Para leitor, fala de Major Olímpio mostra a catástrofe ideológica em que estamos

Senador do PSL disse que é preciso se adaptar ao 'estilo do chefe'

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Governo Bolsonaro
A afirmação do Major Olímpio, líder do PSL no Senado, para quem “cada um tem que se adaptar ao estilo do chefe, não o contrário”, revela bem a catástrofe ideológica em que fomos jogados, na qual um presidente é visto como se vê um general com sua tropa, na caserna, com todo o autoritarismo que marca o “espírito militar”. Ouso dizer ao Major Olímpio que, em uma democracia, é o contrário: o presidente não pode impor ao povo o seu estilo truculento, amoral e irracional.
Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro, RJ)
 

Como votei no Major Olímpio e no capitão Bolsonaro, tenho o direito de discordar de que “cada um tem que se adaptar ao estilo do chefe”. Na minha opinião, o presidente fala demais, diz coisas que não interessam ao país e ofende as pessoas.
Paulo Delabona (São José do rio Preto, SP)

Major Olímpio em sessão especial no Senado, em julho - Geraldo Magela/Agência Senado

O “camarada” Juca Kfouri insiste em fazer uso de sua coluna para expressar suas opiniões políticas. O “gol de Mônica” poderá ser contra assim que forem julgados os outros nove processos contra o senhor Lula.
Antenor Caldeira Filho (São Caetano do Sul, SP)

“Mas, como vivemos sob um sistema em que o presidente da Republica é quase um inimputável, paciência”, escreveu Hélio Schwartsman na coluna de 9/8. Bolsonaro só se sente à vontade sendo Bolsonaro. Com vocabulário e raciocínio pobres, suas falas agridem a imprensa, a academia, a ciência, as minorias, a democracia... Após eleito, continuou como o homem comum do seu núcleo duro de eleitores e não assumiu a Presidência de todos os brasileiros. Quem quase o assassinou foi considerado, por insano, inimputável. Bolsonaro não estaria, por despreparo, sendo desculpado como quase inimputável?
Fidelis Marteleto (Rio de Janeiro, RJ)


Argentina
“A volta de um governo peronista na Argentina não é boa notícia para as exportações brasileiras ao país, segundo especialistas em comércio exterior”, informou reportagem desta Folha. Mas não seria uma boa notícia para a economia argentina?
Agostinho José Soares (Paraisópolis, MG)

Alberto Fernandez, candidato à Presidência da Argentina, durante encontro em Buenos Aires - REUTERS

A vitória da oposição nas prévias na Argentina acendeu um sinal de alerta no Planalto. O presidente Bolsonaro se manifestou, numa clara tentativa de interferência na democracia do país vizinho. Se confirmado, em outubro, o resultado das prévias, o Brasil terá de se adaptar ao novo governo e manter em andamento a relação bilateral. Afinal, o que importa é o bom relacionamento econômico, interessante às empresas nacionais. Tentar interferir no processo é um erro inaceitável.
Willian Martins (Guararema, SP)


Alexandre Frota
Agiu corretamente o PSL ao expulsar o deputado federal Alexandre Frota. Votar contra a reforma da Previdência é votar contra o Brasil. A única punição para parlamentares que traem os seus eleitores virá das urnas. 
Izabel Avallone (São Paulo, SP)

O deputado federal Alexandre Frota, que foi expulso do PSL - Pedro Ladeira/Folhapress

Lula e Bolsonaro
É um acinte comparar o governo de Bolsonaro ao do sentenciado Lula. Um governo corrupto levou o Brasil ao maior esquema de corrupção já visto —inclusive com a condenação do seu chefe maior. O novo governo mostra compromissos com a democracia e com o retorno da estabilidade econômica, principalmente com a aprovação da reforma da Previdência.
Luiz Gonzaga Catelli Jr. (Ribeirão Preto, SP)


Maconha
Concordo com Hélio Schwartsman. Uma coisa é o produto, outra coisa são os princípios ativos. Para exemplificar, cito a bradicinina, um peptídeo fisiológico e farmacologicamente ativo extraído do veneno da jararaca (Bhotrops jararaca). O peptídeo é mundialmente empregado como um anti-hipertensivo. Nenhum médico receitaria a picada de uma jararaca para combater a hipertensão.
Pedro Lithg (Pedro Leopoldo, MG)


Educação
Assim é a informação no Brasil. Milhões de pessoas nas ruas protestando pela educação e você liga a TV e parece que não está ocorrendo nada.
Claudio L. Rocha (São Paulo, SP)

Os manifestantes fazem atos em dias de semana para prejudicar quem não concorda com eles. Isso é privação da liberdade. É crime.
Julio César Cardoso de Matos (Juazeiro, BA)


 


Aquecimento global
João Pereira Coutinho ironizou o movimento criado pela estudante sueca Greta Thunberg, que ressalta a urgência de combater o aquecimento global. Coutinho insiste em acentuar a juventude da ativista como possível fator de sua posição desesperada, mas não percebe que justamente os mais jovens serão os mais prejudicados pelo clima hostil do futuro e que, por isso, veem com terror as previsões dos cientistas. Nós, adultos, não estaremos aqui quando o clima se tornar insuportável.
Murilo César Soares, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp (Bauru, SP)

A estudante e ativista sueca Greta Thunberg em mina de carvão na Alemanha - REUTERS

Violência
No combate a violência, é exemplar a decisão judicial de reintegrar os 11 integrantes do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. O cumprimento das normas legais entre nós é fundamental para que todos os tipos de vulnerabilidades que apresentemos sejam solucionadas.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)


São Paulo, SP
Impressiona como o secretário do Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo fala sobre o Plano Diretor da cidade sem citar que herdou esse plano da gestão anterior, do prefeito Fernando Haddad. Não é novidade. A atual gestão já apresentou a política de redução de danos como se tivesse sido criada por ela. E o governador tem se referido a transferência do Ceasa, da Vila Leopoldina para Perus, como se tivesse sido ideia dele. Não importa. São boas ideias mesmo, que surgiram de uma boa gestão.
Nunzio Briguglio Filho, ex-secretário de Comunicação da prefeitura e assessor de Fernando Haddad (São Paulo, SP)


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