Wajngarten vai ser demitido, se demitirá ou n.d.a.?, pergunta leitor

Leitor pergunta: onde estão as manifestações das ruas agora?

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Secom
"Chefe da Secom recebe dinheiro de empresas que o governo contrata" (Poder, 16/1). O secretário Fabio Wajngarten vai se demitir, vai ser demitido ou n.d.a.?
Carlos A. Idoeta (São Paulo, SP)

O chefe da Secom, Fabio Wajngarten, no Palácio do Planalto - André Coelho/Folhapress


O que mais me impressiona é a falta de manifestação dos paladinos da moralidade no país. Onde estão as "ruas"?
Vicente Ferreira (Goiânia, GO)

Não se enganam todos o tempo todo. Agora vamos ver como serão a investigação e o desfecho desse caso --lembrando que o laranjal está sem fazer marola, mas ninguém o esqueceu.
Maria do Carmo Britto (Rio de Janeiro, RJ)


Narrativas femininas
Excelente a reflexão de Marina Person ("Drama lésbico não fala à maior parte do público masculino", Ilustrada, 15/1), em que fica à mostra que questões de gosto ou de reflexão estética estão perpassadas pelas construções sociais e históricas. Por escassez de narrativas sobre o feminino, grande parte do publico masculino não se interessa por essa temática, enquanto nós, mulheres, estivemos desde sempre habituadas a histórias masculinas.
Josiane Orvatich (Curitiba, Paraná)


Maravilhosa a análise de Marina Person sobre o magnífico filme "Retrato de uma Jovem em Chamas". Críticas como a de Inácio Araujo mostram que o nosso machismo estrutural impede que um homem seja capaz de apreciar um filme sem personagens masculinas. Sou homem, gay e não vejo a hora de ter os nossos cinemas lotados de filmes como o analisado por Marina e "Bixa Travesty", que abordam o feminino por perspectivas não masculinas.
Demétrio Abrahão, ator e cineasta (São Paulo, SP)


Criminalidade
Gostaríamos de compartilhar do otimismo do governador Camilo Santana ("É possível vencer a criminalidade", "Tendências / Debates", 16/1). Os números do decréscimo dos crimes no estado são realmente animadores. Todavia, não há como dissociar o paradoxo de estar o Ceará na 25ª colocação entre os estados em relação aos salários de policiais.
Jarim Lopes Roseira, presidente da Seção Regional de SP da International Police Association (São Paulo, SP)


Felizes
Perfeito o título para as opiniões de 2020 de agentes industriais e de finanças: "Empresários felizes, mas não sabem" (Mercado, 15/1). Reclamamos dos políticos, mas essa gente da linha de frente "produtiva", pelamor..., é do mesmo nível, ou para pior. Não enxergam além do próprio nariz. Deveriam aproveitar o gosto por viagens para observar melhor para onde caminha o mundo, porque aqui no Brasil as reformas e decisões do governo só causarão mais desigualdade e atraso.
Fátima Wanderley (São Paulo, SP)


DIU e enfermagem
Em relação ao artigo "Gravidez não planejada: uma epidemia silenciosa" ("Tendências / Debates", 14/1), do professor de ginecologia da Unicamp Luis Bahamondes, penso que a questão fundamental da saúde pública brasileira não é se enfermeiros podem ou não inserir DIU. A questão maior é saber como um país que tem mais de 300 faculdades de medicina autorizadas pelo governo forma médicos que muitas vezes nem sequer viram um DIU.
João Cid Godoy Pereira, médico ginecologista (Mococa, SP)

O brasileiro
Essa conversa de que o pior do Brasil é o seu povo é uma balela histórica que causa em nossa mente reflexos gravíssimos ("Cancelem o brasileiro", Opinião, 16/1). O alemão Rudolf von Ihering nos ensinou que "norma sem sanção é luz que não ilumina". A sanção existe, falta fiscalização e punição. Então vamos parar de jogar a culpa no povo brasileiro e responsabilizar o Estado --que o povo sustenta com seu suor-- por nossas verdadeiras mazelas.
José Antônio Santos Farina (Poços de Caldas, MG)

Gari em frente a lixo na praia de Copacabana no dia 1º de janeiro de 2020 - Marcos Vidal/Futura Press/Folhapress


Perdi as expectativas em relação ao nosso país após ler o texto da colunista Mariliz Pereira Jorge. Fiquei com a certeza de que qualquer coisa que vier a acontecer de bom será lucro. O brasileiro parece aquele sujeito que tem tudo para dar certo, mas sofre de algum tipo de dependência e, quando está se estabilizando, tem uma recaída. A frustração seria bem menor se aceitássemos essa dura realidade. 
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)


Partidos
O senhor Helano Cid Timbó (Painel do Leitor, Opinião, 16/1) atribui o surgimento do "medonho bolsonarismo" aos erros do PT e do PSDB. Se nenhum simpatizante desses partidos votou em Jair Bolsonaro, por que então são eles os amaldiçoados? Não deveriam ser aqueles que o elegeram --entre os quais talvez estejam os que agora preferem "a risada histriônica do Coringa"?
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


DPVAT
O sistema eletrônico do site da seguradora Líder não suporta a demanda, não se consegue entrar nos sites, e nós ficamos a ver navios para tentar receber o valor pago a mais no DPVAT. Que absurdo!
Marcos Fernandes de Carvalho (São Paulo, SP)


Habitação
O editorial "Facção imobiliária" (Opinião, 14/1) toca em questão que nos preocupa há décadas. Anos atrás, uma legislação urbana elitista impediu a oferta de lotes populares por meio de empreendimentos formais, e o Secovi-SP alertou para as graves consequências. O problema é de difícil solução. A regularização fundiária ajudará, mas é preciso que o Estado retome o controle da situação, contando com a ajuda da população e da União.
Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP (São Paulo, SP)


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