Leitores comentam ofensiva de Bolsonaro contra o STF

Sobre decisões da corte, presidente afirmou que 'está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar'

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Devido lugar

Democracia e liberdade têm outros significados, e não esse que Bolsonaro posta em suas redes sociais. Governar é, antes de tudo, respeitar as competências de cada Poder. Nem o pior presidente da nossa história está acima da lei e da Constituição (“‘Está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar’, diz Bolsonaro após decisões do Supremo”, Poder, 17/6).

Heloísa Helena Cidrin Gama Alves 
(São Paulo, SP)

Pela primeira vez concordo com Bolsonaro. Está chegando a hora de ele voltar para a Barra da Tijuca e nos poupar de mais vergonhas. Que lástima este governo!

Vanessa da Silva Rondon (Rio de Janeiro, RJ)

Gostaria de dizer ao senhor presidente que há três Poderes. Ele começou o mandato achando que só existia o Executivo, mas agora está aprendendo o que é democracia. E os brasileiros não abrimos mão da democracia.

Marcos Teixeira de Souza (Barra Bonita, SP)


Comunista

Ruy Castro, sempre genial, descreve os monstros que nos rodeiam e, infelizmente, agora nos comandam. (“Comunista na Austrália”, Opinião, 17/6.)

Luiz Antonio Pereira de Souza 
(São Paulo, SP)


Paiakan

Morre liderança caiapó Paulinho Paiakan, vítima da Covid-19” (Cotidiano, 17/6). Triste a morte de Paulinho Paiakan. Sem ele, ficamos sem parte importante da sabedoria e da luta pelos direitos dos povos originários, no momento em que vemos o descaso do governo federal com a saúde indígena em meio a pandemia

Renata A. Melki de Souza (São Paulo, SP)

O líder indígena caiapó, Paulinho Paiakan - Bruno Santos - 15.jan.20/Folhapress

Covid-19

Corticoide dexametasona reduz mortalidade em pacientes graves com Covid-19, diz estudo” (Saúde, 16/6). Ótima notícia! Espero que o ministério militar da Saúde elabore um protocolo de uso desse medicamento o mais rápido possível.

Matheus Felipe da Silva (Londrina, PR)

A dexametasona, em casos graves de Covid-19, é altamente promissora, conforme mostrou o estudo Recovery. Entretanto, como vivemos num país em que há excesso de automedicação (endossada por farmácias que vendem livremente medicamentos tarja vermelha) e tivemos recentemente a experiência desastrosa com a cloroquina, propagandeada de forma irresponsável pelas redes sociais e pelo próprio presidente, é preciso muito cuidado com essa notícia. A dexametasona, se mal utilizada, pode provocar efeitos colaterais até piores que a cloroquina.

Luciano Harary, médico (São Paulo, SP)

No mesmo dia em que foi divulgada a tendência de estabilidade de vítimas da Covid-19 em São Paulo, o número de óbitos e de infectados voltou a subir e bateu recorde. Não é uma gripezinha e não está passando. Não dá para passear em shopping e fazer caminhada na praia. É preciso que todos sigamos as orientações médicas para podermos iniciar com segurança uma retomada gradual e segura.

Wagner Fernandes Guardia (São Vicente, SP)


Atos antidemocráticos

É preciso ser firme com essa turma. Passou da hora de dar um basta nesse gabinete do ódio (“PF faz busca e apreensão contra aliados de Bolsonaro em inquérito sobre atos antidemocráticos”, Poder, 16/6).

Rosa Alvares de Oliveira (Belo Horizonte, MG)

No regime democrático, comportamentos como o desse grupo fascista devem ser combatidos e eliminados dentro da lei. O objetivo de um governo comandado por grupos de ódio como esse é instalar uma ditadura e eliminar aqueles que julga inimigos. Já vivenciamos tal ambiente mais de uma vez.

Mauro Tadeu Almeida Moraes 
(São Paulo, SP)


Racismo

Idosa é condenada por chamar menino de ‘negrinho, macaco e orelhudo’ em SP” (Cotidiano, 16/6). Senhora de 70 anos? Não aprendeu nada esse tempo todo nem aprenderá agora com essa “condenação” ridícula e que se arrasta desde 2017. Mas as crianças agora sabem o que é o racismo, o preconceito e a injustiça.

Carmen Ligia Penna (Araçatuba, SP)

Os racistas também envelhecem. E o valor da indenização é outra injúria contra a criança.

José Campos (São Paulo, SP)

Em resposta à reportagem “Cientistas negros cobram ações contra racismo e divergem sobre protestos” (Ciência, 14/6), a diretoria da Sociedade Brasileira de Física reitera seu firme compromisso contra o racismo. Não houve solicitação externa para nos posicionarmos, mas pedimos ao Grupo de Trabalho de Minorias da SBF uma manifestação. Lamentamos que tal pedido tenha sido mal interpretado e ressaltamos que emitimos nota de repúdio ao racismo em 12/6.

Rogério Rosenfeld, presidente da SBF (São Paulo, SP)

O pesquisador Rômulo Neris em laboratório da UFRJ
O pesquisador Rômulo Neris em laboratório da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) - Arquivo Pessoal

Liberdade de expressão

Discordo totalmente de Hélio Schwartsman quando diz que só se passa dos limites quando se cometem certos ilícitos (“Liberdade de expressão tem limite?”, Opinião, 17/6). Por seu raciocínio, gritar não só “viva a ditadura”, mas também “viva o estupro” e “viva a pedofilia” não seria proibido.

Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)


Economia

Guedes fala grosso, com o dedo em riste, para agredir servidores públicos. Quer nos assemelhar a ele: incompetente, amoral e oportunista. É que Narciso acha feio o que não é espelho (“Avanço da pandemia expõe falta de planos e previsões falhas da equipe de Guedes”, Mercado, 16/6).

Lucia Moraes (Maceió, AL)

O que a Folha chama de otimismo é, na verdade, a incapacidade de Guedes e de sua equipe de enxergarem o Brasil real, que não tem ações em Bolsa nem aplica em seus fundos miliardários.

Anazilda de Barros Stauffer (Rio de Janeiro, RJ)


Educação

Escolas particulares querem volta às aulas antes das públicas”, (Educação, 16/6). Tenho dois filhos deficientes físicos. Se as aulas retornarem durante o período crítico, não os levarei ao colégio. Prefiro que venham a perder o ano com saúde a irem à escola e ficar doente. O Estado prioriza picuinhas políticas em vez de trabalhar para melhorar as condições de sua população.

José Esmeraldo Alves da Cunha 
(São Paulo, SP)

Se as escolas particulares estão tão preocupadas com o ensino, por que não fazem um mutirão para ajudar as públicas? A iniciativa privada deve se mexer, pois do digníssimo sinistro da Educação nada virá.

Paula Móz (São Paulo, SP)

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