A mansão
"Flávio Bolsonaro agora diz que renda como advogado ajudou a pagar mansão de R$ 6 milhões" (Política, 1°/6). É o Midas brasileiro. Tudo em que toca vira ouro. Um portento da inteligência financeira mundial. Deveria ser nomeado ministro da Economia, presidente do Banco Mundial, do FMI ou CEO da Apple, da Microsoft ou do Guaraná Dolly.
Ney Hamilton Michaud (Curitiba, PR)
Curioso é ele mencionar a atividade e não comprovar os valores recebidos. Se ele os recebe diretamente, estarão no seu IR com o CPF/CNPJ dos clientes. Caso ele faça parte de sociedade de advogados, estarão declarados como dividendos recebidos, que já foram tributados na pessoa jurídica.
Bruno Martins da Costa Silva (Porto Alegre, RS)
Deve ser o melhor advogado do mundo.
Fácil verificar: essa renda foi declarada no Imposto de Renda? Porque quem ganha acima de R$ 28 mil tem que declarar, né? Ou filho de presidente é naturalmente isento de pagamento ao leão? Será que vão decretar sigilo de cem anos sobre isso também?
Patricia Floriano Pedrosa (Brasília, DF)
A Folha deveria procurar os clientes do sujeito. Verificar quais foram as causas defendidas, quanto ele ganhou, quanto declarou ao IR etc.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)
Não é a economia
Dizem que a economia é que definirá as eleições. Mas não é só. Também contará a falta de políticas públicas, de planejamento, de compromisso com a verdade, de respostas à pandemia e de empatia pelo sofrimento alheio; contarão a destruição das instituições e do meio ambiente, a incitação ao ódio e o desrespeito à democracia; contará fazer do país um pária mundial. Sem falar dos esquemas não esclarecidos de benefícios financeiros indevidos.
Rosana Gomes (São Paulo, SP)
Sem debates
A recente (?) decisão de Bolsonaro de não participar dos debates eleitorais não surpreende ninguém, muito menos os que conhecem as suas graves limitações. Ele diz que não teria tempo para se defender das "pancadas". Tempo ou argumentos? Ali de nada valerá ofender a mãe ou despejar o seu bom repertório de palavrões.
Magda Wagner (Porto Alegre, RS)
PSDB
O PSDB foi relevante até o momento em que colaborou ativamente no golpe contra Dilma. A partir de então foi perdendo conteúdo; hoje a maioria de seus membros está atrelada ao governo inflacionário de Bolsonaro, que nos dá a sensação de vivermos na era Sarney. Assim, o partido está enterrando seu maior feito, o saudoso Plano Real. Construiu-o, mas está ajudando a destruí-lo.
Nicola Granato (Santos, SP)
Lula
"Lula diz que PSDB acabou e ironiza 'golpe de Bolsonaro' em evento na PUC-SP" (Política, 31/5). Sempre votei em Alckmin e posso afirmar categoricamente: Lula mente quando diz que Alckmin não apoiou o afastamento da presidenta Dilma. Lula é o rei da fanfarronice, aliás, vice-rei, já que Bolsonaro é o campeão.
César A. C. Sanchez (Brasília, DF)
Votarei em Lula com certeza, para tirar Bolsonaro logo no primeiro turno. Mas um pouco de humildade né, Lulinha? Não faz mal a ninguém. Autocrítica só faz bem, a qualquer um que seja, principalmente a representantes do povo
Inocêncio Jerônimo (Recife, PE)
Sem generalizar
"Tem vagabundo que vira presidente, mas não vamos generalizar" (Mariliz Pereira Jorge, 31/5). Vou enquadrar o texto. É uma obra de arte do jornalismo livre.
Ricardo Nassif Hussni (São Paulo, SP)
Tenho grande admiração e respeito pela excelente jornalista Mariliz Pereira Jorge e por seus trabalhos. Eles me permitem continuar na crença de que, se as mulheres governassem o mundo, teríamos menos guerras, menos mortes, menos miséria e menos corrupção, pois mulheres são seres muito mais perfeitos do que nós, homens. A Folha orienta muitas das minhas decisões pessoais e da minha família.
Rubens Miranda de Carvalho, 87 anos, mestre em direito (Santos, SP)
Nunca vi um artigo que dissesse tantas verdades, de forma tão clara e tão direta como esse. Parabéns.
Concordo com Mariliz Pereira Jorge. Por exemplo. Tem um ex-presidente aí na praça que passou dois anos em cana por causa da bandidagem que foi o seu governo. Mas não podemos generalizar.
Antonio Ivair Arrais (Brasília, DF)
Armas
Enquanto países desenvolvidos querem banir as armas das mãos de cidadãos comuns, no Brasil querem armar uma população despreparada para seu uso. Um governante que incentiva a violência com povo armado assume sua incapacidade de administrar a segurança do país.
Luiz Cláudio Zabatiero (São Paulo, SP)
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