Nós, brancos
Parabéns ao professor Silvio Almeida pelo artigo "A convenção contra o racismo" (Poder, 11/12). Enquanto nós, brancos, não admitirmos que o racismo estrutural é parte de nossa sociedade, enquanto não agirmos para a sua extirpação por meio de leis que o tornem um crime hediondo, continuaremos a ser um povo de mentiras, que extermina negros e indígenas e desdenha da violência contra minorias. O negro foi escravizado para aqui construir a base econômica do país. Sobre seu sangue foi feita a nossa riqueza. Torcemos o nariz para tais fatos, e nossa omissão é a principal causa do racismo vigente.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
Até a Dilma
Até a Dilma Rousseff, com seus discursos sem pé nem cabeça, lidaria melhor com a pandemia do que o, infelizmente, presidente Bolsonaro.
Jorge Neto (Areia, PB)
Será que vai demorar muito para o presidente da República ser responsabilizado, civil e criminalmente, pelas mortes decorrentes de sua ação negacionista, pelo charlatanismo (cloroquina) e pela inação no combate à pandemia?
Paulo Della Vedova (Mogi das Cruzes, SP)
Primeiro era uma "gripezinha", que já matou 180 mil pessoas. Nesta semana, manifestou-se dizendo que "estamos no finalzinho" (assim mesmo, no diminutivo) da pandemia. E aí morreram mais de 800 pessoas em 24 horas. Se não internarem esse cara não vai sobrar nada deste país.
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)
"MPF de Goiás abre inquérito contra sociedade científica que contraindicou 'terapia precoce' para Covid" (Saúde, 12/12). O que me causa mais dificuldade é entender como indivíduos do nível desse Ailton Benedito conseguem cargos de importância tal. O Brasil mostra a sua cara, e, pelo que mostra, ela está pelo avesso.
Laudgilson Fernandes (Rio de Janeiro, RJ)
O Brasil com seus procuradores de confusão e de holofotes, como esse mero militante jurídico do obscurantismo, caminha firme rumo à Idade Média. Nada mais medieval do que perseguir cientistas.
Alessandro Souza (São Paulo, SP)
Baile da Ilha Fiscal
Os médicos deveriam declarar a insanidade do presidente ("Os médicos acordam para Bolsonaro", Ruy Castro, Opinião, 11/12). A inauguração da vitrine com as roupas da posse lembra o baile da Ilha Fiscal --o mundo se acabando e eles festejando. Em um laudo psiquiátrico, isso seria prova contundente, e rir dos mortos por Covid seria outra prova incontestável. Não faltam provas cabais. Como começar um processo de afastamento por incapacidade?
José Ricardo Braga (Brasília, DF)
Os médicos votaram em peso em Bolsonaro e se justificaram como sendo um voto antipetista, contra a corrupção. Não era, pois voltaram a votar em peso no PSDB de Aécio e no DEM de Rodrigo Maia, além de votarem nos diversos candidatos do centrão.
Marcelo Magalhães (Rio de Janeiro, RJ)
Milicos de pijama
O governador de São Paulo, João Doria, que eu detesto, fez a coisa certa, como disse Reinaldo Azevedo na coluna "O país não precisa dos milicos de pijama da Anvisa" (Poder, 11/12). Mas foi obrigado, por causa da politicagem, a pular etapas. Espero que dê certo. Fiquei com inveja quando vi os refrigeradores na Inglaterra e a organização sem tumulto.
Peter Janos Wechsler (São Paulo, SP)
O Brasil, em verdade, não precisa nem dos milicos de pijama nem dos de uniforme, posto que nenhum deles tem nenhuma serventia. Deveriam ser extintos, os seus caros brinquedos deveriam ser vendidos como sucata, e suas absurdas aposentadorias e pensões deveriam reduzidas em ao menos 70%, respeitado o piso de um salário mínimo.
Ricardo Cândido de Araújo (Taboão da Serra, SP)
A aparelhagem da Anvisa por milicos é fato deplorável, a começar pelo diretor presidente e outros asseclas. No entanto, não se deve generalizar tal realidade para os servidores concursados, técnicos competentes, que trabalham em prol da qualidade e da saúde dos brasileiros. A instituição Anvisa é reconhecida internacionalmente por seu trabalho técnico e de qualidade. O desgoverno atual caminha a passos largos para desacreditar as agências reguladores brasileiras.
Marcio Zikan Cardoso (Natal, RN)
Gostaria de enfatizar que, quando as nossas fronteiras forem invadidas, os senhores que são contra os milicos, quando forem chamados a ajudar no combate, tenho certeza de que se borrarão no primeiro tiro. Os militares são competentes e pelo menos não roubam, bem diferente dos governos passados, tão defendidos pela esquerda festiva, quando cargos eram loteados nas estatais. Quando convocados para determinadas tarefas, os militares as fazem muito bem.
Mário Granato Júnior (São Paulo, SP)
Parabéns a Reinado Azevedo. Fazia anos que não lia algo tão maravilhoso. Comentário simplesmente fantástico.
Carlos Cavalcanti (Jundiaí, SP)
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