'Tudo o que se faz pela democracia inclui o forabolsonaro!', diz leitora

'Todo mundo já sabia quem era esse senhor', diz leitora sobre Bolsonaro

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A carta
Nem o frio nem a chuva desanimaram o brasileiro, que participou em massa do ato de leitura da carta pró-democracia na Faculdade de Direito da USP. Todos aplaudiram, não só em São Paulo, mas em diversas outras cidades. Isso deixa claro que o povo não aceitará nenhum golpe contra a democracia. Muito menos de um cidadão que deixou o Exército com desonra e que ocupa --por não muito tempo-- a cadeira da Presidência da República.
Lucas Cunha (Curitiba, PR)

A luta pela democracia, o grito pela democracia, tudo o que se faz pela democracia inclui o forabolsonaro! Não dá para deixar de relacionar essa luta àquela figura patética.
Elisabeth Beraldo Faria (São Paulo, SP)


É irônico ver tanta gente, empresas e entidades, e até mesmo a imprensa, protagonizando esses atos "pró-democracia". Muitos destes foram responsáveis pela ascensão dessa aberração nazifascista. Mas ok! Menos mal. Está bom para o momento atual.
Mario Donizete Pelissaro (Atibaia, SP)

Como ex-aluno do inesquecível Goffredo Telles Júnior nos idos de 1969, trago aos leitores alguns ensinamentos seus --que podem ser comprovados no livro "A Democracia e o Brasil". "Ao mesmo tempo em que se apregoam as excelências de eleições livres, o dinheiro, soberano absoluto no império da burguesia, anula essa liberdade e faz-se o grande eleitor". "... sufrágio universal, que desfigura o povo, transformando-o em massa...". "No Parlamento, bancadas suspeitas se formam, atentas a infames instruções alienígenas". "... ocupando postos-chaves, começam a ser vistas figuras desprezíveis de ladinos, de safados, de venais...". " Assim é, o que sucede na liberal democracia... Consequentemente, em cada eleição, o Brasil piora".
José Ronaldo Curi, aluno das Arcadas de 1969 a 1973 (São Paulo, mSP)


O sujeito não conseguiu ser militar (foi expulso) nem político (esteve sempre abaixo do baixo clero e é o pior presidente da história). Resta ser pastor de alguma seita que o apoia --quando e se sair da cadeia.
José Roberto Ferreira (Brasília, DF)

Todo mundo já sabia quem era esse senhor. Se não soubesse dos seus 28 anos de ostracismo no Parlamento, poderia ter passado a saber quando ele, ao votar pelo impeachment da presidenta Dilma, teceu loas ao maior canalha que a ditadura militar brasileira produziu.
Nana Hippolyte (Macaé, RJ)

Estamos numa democracia há 37 anos. Tivemos dois impeachments de presidentes, vários processos e condenações contra políticos e poderosos. As instituições seguem firmes e fortes, dando conta do recado quando acionadas. As Forças Armadas, base de qualquer golpe, demonstram respeitar a Constituição plenamente. De onde tiraram que a democracia corre risco? Poderiam fazer uma carta contra as ditaduras de Cuba e Venezuela.
Reinner C. de Oliveira (Araçatuba, SP)


Eleições
O affaire entre o TSE e as Forças Armadas ("Não às provocações", Opinião, 10/8) tem um único responsável: o próprio TSE. Sabendo, como todo o mundo sabe, que fiscalizar o trabalho do TSE relativo às eleições não faz parte das tarefas das FFAAs, o ministro Barroso não tinha por que convidá-las para acompanhar os trabalhos que só ao TSE cabe. O ministro deu corda e de certa forma empoderou indevidamente o pessoal fardado.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Isso que o Ministério da Defesa está fazendo, invadindo as funções do TSE, é uma tentativa de golpe militar silencioso e gradual. Militares bolsonaristas vão esticar a corda até onde puderem. As eleições no Brasil todo serão prejudicadas. Daqui até 1° de janeiro de 2023 será confusão atrás de confusão. Bolsonaro não vai largar o osso facilmente, nem que, para isso, destrua as carreiras de generais da ativa, como já fez com Pazuello e está fazendo com Paulo Sérgio.
Júlio Zavack (São José dos Campos, SP)


Salários no STF
Quase 10% da população desempregada. Mais de 33 milhões, o equivalente a 15,5% da população, passando fome. São 14 milhões a mais na comparação com o primeiro levantamento, realizado em 2020. Mais de 77% das famílias estão com dívidas a vencer, um recorde da série histórica. Enquanto isso, os nobre ministros do STF, por unanimidade, aprovaram o orçamento de R$ 850 milhões para a corte em 2023 e a proposta de reajuste de 18% no salário de todos os servidores e magistrados da Justiça. Na prática, o reajuste valerá também para os próprios salários dos integrantes do Supremo. O valor hoje é de R$ 39.293,32, podendo superar os R$ 46 mil. Alguém está preocupado com os mais necessitados?
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

Sem querer polemizar. Só a titulo de compromisso com a verdade sobre o "aumento" dos ministros do Supremo Tribunal Federal: 1. Pelo que se entende, trata-se de reposição de perda inflacionária, ou seja, correção; 2. A última correção/reposição aplicada à remuneração dos ministros e servidores, segundo a informação, foi em 2018. Eu posso discordar dessa reposição pelo momento pelo qual atravessamos, mas não por entendê-la injusta, eis que todas as categorias de trabalhadores tiveram essa reposição, inclusive, aposentados. Só em 2022, foram 11%. Afinal, um ministro do STTF ganhar US$ 9.000 por mês, ou US$ 108 mil por ano, mesmo com as mordomias, é bem compatível. O que devemos discutir é a competência deles e a forma como são indicados ao cargo.
Luiz Carlos Alonso (Santos, SP)


Dias melhores
"Marco Aurélio diz que vota em Bolsonaro contra Lula: 'Buscou dias melhores'" (Política, 11/8). Faz bem o ex-ministro do STF Marco Aurélio dizer que vai votar em Bolsonaro. Seria estranho se fosse o contrário, devido a toda a sua trajetória. Cada um se identifica com seus pares.
Ana Lúcia Soares Pereira (Macapá, AP)

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