Desmatamento
"Desmatamento da Amazônia cresce 28% em um ano, diz nota de servidores do Ibama", Ambiente, 26/7). Mourão e sua gestão de faz de conta. É impossível acreditar que vai expulsar garimpeiros, grileiros, madeireiros ilegais e todos os que se sentiram autorizados por Bolsonaro a arrasar a Amazônia. Lá fala-se a língua da bala, do trabalho escravo, da prostituição, do medo e da violência. Terra de ninguém. Todos defendidos, apoiados e incentivados pelo miliciano do Planalto.
Ivandete Gomes Oliveira (São Raimundo Nonato, PI)
Crime ambiental —isso sem falar das vidas perdidas dos povos originários. E todo mundo sabe quem é o responsável. É preciso levar para a Justiça internacional, já que a nacional não funciona.
Carlos Salas (Belo Horizonte, MG)
Dá para ter uma ideia do terror que está implantado no órgão quando é preciso que 600 funcionários assinem um documento para evitar represálias. É inacreditável o que está acontecendo na Amazônia. Não dá para entender essa insistência de Bolsonaro em manter Ricardo Salles no ministério. E ainda faltam 888 dias para acabar este governo.
Rondinelle Nery Silva (Fortaleza, CE)
Bispos
"Discurso de Bolsonaro não é ético e governo se baseia em 'economia que mata', diz carta assinada por 152 bispos brasileiros" (Mônica Bergamo, 26/7). Com todo o respeito aos católicos apostólicos romanos, mas alguém viu os senhores fazerem algo de peso para ajudar os mais necessitados, os pobres dos morros e das favelas, os vulneráveis que vivem em asilos, os doentes pobres? Houve dinheiro para comprar respiradores, remédios, luvas e máscaras para quem necessita? Ora, estou cansada de hipocrisias religiosas e políticas. Basta!
Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)
O documento, agora felizmente publicado na íntegra, é mais do que oportuno. Se o setor conservador da CNBB não avalizar essa mensagem será uma vergonha para ele. Que este documento dos bispos inspire outras profissões e instituições a se manifestarem com a mesma contundência. Está na hora de enfrentar esse governo. Com as armas da razão.
José Fernando Marques (Brasília, DF)
Auxílio
Para provar que não são fraudadores, mais de 3 milhões de brasileiros voltam a ser torturados nas filas da Caixa Econômica. Enquanto isso, o Congresso já liberou a parcela do 13º salário aos parlamentares, sem cortar os penduricalhos. STF, Executivo e Legislativo querem ajudar o Brasil, mas desde que não tenham que cortar na própria carne. Aliás, os militares, empresários, funcionários públicos, políticos e seus parentes que receberam o auxílio indevidamente já foram processados e devolveram os valores? A corda sempre arrebenta no lado mais fraco...
Sérgio Aparecido Nardelli (São Paulo, SP)
"Governo Bolsonaro pega empréstimo de US$ 350 milhões para pagar auxílio emergencial" (Painel, 26/7). Aquela conversa de suspender os créditos por suspeita de fraude nas contas da Caixa era uma tremenda encenação. Na realidade, o governo queria ganhar tempo para conseguir o dinheiro.
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)
STF
Bolsonaro deixaria um legado melhor se baixasse o número de ministros do STF para nove, assim como é nos EUA, que tem uma população 50% maior que a nossa. Para fazer isso, bastaria não indicar ninguém para as duas próximas vagas. A população agradeceria.
Albino Bonomi (Ribeirão Preto, SP)
Cloroquina
Certíssima a observação de Hélio Schwartsman na sua coluna de sábado ("Mandem a conta para o Jair", Opinião, 25/7). É imperioso que se investigue quem se beneficiou de tantos recursos públicos usados para produzir cloroquina. O próprio Bolsonaro e família? Amigos? Militares? Quais são os interesses ocultos do presidente nessa insistência na cloroquina? Quanto dinheiro público foi e está sendo gasto nisso?
João Guizzo (São Paulo, SP)
China-Brasil
Em tempos de guerra entre Brasil x China, ver a linda homenagem a Fernanda Ramone neste domingo ("Diminuiu a distância cultural entre o Brasil e a China", Mortes, 26/7) reforça a importância de cada brasileiro procurar entender o enigma chinês. Obrigado, Fernanda Ramone, o seu legado ficará em cada um dos seus projetos, amigos e familiares.
Sérgio Reis Alves (São Paulo, SP)
Aplicativos de entrega
Meu maior elogio da edição deste domingo (26/7) vai para a espetacular charge de Jean Galvão na editoria de Opinião (página A2). Criativa, engraçada, forte e denunciadora de dois graves problemas atuais de São Paulo: a baixa remuneração oferecida pelas empresas de aplicativos de entrega e a violência policial com a população mais humilde. Parabéns a Jean Galvão e à Folha.
Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)
Vibrador
Aplausos para a ousadia da colunista Tati Bernardi, que, em sua coluna de 24/7, escreveu sobre seu vibrador ("Max Tongue", Cotidiano). Como só se fala de vibradores às escondidas —e mesmo assim com muita vergonha—, o artigo da Tati abre essa informação para mulheres que desconhecem essa maravilha da alegria feminina e autoriza uma conversa sobre sexualidade que fica guardada a sete chaves. Parabéns às mulheres ousadas do século 21!
Elca Rubinstein (São Paulo, SP)
Bolívia
Discordo do editorial sobre a Bolívia publicado neste domingo ("Bolívia em suspenso", Opinião, 26/7). Evo Morales não "afirma ter sofrido" um golpe, ele sofreu um golpe. Quando se incendeia a casa da irmã do presidente e de alguns de seus ministros, estamos, sim, falando em golpe de Estado, consolidado com a informação das Forças Armadas de que Morales teria que deixar o poder. Basta de dourar a pílula!
Vanderlei Vazelesk, professor de história da América Latina da Unirio (Rio de Janeiro, RJ)
Olivia de Havilland
"Aos 104 anos, morre a atriz Olivia de Havilland, de 'E o Vento Levou'" (Ilustrada, 26/7). Grande atriz, de expressiva personalidade, seu nome e sua luz nunca irão se apagar. Olivia de Havilland representa uma época de ouro do cinema e sempre viverá nós corações de quem ama essa arte.
Marcos José (São Paulo, SP)
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