Carta pela democracia
"Mourão vê ‘pânico desnecessário’ e Bolsonaro, ‘empresários mamíferos’ em carta pró-democracia" (Política, 1º/8). Não há pânico necessário nem desnecessário. E de mamíferos o capitão entende bem. O que há é a necessidade de reforçarmos nosso desejo de voltar a viver em um país democrático, mais humano e igualitário. Infelizmente, cartas, cotas, grupos identitários e afins são mais que necessários. São vitais.
Gilda Rachel Wajnsztejn (São Paulo, SP)

"É preciso defender o que conquistamos com fim da ditadura, diz advogada" (Política, 31/7). Momentos de civilidade e esperança retornando. Espero que a sombra da ditadura deixe a luz da democracia passar.
José Eduardo Campos (São Paulo, SP) 

Essa carta em prol da suposta democracia está senda assinada por uma maioria revoltada com a liberdade das redes sociais, que deram democracia verdadeira ao povo. E o atual governo para eles é ditador. Parem de bater na liberdade de todos. Chega de se acharem melhores.
Roberto Moreira da Silva (São Paulo, SP)

Orações no Planalto
"Michelle Bolsonaro leva evangélicos para orar à noite no Planalto" (Política, 1º/8). A primeira-dama fala de um Bolsonaro que os brasileiros desconhecem, que parece ter reservado sua melhor parte só para ela, se de fato existe! Quanto ao resto, não sobrou nada: nem gentileza, nem economia, nem respeito à democracia.
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RS)

Vou pedir a graça de o Fabricio Queiroz depositar um dinheiro na minha conta!
Elilio de Faria Matos Júnior (Vargem Bonita, MG)

Ore muito, mas saiba que não vai adiantar. Pode ser filho do caramunhão, não escapa das urnas.
Maria Viana (Recife, PE)

Juízes
"Bolsonaro escolhe juízes para o STJ e expõe vitória de Kassio e derrota de Gilmar" (Política, 1º/8). São só mais dois capachos. As indicações desse desgoverno desmoralizam qualquer entidade.
Moezio Martins dos Santos (Penedo, AL)

Por que continuamos no imperial sistema QI (Quem Indica, um bom negócio entre amigos) para escolher os ministros dos supremos tribunais? Por que não usar o concurso público, pelo qual qualquer um, dentro de critérios rigorosos, poderia ascender ao cargo desde que gabaritado?
Gilberto P. Santos (Florianópolis, SC)

EUA e eleições
"Recados dos EUA podem ajudar a enterrar golpismo de Bolsonaro" (Mathias Alencastro, 31/7). A receptividade para com a interferência dos Estados Unidos em nossas questões internas reflete a persistência do complexo de vira-latas em setores de nosso país.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Pátria armada
"Discussão por choro de criança termina com dois mortos em Teresina" (Cotidiano, 31/7). Armas servem para isso: tirar vidas. Esse é o Brasil desejado por Bolsonaro e seu seguidores.
Elias Marinho (Brasília, DF)

As armas foram abençoadas no interior das igrejas evangélicas, nos altares as bíblias abertas e os pastores orando em línguas, insuflando os fiéis que faziam arminha. Nem Deus nem Cristo estavam nesses cultos. Ali estava uma outra entidade ajudando a afundar uma nação.
Renato Vieira (Florianópolis, SC)

Isso é apenas uma fração das tragédias que virão, mortes por motivos banais, massacres em escolas e outros locais públicos, abastecimento de criminosos com armas legais que são desviados ou tomados dessa parte da população armada.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)

"Metade parou de falar de política para evitar brigas" (Primeira Página, 1º/8). A manchete reflete bem o desânimo da população com esse arremedo de presidente que conseguiu fazer com que pais, irmãos e amigos se transformassem em desafetos. Bolsonaro só sabe provocar desunião entre as pessoas, e felizmente estamos próximos de nos livrar dele.
Benedito Hugo Silveira Mello (Curitiba, PR)

Troca de usados
Troca-se um Bolsonaro, quatro anos de uso, por um Lula, oito anos de uso, reformado, com patinete "farialimer" Alckmin no porta-malas. Aceitam-se contrapropostas mais vantajosas. Direto com proprietários indecisos.
Paulo Sergio Arisi (Porto Alegre, RS)

Daniella Perez
"Sete anos de prisão por doze punhaladas no coração" (Lygia Maria, 31/7). Sou totalmente contra a pena capital, mas a favor de prisão perpétua ou de pelo menos 35 a 40 anos sem progressão de pena conforme o caso. No caso de Daniella Perez, é pouco caso liberar esses dois em prazo tão curto.
Marisa Coan (São Caetano do Sul, SP)

Pondé
Peço encarecidamente que a Folha programe os artigos do filósofo Luiz Felipe Pondé para qualquer outro dia da semana, porque a segunda-feira já é dose pra mamute. Neste 1º de agosto, o articulista se superou: meia página para falar que mulher feia não gosta de mulher bonita ("Mulheres também são violentas, mas de forma mais sutil que os homens").
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)