'Pessoas saíram do armário gritando 'mito', diz leitor

'Cabe aos que elegeram este governo a responsabilidade de removê-lo de lá', diz leitor

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Mito
Os casos de violência se multiplicaram nesta campanha eleitoral. São assassinatos, agressões, tiros em candidatos, em carreatas e até em prédios com bandeiras de partidos de esquerda. Essas pessoas que estão cometendo tais crimes sempre foram reacionárias, racistas, homofóbicas e xenófobas, porém, estranhamente, saíram todas ao mesmo tempo dos seus armários ou esgotos gritando "mito".
Rafael Moia Filho (Bauru, SP)


Ciro
"Ciro amplia ataques ao PT na reta final e reforça acenos à direita" (Política, 28/9). Interessante é a parcialidade. No manifesto que vi, o Ciro fala dos governos Lula e Bolsonaro, sempre pontuando que se trata dos mesmos modelos econômico e de governança, sendo que a corrupção aconteceu em ambos. Eita perseguição ao Ciro.
Graça Almeida (Belo Horizonte, MG)

Ciro Gomes participa do podcast Monark Talks - Keiny Andrade/Divulgação


Será que o Ciro pensa que esse povo votaria nele? Ciro Gomes se acabou politicamente. Terá uma votação inferior à do pleito passado. Se fechasse a boca e engolisse a arrogância, ganharia muito mais.
Ana Lúcia Soares Pereira (Macapá, AP)


Escolhas e frustrações
O excesso de candidatos leva a uma escolha impossível, considerando as suas apresentações ("Cognitivamente impossível", Opinião, Hélio Schwartsman, 27/9). Porém, ferramentas como o Match Eleitoral desta Folha e/ou redes de "confiança" podem viabilizar uma boa escolha. O que não se pode garantir é a não frustração com os resultados.
Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)


Erros
O professor Octavio Henrique Pavan (Painel do Leitor, 27/9) votou em um político "insípido" (em suas palavras) graças aos erros de Lula e do PT. Ora, Bolsonaro não é insípido. Ao contrário, sempre foi muito claro em seus argumentos fascistoides, violentos e ignóbeis. Seu histórico político e seus desvios militares não deixavam margem a enganos. Ignorou quem quis. Em 2018 tínhamos um professor honesto e culto contra um miliciano aloprado. O leitor optou pelo segundo. E cabe a todos os que o colocaram no governo a responsabilidade de removê-lo de lá.
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)


Cem anos
"PGR foi contra quebra de sigilo bancário de ajudante de ordens de Bolsonaro" (Política, 28/9). Parabéns a Alexandre de Moraes por ter tomado uma atitude antes que o seu Jair decretasse sigilo bancário de cem anos.
Bira Vidal (São Paulo, SP)

Ministro agora pode de ofício quebrar sigilos de qualquer desafeto, inclusive do presidente da República e de seu entorno? Pode vasculhar, vasculhar até encontrar qualquer coisa mínima para gerar narrativas negativas. Não é mais democracia? Não temos o legítimo processo legal?
Lidia F. Costa (Rio de Janeiro, RJ)

"Saques foram feitos ao invés de transferências por questões de segurança". Ha ha ha ha... Claro! Depende de que tipo de segurança se busca. Se for contra a rastreabilidade, com certeza é mais seguro.
Flávio Guilherme (Curitiba, PR)

Notícia de verdade seria ver a PGR fiscalizando a execução e o cumprimento da lei em todos os processos sujeitos a seu exame, conforme dispõe a lei. O noticiado até parece notícia requentada.
Marcelo Ghibu (Santos, SP)

"Bolsonaro diz que Moraes ultrapassou todos os limites com quebra de sigilo de assessor" (Política, 28/9). A vida do ex-capitão —e, em breve, ex-presidente— vai virar um inferno a partir de 2 de janeiro. É bom ele já ir se acostumando...
Maurício Cruz (Curitiba, PR)


Voto e fé
Como cidadã e democrata, causa-me incômodo o peso da religião nas eleições, como se vivêssemos numa teocracia. É espantoso como um novo "voto de cabresto" se estabelece com a participação de dirigentes espirituais desonestos e hipócritas, que por razões e interesses bem terrenos desvirtuam o caráter religioso sobre o seu rebanho; talvez em troca de algum paraíso. Zero espiritualidade.
Ângela Luiza S. Bonacci (São José dos Campos, SP)

O senhor Gutierres Fernandes Siqueira ("Os evangélicos além da política", Tendências / Debates, 26/9) afirma que "o Brasil terá maioria evangélica na década de 2030". Pergunto: o que o país ganha com isso? Uma população fanatizada e mais fácil de ser manipulada, além da adesão a projetos políticos retrógrados? Com certeza a população estará mais à mercê de pastores inescrupulosos e de conceitos moralistas que nem Jesus adotou.
Gilberto Macedo (São Paulo, SP)

Que bacana ver o artigo do Gutierres Siqueira na Folha! De fato, o movimento evangélico brasileiro tem a sua dose tenebrosa de reacionarismo. Contudo, o artigo é feliz em demonstrar que há, também, frutos da graça divina no movimento. A elite acadêmica e cultural precisará atentar para esses frutos se não quiser cair numa representação caricata dos evangélicos.
João Gabriel (Belo Horizonte, MG)

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