se consegue escapar deles.

José de Sousa Santos (Teresina, PI)


De volta do futuro

O notável e respeitado físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, no artigo "De volta do futuro", fez relatos do que imagina que seriam os extratos de jornais de 2033. Pena ele não ter feito as mesmas projeções em 2003, imaginando o que seriam os anos seguintes. Será que acertaria?

Gilson Alberto Novaes (Santa Bárbara d'Oeste, SP)

Ilustração Cesar Habert Paciornik
Cesar Habert Paciornik

Cerqueira Leite sonha um futuro tétrico para o Brasil para 2033. Discorre um pensamento em que o momento político brasileiro levará o Brasil à ruína. Interessante observar que seus sonhos coincidem perfeitamente com a Venezuela atual, do ditador Nicolás Maduro. Tudo o que prediz para o Brasil é realidade naquele país.

Ari Pires de Aguiar (São João da Boa Vista, SP)


Flip

Na era na qual ofender jocosamente professores universitários causa frisson, talvez Amyr pudesse ter usado professores pedantes ("Devemos levar antas que dão aula na USP para aprender saber tradicional, diz Klink"). Para elogiar o saber tradicional e outros saberes, não é preciso desqualificar o acadêmico, que tem longa história construindo conhecimento. É deplorável a ênfase que o jornalismo atual dá para essas frases.

Frederico Firmo (Florianópolis, SC)

Amyr Klink, na Flip - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Lufada de brisa inspiradora essa onda de resgate da ancestralidade por alguém como Amyr Klink. Admiração e respeito ele conquistou por seus feitos magníficos enfrentando o pélago, precisamente, por sua humildade diante da natureza e dos saberes dos povos e culturas originários. A academia deveria ouvi-lo com atenção e respeito.

Marcia Novaes Guede (Salvador, BA)

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