Eleições
Os resultados das eleições deste ano revelaram claramente que o eleitor não vai mais dar espaço a salvadores da pátria. Bolsonarismo ou lulismo não passarão!
Luis Eduardo Souza Flamini (Guaranésia, MG)
Estão decretando o fim do PT porque o partido foi mal nesta eleição. Esquecem que em 2016 o resultado foi ainda pior, mas em 2018 o PT elegeu a maior bancada de deputados federais e obteve quase 50 milhões de votos no segundo turno da eleição presidencial. O fim do PT já foi previsto milhares de vezes.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)
Marielle
"Desembargadora que ofendeu Marielle é eleita para órgão que vai julgar ação contra Flávio Bolsonaro" (Poder, 1º/12). Tem gente que acredita que o Brasil tem jeito!?
João Paulo Santos (Santo Amaro, BA)
Ela tem um discurso fascista. Estou perplexo com o fato de esta senhora ter o poder de julgar um ser humano, tendo em vista que a sua visão de mundo é baseada num elitismo escravocrata. A única coisa que se encaixa foi mostrar na campanha um amor incondicional ao bolsonarismo virulento.
Fábio César Cristiano (Porto Velho, RO)
Alguém poderia por favor me acordar deste pesadelo? Tenho certeza de que mereço um país melhor, assim como também merece a maioria do povo brasileiro, que não está incrustada nas benesses do Estado; um Estado construído para favorecer e mimar algumas centenas de protegidos, que se esbaldam e se divertem às nossas custas e riem das nossas aflições.
Ilan Rubinsteinn (São Paulo, SP)
As instituições do Estado funcionam com uma visão fortemente corporativa. Abandonam suas atribuições de servir ao público, para as quais foram criadas, para servir aos seus próprios interesses. Mas estão abusando do poder de abusar. Acho que enquanto não houver um movimento social de forte impacto (como o de junho de 2013) esses caras não irão acordar e continuarão abusando.
Carlos de Ávila Goulart (Arraial do Cabo, RJ)
—
Vacina
Em breve, o Instituto Butantan irá pedir o registro da Coronavac à Anvisa. Fiquemos atentos! Cada dia a mais que a Anvisa levar para conceder o registro representa vidas que estão em perigo. Que haja um rito sumaríssimo para os grupos de risco, pois todos nós confiamos 100%, há décadas, no Instituto Butantan.
Alziro Guimarães (Muriaé, MG)
"Sem citar laboratórios, Ministério da Saúde indica que vacina da Pfizer está fora do perfil desejado para o Brasil" (Saúde, 1º/12). Santa idiotice! As condições exigidas inviabilizam o uso da vacina na Amazônia, no sertão, no Pantanal, em locais ermos e de logística remota. Para as capitais e laboratórios particulares, que podem investir nesse tipo de refrigeração, não há o menor problema em autorizar a vacina da Pfizer!
Marco Antonio Felix Figueiredo (Brasília, DF)
Ameaças racistas
1. Uma afrodescendente, eleita vereadora pelo PT em Joinville (SC), sofre ataques racistas na internet e a Folha publica a notícia na primeira página, mesmo sendo um jornal paulista, não catarinense. 2. Uma afrodescendente, eleita para comandar a Prefeitura de Bauru (SP) por uma sigla de direita, Patriota, sofre ataques na internet e a Folha publica na página A14. O que justifica a diferença de abordagem? O crime, altamente reprovável, é o mesmo. Resposta fácil: uma é do PT, a outra é evangélica e conservadora.
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)
Fundação Palmares
Assim como vários outros artistas, o músico Martinho da Vila foi excluído da lista de personalidades históricas da Fundação Palmares. Feliz por ver-se desvinculado do que considera um "desgoverno", ele defende a criação de uma organização que não tenha vínculo com o poder público (Painel, 1º/12). Esse é o objetivo a ser buscado pelos movimentos da cultura negra. Nenhum órgão que integre qualquer governo de turno será livre para expressar suas ideias. Como já se cantou, "liberdade consentida não é liberdade."
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)
Covid
Bem colocado o editorial "Estelionato sanitário" (Opinião, 1º/12). Como diz a canção de Zé Ramalho, enquanto formos tratados como gado, as informações nos serão negadas, os dados serão manipulados e os testes para a Covid ficarão estragando em armazéns. É lamentável afirmar, às vésperas da eleição, que havia estabilidade na pandemia. Quando esses políticos de plantão terão noção do que é saúde pública?
José Otávio Pinto e Silva (São Paulo, SP)
"Postergar medidas imperativas e difíceis para depois de fechadas as urnas é um velho vício brasileiro", diz o editorial da Folha, muito apropriadamente chamado de "Estelionato sanitário". Mas também é um vício da Folha só fazer editoriais assim depois de fechadas as urnas. Essa opinião do jornal deveria ter sido publicada todos os dias da semana passada. Que a Folha não diga que não sabia. A atitude lembrou o tratamento editorial dado à seca no governo de Geraldo Alckmim.
Sírio Possenti (Campinas, SP)
O editorial "Estelionato sanitário" fere a lógica de fatos descritos pela própria Folha. Há cinco dias, este jornal informou que o governador João Doria dizia que, "se tivermos que regredir para garantir a vida e a saúde das pessoas, nós o faremos". Agora a Folha cobra transparência e coerência do governo do estado. São Paulo enfrenta a pandemia com base em dados e é o único estado que reúne semanalmente autoridades para serem sabatinadas pela imprensa sobre o combate ao coronavírus.
Vinicius Santos, secretaria de Comunicação do Governo do Estado (São Paulo, SP)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.