A centro esquerda precisa se reorganizar, diz leitor

Para leitor, quem quer dar golpe é Bolsonaro

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Urgente
É cada vez mais urgente a reorganização dos movimentos, partidos e pessoas que se identificam como centro-esquerda a fim de enfrentar o projeto que está posto, liderado por extremistas de direita, pela elite financeira e por alas bem definidas do militarismo, de algumas linhas religiosas e de setores da classe média e baixa. É preciso elaborar um projeto democrático e soberano, que só poderá se tornar realidade com diálogo de base. Aquilo que João Goulart tentou fazer e foi impedido, nos legando décadas de atraso, ilegalidades e violência.
Vinicius Bindé Arbo de Araújo (Três Passos, RS)

João Goulart no comício na Central do Brasil no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964 - Jornal do Brasil

Judas e o golpe
Ninguém quer dar um golpe neste governo ("Bolsonaro chama Moro de Judas e diz que ninguém dará um golpe em cima dele", Poder, 2/5). Ao contrário, a sociedade e as instituições republicanas querem, sim, evitar que ele, Bolsonaro, dê um golpe. E ele já mostrou que aprecia a ditadura. Ao contrário de Bolsonaro, Moro nunca participou de ato pró-ditadura. Moro não, mas Bolsonaro pode, sim, ser o Judas de nossa República e de nosso povo.
George Carlos da Silva (Mossoró, RN)

Bolsonaro e o centrão
"Bolsonaro ameaça demitir ministro que não aceitar ceder cargos para centrão" (Poder, 2/5). House of Cards Brazilian Edition! Taí um governo que deixa qualquer roteirista de série política no chinelo.
Rodrigo Marinho (Mirassol, SP)

Está fazendo o que sempre fez nos 30 anos no Congresso: mamando nas tetas fartas do governo. A máscara caiu.
Elsa Silva (Carapicuíba, SP)

A diferença é que Lula é um político que cometeu erros. Bolsonaro é um erro que nem política sabe cometer.
Marta Vainchenker (Florianópolis, SC)

Pôxa vida, estou estarrecido com essa "nova política". Afinal a promessa de campanha está sendo cumprida...
Luiz Antonio Escansferla (Monte Aprazível, SP)

Queria ser uma mosca para ver agora a cara daquelas pessoas que foram às ruas no ano passado com a camiseta da CBF xingar o centrão.
Matheus Sant'Anna (Mauá, SP)

Era esse o Brasil Novo? Ele não dizia "não vamos negociar nada"? Bastam dois neurônios para ver o buraco no qual estamos metidos. Na maior crise sanitária do planeta, nosso temor se multiplica a cada minuto com um psicopata miliciano no comando do país. Não, esse tipo não serve nem para ser comparado a Hitler, Mussolini, Stálin ou outros déspotas, pois para estes havia inteligência maligna, enquanto para o inominável só sobram loucura e mediocridade.
Letícia Ferreira (Pelotas, RS)


Robôs
Os robôs do presidente são virtuais, criados por seus apoiadores/familiares, e reais, pessoas programadas para apoiá-lo. Robôs parindo robôs. Impera a banalidade do mal. Na submissão a um incompetente, não veem a violência como violenta, mas como solução benéfica. O robô virtual não transmite diretamente a Covid-19, mas indiretamente mata. Os reais transmitem, matam e morrem.
Olavo Negrão Pereira Barreto (Araraquara, SP)


E daí, dane-se
Talvez, no futuro, a Covid-19 ganhe aqui no Brasil o apodo de Síndrome do Descaso. Primeiro, a doença atingiu a minoria que tem hospital e possibilidade de fazer isolamento. Agora chegou aos outros 80%. A maioria sem hospital, sem condições de isolamento, sem renda fixa e que ganhou do mito dos patifes um "dane-se", ou melhor, um "e daí?", para suas mortes. O mito está focado apenas em esconder seus crimes.
João Bosco Egas Carlucho (Garibaldi, RS)


Nas ruas
Moro numa das ruas mais movimentadas de Joinville (SC), cidade onde 80 % dos eleitores votaram no mito em 2018 --eu não. Além dos automóveis, há muita gente de bicicleta e caminhando, a grande maioria sem máscara. Infelizmente, o número divulgado de quatro óbitos em mais de um mês parece não sensibilizar o povo. Parece que estão esperando esse número chegar a 400, 500, quiçá 1.000...
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)


Polícia Federal
Em seu artigo "Um tribunal que não se contém" (Opinião, 2/5), o colunista Hélio Schwartsman foi brilhante. O homem ao ser investido de autoridade se torna irreconhecível.
José Dieguez (São Carlos, SP)

O articulista Hélio Schwartsman mostra certa ingenuidade por não levar em conta que a pergunta do ex-ministro Sergio Moro ainda não foi respondida: "por qual motivo o presidente insiste em exonerar o diretor geral da PF, sem apresentar razões técnicas, éticas ou morais?". Decidiu nomear não um delegado competente, mas um amigo, amigo este muito íntimo de seu filho 02, figura central de uma investigação da PF. Portanto, o nome indicado, por mais técnico que seja o currículo do delegado Ramagem, talvez não atenda completamente os critérios do artigo 37, a moralidade.
Nivaldo da Silva Lavoura Júnior (Piracicaba, SP)


Viagem
Do alto do meu privilégio de poder ficar isolada em casa, chorei com a viagem ao passado recente a que o artigo da coluna Cozinha Bruta, de Marcos Nogueira, me levou ("Comidas, bebidas e outras paradas que deixaram saudade", 2/5).
Marina Novaes (São Paulo, SP)


Delírios
A crônica de Renato Terra de 1º/5 ("Delírios brasileiros", Ilustrada) está sensacional: muito inspirada, engraçada e --infelizmente-- real. A Folha está com um excelente time de cronistas. Parabéns a Renato Terra e à Folha.
Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)


Bancos
Será que os bancos brasileiros terão coragem de emitir os seus balanços em meio a essa pandemia?
painel (São Paulo, SP)

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