À beira do ataque
“Bolsonaro está à beira de um ataque de nervos e será preso se não for reeleito, diz empresário e ex-aliado” (Poder, 15/7). As previsões do senhor Marinho, que eu gostaria que se concretizassem, não merecem, infelizmente, nenhuma credibilidade. Ele apoiou Bolsonaro sabendo muito bem quem ele era. Puro oportunismo. Como se prepara para fazer agora com Doria.
Maristela Jardim Gaudio (São Paulo, SP)
Paulo Marinho sabia muito bem quem era Bolsonaro e, mesmo assim, investiu e promoveu o semianalfabeto. Isso é imoralidade.
Luiz Gilmar Mazari (Londrina, PR)
Preso? Duvido. Quando ele estiver convencido da derrota em 2022, renunciará a tempo de concorrer a uma vaga na Câmara. Um retorno à medíocre vida de parlamentar inexpressivo, baixo clero, zero projeto. Votos não lhe faltarão.
Ednaldo Miranda de Freitas (Coronel Fabriciano, MG)
Soluço
Bolsonaro está com soluço há uma semana. É castigo divino por não chorar nem soluçar pelas vitimas da Covid. Dizem que um grande susto cura o soluço: que tal um impeachment para curar o capitão?
Luiz José Almeida Fayad (Balneário Piçarras, SC)
Obstruído
“Com obstrução intestinal, Bolsonaro é transferido a SP para possível cirurgia de emergência” (Poder, 14/7). O intestino já está preso, só falta o resto.
Antonio Benedito Alves da Silva (Catanduva, SP)
Cassação
“Moraes compartilha provas e fortalece ações do TSE que podem levar à cassação de Bolsonaro” (Painel, 14/7). A probabilidade de sucesso do impeachment ou da cassação é muito baixa. Não por falta de elementos que embasem a cassação, mas por falta de interesse político. Querem que Bolsonaro sangre até o final do mandato. Esquecem, contudo, que a situação não é irreversível. Se houver uma melhora do quadro, assumimos o risco de tê-lo por mais quatro anos.
Rodrigo Naftal (São Paulo, SP)
Esse Alexandre de Moraes não passa de um embuste esquerdista colocado no STF
Cassar a chapa a esta altura do mandato não seria um tiro no pé? E por que o ministro não compartilhou antes as evidências que tinha havia muito tempo? Para ter em mãos uma arma com potencial? E isso não seria isso prevaricar? As instituições não funcionam principalmente porque seus titulares se veem no direito de não agir.
Alberto Melis Bianconi (Brasília, DF)
Quando o Estado está aparelhado por milicianos, só mesmo um ministro metido a xerife para tentar movimentar as coisas. Afinal, todo mundo sabe que Bolsonaro financiou as fake news.
Leonardo Trindade (São Paulo, SP)
Vacina
“Ministério da Saúde disse que inglês insuficiente dificultava análise de adesão a consórcio de vacinas” (Painel, 13/7). Esse é o ministério de notáveis que Bolsonaro prometeu? Não tem ninguém no Ministério da Saúde que saiba inglês? Não podiam contratar um tradutor? Não há tradutores de inglês no Brasil?
Ricardo Loes (Goiânia, GO)
Que desculpa mais esfarrapada. Esse tipo de desculpa é prova da total incompetência desse governo e também da resistência em imunizar a população. Pensaram em imunidade de rebanho, afinal morreriam “só” uns dois milhões de brasileiros. Depois perceberam que o ideal seria comprar vacinas de qualidade suspeita e superfaturadas para ganhar um dinheiro a mais.
Luciana Saddi Mennucci (São Paulo, SP)
Cuba
“Lula atravessa o Malecón para escorregar numa casca de banana” (Bruno Boghossian, Opinião, 14/7). Tem que suspender o embargo, prender Lula de novo e deixar que os cubanos conquistem a democracia.
Carlos Ernesto de Oliveira (São Paulo, SP)
Sem a suspensão do bloqueio econômico contra a população de Cuba fica difícil avançar qualquer avaliação séria sobre aquele governo —avaliação que, sem dúvida, é necessária. Li que aquele pequeno país já produziu sua própria vacina contra a Covid-19, mas que o bloqueio americano impede a entrada de seringas importadas em número suficiente para a vacinação em massa.
José Bueno (São Paulo, SP)
Lula insiste no erro, em prejuízo de todo o espectro progressista, incluindo a esquerda democrática não sectária
Lula é um homem inteligente. Mas comete equívocos ao ficar abordando assuntos relacionados à Venezuela e Cuba. Concordo que o bloqueio americano é a grande causa da pobreza nestes países, mas suas ditaduras também são lamentáveis.
Talvânio José de Oliveira (Varginha, MG)
Não há democracia em Cuba. Estão parados no tempo, e o mundo mudou. Não há futuro para um regime que caducou e vai cair de podre. Quem conhece o país sabe e vê o empobrecimento e a insatisfação da população, que sofre com o autoritarismo governamental.
Paulo Silva Barbosa (São Paulo, SP)
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