Leitor pede divulgação de número de internados não vacinados

Leitor elogia artigo de Thiago Amparo sobre assassinato de Moïse

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Vacinação e imprensa
Os dados de internação e de óbitos fornecidos pela imprensa não incluem um dado fundamental para demonstrar a eficiência das vacinas: a proporção reduzida de pacientes vacinados em relação aos não vacinados. Qual o motivo dessa omissão? A repetição intensa dessa constatação é um instrumento poderoso para o estímulo à vacinação e para o descrédito das notícias mentirosas negacionistas. A imprensa pode prestar mais esse importante serviço à população.
Octavio Henrique Pavan, professor aposentado da Unicamp (Campinas, SP)

Moïse
Excelente o artigo de Thiago Amparo desta quinta-feira ("Múltiplos espancamentos de Moïse", Opinião, 3/2). Expressa a minha indignação e revolta pelos caminhos que o Brasil vem seguindo, principalmente nos últimos anos. Onde estão as instituições que deveriam nos valorizar e nos defender da barbárie? Estamos todos anestesiados e sem reação?
Maria Lúcia M. Guerra (São Paulo, SP)

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) vem somar-se às manifestações de pesar e repúdio pelo espancamento e pela morte de Moïse Kabagambe, na semana passada. Inaceitável! As autoridades policiais investigam o crime. As autoridades que dirigem o estado prometem que não ficará impune. Assim a Fierj espera que aconteça. Apuração rigorosa e responsabilização dos culpados.
Alberto David Klein, presidente da Fierj (Rio de Janeiro, RJ)


Impeachment
"'Motivo real' de impeachment de Dilma foi falta de apoio, não pedaladas, afirma Barroso" (Mônica Bergamo, 3/2). Ideias barrosas... Um ministro do Supremo Tribunal Federal declara que o real motivo da queda da presidente foi "falta de apoio político" --possibilidade não prevista na Constituição--, mas diz, porém, que não foi golpe. Raciocínio bastante turvo.
Patrícia Lopes (Belo Horizonte, MG)

Dilma não deu dinheiro para o centrão, por isso foi deposta. Vejam como faz Bolsonaro.

Matheus Teodoro Silva Filho

Curitiba, PR



O fato é muito verdadeiro. Hoje o país presencia diariamente situações que justificariam abrir processos de impeachment. Mas, claro, interesses pessoais de quem poderia fazê-lo não permitem.
Joaquim Manoel Fortes de Castro (Belém, PA)

Foi golpe sim; para haver impeachment tem que haver crime. Perda de apoio político é crime? Ora, se o motivo do impeachment não foi crime, foi só "para formalizar", como diz o ministro, então foi golpe.
Luís Oraggio (Campinas, SP)

Quando os ministros do STF vão se portar como ministros do STF? Eles não conseguem parar de falar e fazer besteiras? Esse tipo de gente escolhida pelo PT está destruindo a nossa estrutura judiciária. O país não possui paz.
Ricardo Villas (São Paulo, SP)

Até os vira-latas da rua sabiam disso. A imprensa não fala porque ajudou no golpe.
Val Batista (Cascavel, PR)


Lula por Haddad
"Lula bate o pé por Haddad em eleição de SP em recado a Boulos e França" (Política, 3/2). Quando foi prefeito de São Paulo, Fernando Haddad tentou a reeleição (2016) e obteve 15% dos votos, ou seja, como administrador foi rejeitado por 85% dos paulistanos.
Adriana Rossi Alves (Bauru, SP)

Lula e Haddad no Natal dos Catadores - Roberto Casimiro /Fotoarena/Folhapress


Fernando Haddad não foi reeleito prefeito. Vai ter chance com votos do interior, onde o conservadorismo campeia? Eu duvido. Minha leitura é que, como tem que fazer um jogo de cena e acalmar a militância, se lança para perder, como se diz, cristianizado.
Guilherme Nobre Souto (Belo Horizonte, MG)

O PEB (Partido das Empreiteiras e dos Banqueiros, nome fantasia PT) é de direita, e isso descaracterizaria a representatividade de Guilherme Boulos.
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)


Ciência
O professor Raul Cutait deixa-nos um lúcido artigo ("Respeito à boa ciência faz bem!", Tendências / Debates, 3/2). E ninguém melhor do que ele para defender a ciência numa época em que o obscurantismo teima em promover a maior desordem na apreciação dos valores daquilo que se tem convencionado crismar de civilização ocidental. Tudo no intuito de desorientar e subverter os critérios de julgamento.
Marcelo de Campos Pereira, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (São Paulo, SP)

A defesa da ciência deve ser feita diuturna e ininterruptamente. Ela é executada por Raul Cutait em artigo que explica muito bem os fundamentos da prática médica baseada em evidências. Infelizmente não será no ministério correspondente ou no desgoverno como um todo que ele será lido.
Adilson Roberto Gonçalves, pesquisador da Unesp (Campinas, SP)


Petrobras
Moro está certo ao afirmar que a Petrobras é uma empresa atrasada. Todas as petroleiras do mundo já se reposicionaram estrategicamente para explorar energias renováveis, enquanto a "nossa" companhia continua sendo uma empresa de petróleo, uma fonte sem futuro no longo prazo.
Eduardo Vannuchi (São Paulo, SP)


Hungria
A colunista Lúcia Guimarães, no dia 26 de janeiro, mencionou o premiê da Hungria como antissemita. O Holocausto foi um trágico capítulo da nossa história, e o trauma até hoje nos aflige. Não escreverei sobre a tolerância zero do governo ao antissemitismo. Apenas repudio a ultrajante acusação com a qual nem os adversários de Viktor Orbán concordariam. Convido-lhes a reconsiderar se prestam o devido respeito às vítimas do Shoah ao admitir uma rotulação tão tendenciosa.
Zoltán Szentgyörgyi, embaixador da Hungria (Brasília, DF)

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