Leitores comentam situção econômica do país

Perda do jornalista Gilberto Dimenstein também gerou comoção

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Pessimismo

As dificuldades são e serão muito grandes ("Pessimismo com economia aumenta e 2 em cada 3 brasileiros temem crise, diz Datafolha", Mercado, 29/5). Todos, sem exceção, estamos no mesmo barco. Que o governo dê suporte de uma forma crescente (ou seja, ajudando primeiro os menos favorecidos) para que possamos enfrentar as consequências do processo.
Edson G. Fernandes (São Paulo, SP)

Vamos torcer para que os brasileiros tomemos vergonha e passemos a produzir algumas coisas além de apenas soja e minério de ferro. Nem máscaras de tecido o país estava produzindo! É por isso que os preços estão todos nas alturas —tudo é dolarizado, e o dólar disparou. Recentemente, fui comprar uma broca de aço e vi que é produzida na China. Ou seja, o Brasil exporta o ferro bruto, que esculhamba o local da mineração, não agrega valor e depois importa o produto manufaturado e caro. Cadê o tal governo capitalista?
Vicente Alfredo de Paula Rodrigues (Brasília, DF)


Anemia

"Guedes reconhece que economia podia estar em 'estado meio anêmico' antes da pandemia" (Mercado, 29/5). Bastaria ele ter dado uma volta na rua uns dois meses atrás e já saberia disso.
Alexandre Luiz Ferreira da Silva (Belo Horizonte, MG)

Não foi esse senhor que, na malfadada reunião, disse que a economia estava começando a se recuperar? Esse senhor entende de economia tanto quanto eu de medicina.
Edmildo Ramella Finco (São Bernardo do Campo, SP)

A pandemia não explica todo o primeiro trimestre. A economia já vinha mal. Os neoliberais precisam assumir isso. Só a segunda quinzena de março foi devido à pandemia.
Hercílio Silva (Brasília, DF)

O Brasil já passou por crises piores. Em todas as situações, o brasileiro superou-as com criatividade e trabalho. Aos trancos e barrancos, mas superou-as. Tenhamos confiança.
Mario Edson Silveira (Mirassol, SP)


Racismo

A população reagiu à altura ("Manifestantes ateiam fogo a delegacia em 3º dia de protestos contra morte de negro por policial nos EUA", Mundo, 29/5). Chega de cenas horríveis como a do assassinato desse homem, cujo crime foi tentar comprar alguma coisa com uma nota falsa. Está na hora de as pessoas entenderem que os direitos são iguais para todos. Mas, com um presidente tão irresponsável como o nosso, não tem conversa.
Gabriela Loureiro de Bonis Simões (Rio de Janeiro, RJ)

Aqui a polícia assassina um menino de 14 anos em sua casa e tudo fica por isso mesmo.
Val Batista (Cascavel, PR)


Gilberto Dimenstein
O Brasil perde um jornalista com propósito. Muito triste ("Morre aos 63 anos o jornalista e escritor Gilberto Dimenstein", Poder, 29/5).
Claudia Regina Voroniuk (Maringá, PR)

Grande jornalista, siga na luz divina. Você brindou a nossa geração de leitores com temas e abordagens inovadoras, que nos instigaram a sermos mais criativos com os saberes tradicionais e confiantes em nossos projetos de educação ambiental.
Miriam Ester Soares (Belo Horizonte, MG)

Com muita tristeza recebi a notícia da morte de Dimenstein, de quem fui leitora assídua nesta Folha. Grande ser humano, grande jornalista, sempre preocupado com o bem-estar social. Fará muita falta, particularmente neste momento de ataques frequentes à democracia. Sentimentos aos familiares, amigos e, por que não?, a seus milhares de admiradores, que só o conhecemos por sua obra.
Maria Aparecida Araújo Pinto (Campinas, SP)

Deus quer os bons perto de si. Gilberto Dimenstein foi um jornalista que, sem sombra de dúvida, marcou momentos da minha vida. . O céu com certeza ficou mais justo hoje. Faça companhia a Moraes Moreira, Aldir Blanc e a tantos outros.
Maria Fernanda Hussid (São Paulo, SP)

Esta é a primeira vez que faço um comentário na Folha. Por Dimenstein vale a pena. Estou imensamente triste, pois nutria por ele uma grande admiração, era uma pessoa inspiradora. Jornalista brilhante, com uma escrita exemplar. O Catraca Livre é de um valor enorme para a sociedade. Em seu legado, deixa apenas contribuições para a sociedade, coisa que acontece só com as mentes altruístas. Sentirei muita falta dos seus artigos.
Ginaldo Galdino (João Pessoa, PB)

A morte não é uma despedida, é, sim, uma outra vida que se faz continuar. A coluna do jornalista Gilberto Dimenstein nesta Folha já estava eternizada em nossas mentes e em nossos corações.
Pedro Valentim (Bauru, SP)


Assessores e acessórios

Assessores são os apaniguados dos políticos, com os quais costumam rachar suas respectivas remunerações. Constituem partículas do saturado e viciado ambiente de poder e orbitam os titulares sufragados, que, por sua vez, operam turbinados por polpudos salários, generosos penduricalhos e privilégios específicos, como os planos de saúde dignos de aristocracia, cenário que faz deles a classe mais bem paga do país, neste nosso arremedo de democracia. Acessórios são os eleitores, periodicamente tocados às urnas na ilusão de que novos e mais higiênicos paradigmas irão surgir.
Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

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