Leitores comentam nova postura de Bolsonaro com a China

Antes crítico, presidente fez agradecimento a chineses por liberação de insumos

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Genial a foto de João Doria com os ex-presidentes (capa da Folha, 26/1). Nela, parece que Michel Temer tomou a vacina da concorrente americana, pois o mesmo, recordando seu linguajar machadiano, está lépido, fagueiro e faceiro, dado a pantomimas pândegas e traquinagens.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

Lamentável a foto da capa da Folha, que traz três ex-presidentes da República e o governador de São Paulo. A perspectiva da foto, ao colocar Doria como vítima de uma antiga gaiatice de colegiais, resvala no uso de “piadinha” homofóbica. Da tradição e seriedade da Folha se espera algo melhor.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

João Doria recebe os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e, online, Michel Temer e José Sarney
João Doria recebe os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e, online, Michel Temer e José Sarney - Bruno Santos/Folhapress

Afago
“Bolsonaro afaga China e agradece liberação de insumo para Coronavac” (Saúde, 26/1). Espera aí, quem tem que agradecer aos chineses é o João Doria; afinal, o que mais fizeram Bolsonaro e seu competente ministro Ernesto Araújo foi agredir desnecessariamente a China, nosso maior parceiro comercial.
Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)

Vencido pela realidade e por sua crescente impopularidade, o escoteiro se ajoelhou e se humilhou pela vacina. Certamente o agradecimento foi uma imposição vingativa. O contorcionismo dos seguidores do presidente para explicar é impagável.
José Carlos Toledo Júnior (São Paulo, SP)

Bolsonaro fazendo afago à China não é pragmatismo político, é cinismo mesmo. Não vou me espantar se daqui a alguns dias ele criar o “negacionismo do negacionismo”, afirmando que sempre foi a favor da vacina e do isolamento.
Valter Mendes Júnior (Santo André, SP)

Ué, agora já pode afagar comunista? Vamos todos virar jacarés?
Luiz Almeida (Curitiba, PR)

Minha história
“Em capítulo inédito de livro, Eduardo Cunha responsabiliza Temer, Maia e Baleia Rossi por impeachment de Dilma” (Mônica Bergamo, 26/1). Cunha empenhado em eleger Lira para presidência da Câmara, pelo visto. Baleia Rossi, Maia e cia. não são flor que se cheire. Mas uma batalha por vez. E como escreve mal esse Cunha. Não dava pra fazer como o Mandetta e arranjar um “ghost writer”?
Rodrigo Dornelles (Porto Alegre, RS)

Está aí a fotografia dos conspiradores, que trabalham em causa própria com objetivos nada republicanos ou democratas. Hoje estão juntos e misturados: Rodrigo Maia, Baleia Rossi e PT.
Filipe André Valencio Alves dos Santos (São Paulo, SP)

Parece que disponibilizar um trecho do livro de Eduardo Cunha tem uma intenção clara: eleger para presidência da Câmara dos Deputados o candidato do governo, Arthur Lira. A mídia dando espaço para uma raposa como o Cunha estará ajudando na permanência do desgoverno de Bolsonaro.
Luiz Fernando Mangea da Silva (Rio Claro, RJ)

Impeachment
Torço para que o colunista Hélio Schwartsman esteja certo (“O ponto de virada pelo impeachment”, Opinião, 26/1), mas não vejo o impeachment evoluindo no curto prazo. A última pesquisa Datafolha mostra que 52% não querem e o Congresso não avança enquanto tiver essa rejeição. Acho que é questão de tempo, mas ainda demora um pouco.
João Paulo Leal Figueiredo (São Bernardo do Campo, SP)

Parece que o colunista e outros articulistas desta Folha pensam que de tanto falar em impeachment a ideia fincará raízes na opinião pública. Falta explicar como fica o país após o impedimento, caso ele venha a ocorrer. Querem conduzir a manada sem indicar o destino.
Orlando Ferreira Barbosa (Belo Horizonte, MG)

Ainda tenho esperança no processo do Tribunal Superior Eleitoral. Seria o mais simples, cassar a chapa Bolsonaro-Mourão.
Ivan Bastos (Nova Friburgo, RJ)

Mãe
Muito bonito o artigo de Guilherme Boulos, “Colocando a mãe no meio” (Opinião, 26/1). Retrata bem a sensibilidade de uma pessoa que tem carinho e ternura, não só por sua mãe, mas também pelas mães que perderam seus entes queridos, vítimas da Covid-19. Parabenizo o jornal pela contratação do articulista e protesto, veementemente, pela maneira como Fernando Haddad foi tratado pelo jornal.
Glicéria Oliveira (São Paulo, SP)

Sr. Guilherme Boulos, parabéns. Se fosse possível, assinaria junto, sem tirar nem pôr uma única vírgula. O Brasil é um país maravilhoso, que merece melhor sorte. Quando será que aprenderemos a votar, para que as atrocidades que estamos vendo não mais se repitam?
Beni Galter (Santa Bárbara d´Oeste, SP)

Clássicos
A quem interessa ignorar o passado? Não há democracia sem pessoas com bagagem e repertório, muito além da mera observação do presente (“Sobre a obrigatoriedade dos clássicos”, Poder, 26/1, coluna de Joel Pinheiro da Fonseca). A leitura dos clássicos e do passado, em geral, será sempre o melhor antídoto à ignorância e ao preconceito.
Pedro Paulo A Funari, professor do Departamento de História da Unicamp (Campinas, SP)

Anvisa
Estou preocupado que aparentemente ninguém está questionando as exigências da Anvisa para aprovar vacinas contra a Covid-19. Acho que é tarefa das mídias questionar exigências não justificáveis. De fato, a Anvisa recusou a vacina russa porque não fizeram testes da terceira fase aqui no
Brasil, com brasileiros. Em nenhum outro pais se exige testes com próprios cidadãos.
Gert Schubring, professor visitante da UFRJ (Rio de Janeiro, RJ)

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