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Leitores comentam resultados das eleições

Para leitor, a Lula resta o ostracismo

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Eleições
Analisados os resultados das eleições, o que precisa ser dito ao mundo político é que, somados os votos nulos e brancos, as abstenções e a votação dos candidatos perdedores, a "aceitação" dos eleitos beira a apenas 30% do eleitorado. Essa história de votos válidos escamoteia a realidade, mas há um Brasil inteiramente desiludido com a política.
Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro, RJ)


Lula foi uma péssima opção para atrair votos nesta eleição. O resultado para o PT foi um fiasco. O garoto propaganda não era dos melhores. O povo cansou dos desgovernos e preferiu qualquer outro. Ao seu líder resta o ostracismo.
Reinner Carlos de Oliveira (Araçatuba, SP)

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A mesmice ganhou em São Paulo para que tudo continue como estava, para manterem-se os conchavos via loteamento de cargos e clientelismo político e garantir os apoios futuros. O blá-blá-blá da campanha tucana sobre os graves problemas da cidade já se perderam no ar, e o que parece importar doravante é a campanha de Doria à Presidência, tendo Covas como cabo eleitoral.
Paulo R. Oliveira (São Paulo, SP)

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O mapa com os resultados da eleição por região na cidade de São Paulo demonstra claramente que a maioria dos eleitores das classes mais abastadas, seja por conformismo, seja por ignorância, não se importa nem um pouco com o fato de pertencermos ao grupo dos países mais desiguais do mundo.
Beatriz Guerra (São Paulo, SP)

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"Barroso ironiza críticas às urnas eletrônicas e enaltece eleição em meio à pandemia" (Poder, 30/11). O TSE precisa evoluir na formulação legal. O voto nulo ou anulado pelo eleitor deve ser levado em conta e, se for superior, como foi, aos votos nos candidatos, que se faça outra eleição, com outros candidatos descartando os que foram rejeitados pelo voto. Não se compreende como o TSE pode a seu arbítrio jogar fora o voto nulo. Isso reflete a falta de democracia e demonstra que vivemos em um sistema viciado.
Ricardo Santa Maria Marins (São Paulo, SP)

Medo
Indispensável ler as palavras de Ana Cristina Rosa ("Eu tô com medo", Opinião, 30/11) e encarar a realidade de todas as mães que se encontram na mesma situação, tendo que responder ao medo dos filhos causado pela cor da pele. Absurdo e triste ver que, como ela escreve, em 2020 ainda estejamos enfrentando o olhar assustados de nossas crianças. Nossas crianças pretas e pardas merecem muito mais do que lhes damos. D evemos exigirrespostas públicas concretas contra o racismo.
Amanda Freire Visani (São Paulo, SP)

Covid
"Quarentena recua para fase amarela em São Paulo, anuncia Doria um dia após eleição" (Saúde, 30/11). Por essa já esperávamos. O pessoal que fingia não saber o que esperar do Covas/Doria agora não tem mais como continuar fingindo. É falta de compromisso com a administração e politicagem para alavancar votação, acima de todos e de tudo --e apenas isso.
Edilson Borges (Rio de Janeiro, RJ)

Honduras
Dois furacões, Eta e Iota, atingiram Honduras recentemente e provocaram um rastro de morte e destruição, deixando milhares de desabrigados e dezenas de vítimas num país em que dois terços da população vive na pobreza. É o momento de o Brasil retomar projetos de cooperação com o país, que foram suspensos em 2009 devido ao golpe de Estado. De pronto, poderia enviar uma força-tarefa para ajudar na reconstrução do país centro-americano, como fez o Corpo de Bombeiros de Pernambuco no Haiti.
Cristiano Trindade De Angelis (Porto Alegre, RS)

Moro
"Moro é contratado por consultoria que representa a Odebrecht, alvo dele na Lava Jato" (Poder, 30/11). Nada é mais risível na república das bananeiras do que o fato de os heróis e mitos da extrema direita se mostrarem os pilantras mais caras de pau do pedaço. Não há a menor preocupação em ser discreto ou sutil. Tudo é feito bem debaixo dos holofotes (e com uma fiel plateia que estará sempre ali para aplaudir).
José Luiz de Oliveira Ferreira (Porto Alegre, RS)

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Está muito difícil seguirmos algum exemplo de brasileiros nas figuras públicas. Acho que o último foi Rui Barbosa.
Carlos Frederico Ferreira Vittorazzi (Ribeirão Preto, SP)

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Grande Sergio Moro. Há de receber na iniciativa privada, em especial numa das mais importantes consultorias do mundo, a compensação pelos sacrifícios impostos pelo poder público. Seria bom se voltasse para ser presidente.
Enio Basílio Rodrigues (São Paulo, SP)

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