Leitores se indignam com ataque ao escritor Salman Rushdie

Em interação, leitores comentam as consequências de facilitar o acesso a armas para civis

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Escritor esfaqueado
Assisti a parte de uma entrevista com um dos organizadores no local da palestra, e ele disse que nunca em 140 anos do evento literário havia acontecido nada assim, que havia seguranças no local, que as bolsas das pessoas foram revistadas ("Escritor Salman Rushdie sofre ataque antes de dar palestra em Nova York", Ilustrada, 12/8). Que segurança foi essa, que o sujeito deu 15 facadas? No caso de Rushdie, teria que ter sido reforçada. E ainda um cara mascarado na plateia?
Valéria Neves Camargo (São Paulo, SP)

Fanatismo religioso. Desde muitos séculos o ser humano mata em nome de alguma religião. Fanatismo real muitas vezes manipulado e explorado por interesses políticos, cobiça e poder. Conotações religiosas messiânicas que se aproveitam da fé e da desinformação das pessoas para auferir ganhos financeiros ou políticos, materializados no poder obtido!
Vilarino Escobar da Costa (Viamão, RS)


Sem debate
Poxa vida ("Consórcio de imprensa suspende debate presidencial em pool", Poder, 12/8). Façam o debate com aqueles que se comprometeram em participar.
Alexandre Fonseca Junior Matos (Niterói, RJ)



Vivemos em país plural e diverso. A diversidade religiosa deve ser respeitada e promovida ("Campanha de Bolsonaro estuda ligar Janja à ‘macumba’ na televisão", Mônica Bergamo, 12/8). Meus pais são católicos, sou espírita, meu namorado é ateu, meus primos, evangélicos, tenho amigos candomblecistas, umbandistas, judeus, budistas, muçulmanos e hindus. Todas as religiões e os que não creem merecem respeito. Se Michelle Bolsonaro fizer isso, deve responder criminalmente!
Felipe Araújo Braga (Caieiras, SP)

   A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, posa ao lado de um altar. "Saudades de vestir branco e girar, girar, girar...", escreveu na legenda
A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, posa ao lado de um altar. "Saudades de vestir branco e girar, girar, girar...", escreveu na legenda - @JanjaLula no Twitter - 19.fev.2021

O poder da fala
O ser humano poderia ter aprendido só a falar, e não a falar besteira ("Cientistas desvendam por que os seres humanos falam e os outros primatas, não", Ciência, 12/8). Precisamos evoluir de novo e desenvolver a capacidade de falar só o necessário.
Cristiano Alexandria (Guarulhos, SP)


Copa
Quem pode ir à Copa são pessoas de "bem" do andar de cima, alheias aos sofrimentos dos brasileiros na terra arrasada chamada Brasil ("Brasileiros encaram distância, diferença de cultura e gasto de até R$ 350 mil para ver o hexa no Qatar", Esporte). Torcerão por uma abstração de país que mais parece um fazendão, com pouca civilidade e cultura.
Carlos L. Belmar (São José do Rio Preto, SP)


ASSUNTO - Na sua opinião, quais são as consequências de facilitar o acesso a armas para civis?

Facilitar às pessoas sentirem-se poderosas e resolverem fraquezas "na bala", como em séculos passados.
Denise Vitoriano (São Paulo, SP)

Com a posse das armas, o cidadão tem a possibilidade de poder se defender e de não se tornar vítima.
Manoel Neto (São Luís, MA)

As consequências são mais violência, mortes e casos de feminicídio. Arma para autodefesa é falácia.
Renata A. M. de Souza (São Paulo, SP)

Vai ser briga feia, na qual o pobre vai de estilingue, e o rico vai de pistola.
Carlos Ferreira (Fortaleza, CE)

Péssimo. Brigas banais se transformam em homicídios. Arma significa mais morte. Principalmente arma nas mãos de machões que se autodenominam homens de bem.
Elida Carvalho Vieira (Porto Alegre, RS)

Lojistas deveriam ter direito a ter arma nos estabelecimentos. Mas armas nas mãos de civis se tornam meio fácil para o autoextermínio.
Antonio Luiz Bittencourt (Curitiba, PR)

É o aumento de mortes por armas de fogo em residências, tendo como vítimas crianças e mulheres. É a coroação do retrocesso civilizatório.
Leila Mororó (Vitória da Conquista, BA)

Sou a favor do acesso a armas. Há critérios para permitir posse e porte de armas. Possuo arma há mais de 40 anos e evitei três assaltos que sofreria. Ter ou não arma é direito de qualquer cidadão na democracia.
Paulo Sergio de S. Moreira (Mogi Guacu, SP)

Nunca foi vendida tanta arma, e o número de homicídios é o menor desde que começou a ser medido.
Carlos Alberto (São José dos Campos, SP)

Dar à população acesso a armas demonstra a incompetência da nação em organizar e proteger espaços públicos e que não possui estratégia de estado para lidar com a violência.
Sandra de Castro (Brasília, DF)

É um direito que foi aprovado no plebiscito em 2005. Sou CAC. Adquirir arma exige etapas e testes. O trâmite legal exige tempo e dinheiro. É caro. Sou contra andar armado. Tenho arma para praticar tiro ao alvo e é legal. Não estou fora da lei!
Helvídio Menezes Júnior (Piumhi, MG)

Respeitar a vontade popular do plebiscito de 2005, promover a liberdade individual que permite que quem queira possa ter acesso à aquisição de armas para posse ou porte!
Otavio Cesar de A. Pereira (São Paulo, SP)

Liberar a venda de armas tem duas finalidades. A de quem vende, o lucro, que vai financiar campanhas eleitorais, o lobby e a corrupção. E a de quem compra, que facilitará a bandidagem a ter novas armas.
Antônio Almeida (São Carlos, SP)

Depósito de armas apreendidas na divisão de produtos controlados do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), em São Paulo
Depósito de armas apreendidas na divisão de produtos controlados do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), em São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress

Na maioria dos casos, pessoas usaram armas para matar, não para defender. Perdi colega que tinha 8 anos morta pelo irmão, também criança, que brincava com a arma do pai.
Maria Fernandes (Brasília, DF)

Armas de fogo só podem ter como consequência a generalização da insegurança e da violência, pois quem se dispõe a adquirir uma arma não vai guardá-la na gaveta.
Denise C. S. L. M. Rebouças (Ilhabela, SP)

Em quase 20 anos como delegado percebi que as ocorrências com armas são muito mais graves. O cidadão tem falsa sensação de segurança portando arma, mas não tem noção do que é confronto com criminosos.
Glauber Carneiro Lorenzini (Boa Vista, RR)

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