O que para muitos parecia um blefe tornou-se realidade.
Na semana passada, Vladimir Putin, alegando que a Otan quer cooptar a Ucrânia e que a minoria russa no leste ucraniano é perseguida, decidiu invadir o país vizinho, uma das ex-repúblicas soviéticas.
O mundo criticou, mas apenas impôs sanções econômicas ao agressor.
É primeiro caso de invasão de um país europeu por outro desde a invasão da Polônia pela Alemanha, em 1939, que desencadeou a Segunda Guerra.
Mas vários confrontos ocorreram por todo o mundo desde o fim de Segunda Guerra, em 1945.
Vejamos alguns.
Em 1959, guerrilheiros cubanos expulsaram o então ditador de Cuba, Fulgêncio Batista, da ilha caribenha. Em 1961, a tentativa de retomada, na baía dos Porcos, foi rechaçada pelos cubanos.
Na Nigéria, a Guerra do Biafra, de 1967 a 1970, que envolveu as etnias hauçás e ibos, deixou milhões de mortos devido aos combates e, principalmente, à fome.
A Guerra do Vietnã (1957-1975), maior derrota militar dos EUA, deixou cerca de 2 milhões de vietnamitas e 58 mil soldados dos EUA mortos.
Ingleses e argentinos disputaram as Malvinas em 1982. Centenas de milhares de tutsis foram massacrados por hutus em meados dos anos 90, em Ruanda; Bósnia, Croácia, Sérvia e Montenegro se envolveram em um conflito que durou de 1992 a 1995 na região da antiga Iugoslávia.
Você, leitor da Folha, provavelmente acompanhou esses enfrentamentos.
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