'Piada', ironiza leitor sobre Bolsonaro ler e citar a Folha

Cada um dá o que tem; e Bolsonaro oferece ódio e desprezo, diz leitor

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Acabou?
Não foi o presidente Jair Bolsonaro que disse há alguns poucos meses: "A Folha acabou"? Que piada... Agora se vê que ele lê o jornal avidamente, no seu carro, todo dia, antes de sair do Alvorada ("Bolsonaro manda repórteres calarem a boca, ataca a Folha e nega interferência na PF", Poder, 5/5). E não só lê como faz publicidade da Folha ao exibi-la a todos. É a força da imprensa contra as costumeiras charlatanices.
Maurice Politi (São Paulo, SP)

Mais uma vez
Mais uma vez, empunhando, desta feita, uma folha de papel com a reprodução da manchete desta Folha, o presidente da República ataca veementemente o jornal e seus repórteres com seus desatinos. Desta vez, aos berros, parecendo descontrolado.
Elizeu Ferreira dos Santos (São Vicente, SP)

Por que a imprensa deste país ainda dá tanta atenção para esse sujeito? Virem as costas para ele e deixem-no falando sozinho. Organizem um protesto e não o entrevistem nunca mais.
Samuel Costa Neto (Belo Horizonte, MG)

Cada um...
Cada um dá o que tem. No caso do presidente Jair Bolsonaro, o ódio e o desprezo, além do seu despreparo para o exercício do cargo que ocupa.
Ivandete Gomes Oliveira (São Raimundo Nonato, PI)


Bebezões violentos
A Folha sempre foi um jornal diferenciado, mas a edição desta terça (5/5) esteve especialmente fantástica. De Joel Pinheiro da Fonseca, passando por Nizan Guanaes e atingindo o ápice com Vera Iaconelli ("Quarenteen", Saúde). Desta última, ouso destacar parte do último parágrafo: "Eles se tornarão velhos e, ainda assim, correrão atrás de mitos, batendo nos oponentes --sejam enfermeiros, sejam jornalistas-- como bebezões violentos tresloucados".
Mauro Lacerda de Ávila (São Paulo, SP)


Comunistas anti-Brasil
Estou na iminência de cancelar minha assinatura da Folha após mais de 20 anos por conta desses colunistas, jornalistas, roteiristas e comunistas que são contra a "brasilidade". Querem baderna e desagregação. Falta-lhes patriotismo. Passam-se por intelectuais, com doutorados vazios e sem serventia. Comportam-se como torcedores de arquibancada, que não têm responsabilidade com os resultados. Interessa-lhes apenas o caos econômico.
Arieis Santana (Dourados, MS)


Decência
Bolsonaro não tem um mínimo de decência para governar. Busca obsessivamente --e é possível que consiga-- sobrepujar o Congresso e o Supremo, que procuram se contrapor a seus desmandos e ataques à democracia e ao Estado de Direito. Sugiro que os leitores atentem para o artigo "Impeachment já para o genocida" (Opinião, 5/5), do professor emérito da UFRJ Herch Moysés Nussenzveig.
Euclides G.Corrêa Jr. (São Paulo, SP)


Economia
O vírus e os ricos vão todos muito bem, obrigado. O problema é apenas... o pobre ("Brasil está indo bem no controle do coronavírus e pico nas classes altas já passou, diz presidente da XP", Mercado, 5/5). A elite brasileira sendo quem sempre foi: escravista, violenta e atrasada. Nenhuma novidade.
José Inaldo Chaves Júnior (São Geraldo do Araguaia, PA)


Fila única de leitos
Como bom comunista, o douto professor Vecina finge que existe algum direito natural sobre a propriedade alheia e quer pagar a conta sempre por desejos e vontades, sem trabalho e esforço nenhum ("Sanitarista Gonzalo Vecina Neto defende fila única de leitos do SUS e da rede privada", Saúde, 5/5).
Paulo Costa (Juiz de Fora, MG)

O capitalismo selvagem é assim: a saúde não é direito universal, e a propriedade privada é um bem maior que a saúde. Tristeza esse individualismo. O pobre não tem o mesmo direito que o rico, afinal ele não paga.
Juliana Horta da Silva (Curitiba, PR)

É evidente que o Estado tem o direito e o dever de acionar entes privados para garantir o bem comum num caso de emergência pública. Para comparar com uma guerra, nos EUA morreram mais em três meses de Covid-19 do que em 12 anos de Vietnã. Nosso problema é que o governo é incompetente ao extremo, e o Ministério da Saúde é feudo da saúde privada. Mandetta ainda fingia com seu colete do SUS.
Edilson Borges (Rio de Janeiro/RJ)

A questão da fila única não é tão simples assim. É verdade que vida é vida, mas quem sente o peso de pagar um plano de saúde ao longo de anos vai ter a sua vida duplamente posta em risco: pelo vírus e por não conseguir acessar a vaga de UTI que um dia prometeram para ele.
Tânia Moraes (Pouso Alegre, MG)

Fila única no SUS sim, mas misturar com rede privada, penso que não. A partir do momento em que o país não dá saúde pública no nível esperado e as pessoas precisam pagar por isso, saquear esse direito de quem paga não parece justo. A crise é terrível, mas é terrível para todos. O governo que tire dinheiro dos seus gastos com fake news e dê dignidade a quem precisa. Acho que as pessoas que não acreditam no vírus e saem às ruas deveriam abrir mão de leito e respirador.
Maria do Carmo Britto (Rio de Janeiro, RJ)


Música
"Pânico e solidão'', ele cantou com o Cabine C. Sem querer, Ciro Pessoa entoava, com mais de três décadas de antecedência, os reflexos da pandemia que infelizmente viria para lhe tirar a vida ("Ciro Pessoa, cofundador da banda de rock Titãs, morre aos 63 anos", Ilustrada, 5/5). Mais uma enorme perda para a música brasileira. Descanse em paz.
Barbara Maidel (São Paulo, SP)


Judiciário
Em relação ao editorial "Cortar no Judiciário" (Opinião, 5/5), a Associação Paulista de Magistrados esclarece que o TJ-SP, antes do plano de contingenciamento, cortou verbas trabalhistas indenizatórias. Depois, auxílios. E outras medidas virão. Ao comparar nosso Judiciário com o de outras nações, o jornal inclui despesas do Ministério Público e da Defensoria Pública, integrantes do Executivo. E o Judiciário paulista destinou milhões em verbas ao combate à Covid-19.
Vanessa Mateus, presidente da Apamagis (São Paulo, SP)

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