Vacina e chope
Em vez de enviar mais de cem e-mails ao governo federal, a Pfizer deveria ter convidado membros do Ministério da Saúde para um chopinho. Teria surtido muito mais efeito, pelo visto.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)
Prisão na CPI
"Ex-diretor acusado de pedir propina na gestão Bolsonaro é preso após ordem de presidente da CPI da Covid" (Poder, 7/7). Parabéns, senador Aziz! Basta de mentiras! Seu erro foi não ter mandado prender também Pazuello, Wajngarten, Ernesto Araújo e Élcio Franco. Mas erros não se pagam com outros erros. Cada vez que vejo um canalha desses mentindo na CPI lembro dos meus cinco familiares mortos pela Covid. Não tiveram tempo de tomar a vacina. Três dessas vítimas eram minhas irmãs. E todos deixaram filhos, netos, esposos e esposas. Justiça seja feita, por todos nós.
Bianca Moreira (Brasília, DF)
Eles estão cientes do risco de prisão e mesmo assim mentem nos depoimentos à CPI. Não têm do que reclamar. Fez bem o senador Omar Aziz.
Ana Bernardete dos Santos Garcia (São José do Rio Preto, SP)
Demoraram para prender alguém. O que mais mentiu nessa CPI foi o Pazuello. Fez chacota da comissão e tirou onda com todo mundo —passou mal depois, é verdade, mas porque teve que mentir demais. Parabéns, Omar!
Rafael Pimenta (São Paulo, SP)
O senhor Omar Aziz não me causa nenhuma simpatia. Mas seu ouvido não é penico. Parabenizo a decisão devido a seu caráter pedagógico. Alguém precisava dar o exemplo. Vamos chegar ao chefe genocida e, em breve, fora do mandato, vamos pô-lo na cadeia.
Romero Melo (Recife, PE)
Está caindo por terra o mito de que os milicos não são corruptos. De cada um picareta citado, dois são milicos. E os comandantes das Forças ainda se acharam no direito de defendê-los.
Sérgio Barbosa (Araras, SP)
Bolsonaro
"O mandato de Jair Bolsonaro está em perigo" (Elio Gaspari, Poder, 7/7). A tropa alucinada de Bolsonaro levou o Brasil até a beira do precipício.
Marcelo Silva (Ilhabela, SP)
Com tantas provas que vemos sobre corrupção, este governo já teria caído se tivéssemos um Judiciário sério.
Isaque Almeida (Taguatinga, DF)
O que está em perigo é a vida dos brasileiros.
Emerson Vidigal (Curitiba, PR)
Não vejo a hora de essa pessoa sumir da vida pública --antes que não sobre nada do Brasil!
Jane Santos (Rio de Janeiro, RJ)
Fé
Como a fé adentrou o discurso político intensamente, concedo-me o direito de expressá-la livremente. Rezo para Xangô/Tupã pela justiça; a Oyá/Joana D'Arc pelas mulheres; a Oxum/Maria pelas mães; a Pachamama/Gaia pela natureza; a Oxumaré/Afrodite pela causa LGBT; a Guan Yin/Yemanjá pela diversidade étnica; ao Curupira/Oxosse pelas matas; a Kyron/Obaluaê pelos doentes. E, finalmente, a Oxalá/Jesus Cristo pela paz. Somos diversos, somos um povo.
José Jorge de Morais Zacharias (São Paulo, SP)
Impostos
Ao ler o editorial "Custoso anacronismo" e a coluna "Investimento público" (Opinião, 7/7), de Delfim Netto, senti-me usurpada por uma lei anacrônica, que utiliza impostos pagos por toda a população para dar R$ 19,3 bilhões a filhas de militares que pouco ou nada produzem para o país. Enquanto isso, segundo Delfim Netto, o país depende de R$ 2,4 bilhões para concluir obras que geram bens públicos e sociais. Até quando vamos manter anacronismos tão prejudiciais?
Márcia Nascimento (São Paulo, SP)
Pergunta: por que precisamos de Forças Armadas? Resposta: Para que as herdeiras de militares, desde que se mantenham solteiras, recebam, apenas de janeiro/2020 a fevereiro/2021, R$ 19,3 bilhões. Você leu certo: bilhões. Isso num país miserável como o Brasil.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)
Haiti
"Presidente do Haiti é assassinado a tiros em ataque à sua residência" (Mundo, 7/7). Calma, amigos! Não se deixem levar pela vontade de fazer o mesmo por aqui com os ladrões --de direita ou de esquerda. Um dia nosso povo aprenderá a votar e nossa Justiça enfim colocará esses meliantes na cadeia.
José de Paula (Belo Horizonte, MG)
No fundo, no fundo, é esse o Brasil em que o inominável sonha ser o ditador. Um Papa Doc. E depois virão os Baby Doc 1, 2, 3 e 4 e a milícia Tonton Macoute. Ele já os está formando. E nós estamos deixando. Até quando?
Antonio Benedito Alves da Silva (Catanduva, SP)
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