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Leitores da Folha fazem balanço do primeiro turno das eleições

'Como o povo brasileiro ainda é reacionário e falso moralista', diz assinante

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Teremos só mais dez anos de atraso se Lula for eleito. Do contrário, retornaremos à Idade Média.
Fernando Luiz Dolci (Goiânia, GO)

Foi tipo uma reedição das eleições de 2018, sem facada e com Lula de volta na cédula. O embate que deveria ocorrer naquele ano ocorre agora, após quatro anos do Brasil em estado de coma profundo, e com várias escaras da internação. Seja como for que o Brasil saia desse coma, continuará carregando como seu valor mais importante a velha moeda do populismo, que tem cara Bolsonaro e coroa Lula.
Paulo Roberto Gardel Kurka (Campinas, SP)

Aumentou o risco de se perder a proteção ao real patrimônio do povo brasileiro: riquezas ambientais, indígenas, afrodescendentes, saúde pública, educação.
Rose Marie Inojosa (São Paulo, SP)

O primeiro turno das eleições mostrou como o povo brasileiro ainda é reacionário, "falso moralista".
Rosa Corrêa (São Paulo, SP)

Nem sei que adjetivo usar. Desalentador, desanimador, desesperador, preocupante. As urnas nos mostraram a face horrorosa de um povo que define seu voto pela pauta de costumes e que, tenho certeza, não tem nem noção do desastre que produziu.
Vania Croccia Erthal (Niterói, RJ)

Trabalhei como mesário e não vi manifestação de eleitores de esquerda, no máximo uns 20 eleitores manifestando voto em Jair Bolsonaro. Por isso, tive grande surpresa ao ver o boletim de minha seção e outras onde Bolsonaro venceu com quase 70%, o que denunciou aqueles definidos como "voto envergonhado".
Guilhermino A. Vieira (Limeira, SP)

Presidente tinha tudo para ser um exemplo de estadista bom. Mas se perdeu, falou muita besteira. Agora é tarde para correr atrás do prejuízo. Que vença o menos pior.
Túlio Cesar Gomes (Uberaba, MG)

O resultado mostrou o alto grau de conservadorismo em nossa sociedade. Não só pela expressiva votação do candidato à reeleição, apesar de tudo, mas pela completa falta de lógica e de referência histórica.
Roberto de Oliveira Melo Filho (Salvador, BA)

A meu ver o nível dos candidatos eleitos é um problema. Sem propostas. Verdadeiros picaretas.
Claudio Bigoni (Londres, Reino Unido)

O resultado foi surpreendente. Talvez a previsão já indicasse o deslocamento de votos, mas o eleitor comum não tem como avaliar o contexto, o movimento e o método. O que fica é que as pesquisas ou erraram ou tentaram manipular o eleitor, argumento que será utilizado pelo candidato à reeleição. Dá-lhe retrocesso e revanchismo.
Rosemar Rosa de Carvalho Brena (São José do Rio Preto, SP)

Na minha opinião a direita fez uso do voto útil. Pessoas que não votariam em Bolsonaro no 1º turno, mas iriam nele no 2º turno, resolveram não arriscar... E não aconteceu o mesmo com pessoas que talvez votem no Lula apenas como última opção realmente. Acho que a esquerda não se preparou para esta possibilidade e foi um baita susto.
Sueli R. M. de Figueiredo (Taboão da Serra, SP)

Os resultados das urnas foram estapafúrdios, mas, ora bolas, é a "voz do povo", não? Para o bem ou para o mal. Mas o pior está por vir, independente de quem vença o 2º turno.
Robson Sciola (Peruíbe, SP)


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Risco Supremo
O atual vice-presidente e senador a partir de 2023 defende o caminho mais atual para implantar uma ditadura no Brasil ("Mourão defende mudanças no STF para limitar decisões, mudar composição e tempo de mandato", Política, 7/10). Foi assim que Hugo Chávez fez na Venezuela: ditaduras hoje são implantadas com mudanças nas regras constitucionais, sem necessidade de tanques nas ruas. Vejam o livro "Como as Democracias Morrem".
Cicero Lopes da Silva (Brasília, DF)

O presidente Jair Bolsonaro faz discurso durante coletiva de imprensa com o apresentador José Luiz Datena no Palácio da Alvorada - Gabriela Biló - 7.out.22/Folhapress

Aos gritos
Acho que está na hora de mudar o "disco", já que passou quatro anos com o mesmo discurso ("Bolsonaro abandona tom moderado e, aos gritos, ataca Moraes e Lula", Política, 7/10). Agora ele precisa é mostrar um programa de governo, diálogo e deixar de governar para grupos.
Carlos Augusto Quinta (Goiânia, GO)

Demétrio Magnoli
Demétrio foi cirúrgico ("Canções do exílio", 8/10). Não podemos assumir que todos que votam em Bolsonaro são automaticamente antidemocráticos ou simplesmente burros. Precisamos entender os "muçulmanos" que já não buscamos entender em 2018. E isso é urgente, ou em 2026 teremos um problema ainda maior.
Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

Círio de Nazaré
("Bolsonaro fica isolado no Círio de Nazaré após críticas da igreja", Política, 8/10). Parece que ele pode tudo mesmo, pois o TSE segue vendo seus crimes eleitorais sem esboçar qualquer reação.
Valdo Neto (Jandira, SP)

Luiz Gonçalves dos Santos (Guaratinguetá, SP)

Bate-boca nas escolas
Passarão muitas décadas até que os efeitos deletérios provocados pelos atuais políticos desapareçam ("Eleição invade escolas, vira bate-boca entre crianças e desafio para professores", Política, 7/10).
Rodrigo Felipe Alves Pereira (São Paulo, SP)

‘Vai gritar na África’
Esta cena não surpreende ninguém no governo atual. Pessoas negras perderam os direitos, o respeito por parte das autoridades. Fazem isso porque sabem que têm carta branca ("Vídeo mostra prisão de homem negro em Goiás seguida de ‘vai gritar Lula lá na África’", Política, 6/10).
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