Se o Meio Ambiente pode ser comandado por um réu, por que não o Turismo?, pergunta leitora

O ministro não será exonerado porque deve ter muito a revelar sobre a família diz Marisa Oliveira

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Isonomia
Manter o produtor de laranjas no cargo é questão de isonomia (“Ministro do Turismo é denunciado pelo Ministério Público no caso dos laranjas do PSL”). Se o Meio Ambiente pode ser comandado por um réu, por que não o Turismo?
Delane José de Souza (Belo Horizonte, MG)

Tudo está sendo arranjado para proteção da família. O ministro não será exonerado porque deve ter muito a revelar sobre a família. Cadê os eleitores vestidos de amarelo para defenderem a moral, os bons costumes e o combate à corrupção?
Marisa Oliveira (Curitiba, PR)


E Moro, como um mero subordinado, fica com cara de paisagem. Que fim melancólico o do ex-juiz!
Bruno José Fortes (Teresina, PI)

Normal
A coluna de Claudia Costin desta sexta-feira (“Ninguém é normal”) deve ser lida, relida e difundida. É o que faço. Parabéns, professora.
Carlos A. Idoeta (São Paulo, SP)


Censura
Perseguição ideológica é característica de ditaduras (“Caixa cria sistema de censura prévia a projetos de seus centros culturais”). O problema é que a extrema direita no poder não tem capacidade intelectual de proporcionar algo relevante em nenhuma área.
Luiz Góes (São José dos Campos, SP)

Anticrime
O governo vai gastar nosso dinheiro numa campanha pelo pacote de Moro. Isso é abuso de poder. O governo afronta o Legislativo e o Supremo e desequilibra a disputa, pois quem discorda das medidas não tem o mesmo espaço para o contraditório. Espero que a Justiça suspenda a campanha.
Manoel Messias Borges de Araújo Filho (Rio de Janeiro, RJ)

Bolsonaro e Sergio Moro no lançamento do Pacote Anticrime - Pedro Ladeira/Folhapress

Corrupção não
Discordo de Alfredo Azevedo (Painel do Leitor). Conheço vários auditores que dão duro para cumprir suas obrigações —e são muito bem pagos. Os que levam a sério a profissão têm muitas dificuldades, provocadas até por seus pares, mas não desistem.
Maria Cristina de Castro Cunha (Campinas, SP)
 


Racismo
Ao denunciar o comportamento racista de um colega de trabalho (“Mulher denuncia colega que pediu volta da escravidão”), Eunice Oliveira ainda teve de enfrentar o descaso por parte do seu superior. Embora racismo seja crime inafiançável e imprescritível, práticas racistas ocorrem cotidianamente nos ambientes de trabalho, nas escolas e nas ruas, provando que o país está longe de ser uma democracia racial.
Neusa Maria Pereira Borges (São Bernardo do Campo, SP)

Eunice Oliveira, 30, que diz ter sido vítima de assédio e racismo na empresa onde trabalha, o Club Med - Arquivo pessoal

Escândalo
Quando é que as pessoas vão deixar de lado o clichê “o maior esquema de corrupção da história deste país” quando falam dos governos do PT (“Painel do Leitor”, 2/10)? A história do país é feita de escândalos e teve —e tem— corrupção aos montes. Alguns já revelados são muito mais graves e cínicos do que esse apontado. O que se pode dizer é que esse esquema de corrupção foi o mais investigado e o mais divulgado do Brasil —e isso, diga-se, graças ao governo petista.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Carne
As proteínas da carne foram fundamentais no desenvolvimento do nosso cérebro. Quem critica o consumo de carne expõe um paradoxo, pois só faz tal questionamento porque seu cérebro atingiu um nível de processamento de ideias decorrente da carne consumida por nossos ancestrais.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

O ovo não é mais vilão. A carne também não. Mas a agricultura tradicional, que usa insumos químicos para fertilizar o solo e controlar pragas, ainda é vilanizada. Covardia de quem tem comida abundante e barata, mas não reconhece os benefícios.
Marcelo Bressan (Curitiba, PR)

Mapa do Brasil que se assemelha a um bife
Ilustração de Carvall para a Folha - Carvall

Funarte
Que ingênuo esse Roberto Alvim. Deve ter achado que seria só mais uma picaretagem com a qual já estava acostumado. Não imaginava que estava se envolvendo com coisa pior (“Osmar Terra exonera 19 servidores de departamento de Roberto Alvim”). E agora, será mesmo Fernanda Montenegro a desprezível?
Daniel Liaz (Curitiba, PR)

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A atriz Fernanda Montenegro, ao lançar o livro de memórias “Prólogo, Ato, Epílogo” - Zô Guimarães - 18.set.2019/Folhapress

Saneamento
O diagnóstico do deputado federal Samuel Moreira está completamente equivocado (“Saneamento, a nova prioridade”). Abrir o capital dessas empresas de saneamento significa transformar o serviço público em mera atividade lucrativa. Isso já se mostrou negativo no mundo civilizado, pois, entre 2000 e 2017, 884 serviços foram reestatizados na Alemanha, na França, na Espanha, no Reino Unido e nos EUA, porque as empresas privadas prestaram serviços ruins e não fizeram investimentos, limitando-se a priorizar o lucro. O que é preciso é boa gestão e vontade política.
Arialdo Pacello (Piracicaba, SP)


Facada na Justiça
“Procurador suspeito de atacar juíza será transferido para hospital psiquiátrico”. Deveria ser feito também um ato em solidariedade ao procurador da Fazenda Nacional Matheus Carneiro Assunção. O procurador está claramente doente e necessita do apoio da família, dos amigos e dos colegas de trabalho.
Daniel da Silva Peixoto (Salvador, BA)


Bares e restaurantes
Os guias e textos sobre bares e restaurantes deveriam abordar as relações desses locais com os vizinhos, as licenças de funcionamento, a regularidade sobre o uso de calçadas, os serviços de valets, a destinação dos resíduos e demais itens de compliance. Locais com boa compliance certamente repetem esse padrão no atendimento aos clientes. E os texto deveriam abolir denominações geográficas inexistentes, como “baixo”, pois são “marquetadas” rasteiras.
Jaques Mendel Rechter (São Paulo, SP)


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