A verborragia de Guedes
Paulo Guedes sabe do que está falando, pois só de mentira vive o governo Bolsonaro. Perdeu ("‘Já ganhou, cala a boca, vai trabalhar’, diz Guedes sobre o próximo governo Lula", Mercado, 18/11)! Não amola.
Vera Lúcia de Oliveira Jesus (Brasília, DF)
Se diz que para ter bom governo não pode mentir, fez péssimo governo.
Renata de Souza Carvalho (São Paulo, SP)
Mulheres na transição
Até nisso já sentimos a melhora ("Equipe de transição de Lula tem 2 homens para cada mulher", Política, 19/11)! Na transição de Bolsonaro não havia nenhuma mulher.
Francisco Carvalho Viola (São José dos Campos, SP)
Lábaro
"Bandeira do Brasil já teve estrela vermelha" (Folhinha, 19/11). O país tem um evidente problema de personalidade, imita todo mundo. Só falta pensar por conta própria.
Vanderlei Nogueira (Itapecerica da Serra, SP)
Já viu como seria bonita a bandeira se, em lugar do verde, houvesse o vermelho? Só digitar bandeira do Brasil vermelha no Google. A cor vermelha é a predominante na maioria dos pavilhões do mundo.
Celso Neri Junior (São Paulo, SP)
Estradas bloqueadas de novo
E o grande responsável por tudo isso, vai para a cadeia ("Rodovias federais voltam a ter 6 bloqueios, diz PRF", Mercado, 19/11)? Nossa justiça, defensora da democracia, dará reposta enérgica? Se não houver punição exemplar agora esse padrão de delinquência estará instalado permanentemente no Brasil.
Ricardo Lobo (Terezópolis de Goiás, GO)
Lei seca
Finalmente alguém peitou a ditadura de uma das instituições mais corruptas do mundo ("Qatar decide proibir venda de álcool em estádios da Copa a dois dias da abertura", Copa 2022, 19/11). O prejuízo será grande, mas não acabará com os desmandos de quem rege o futebol.
Eladio Gomes (Itabira, MG)
O problema é o fato de a proibição ter sido jogada nos organizadores dois dias antes da festa começar. O Qatar tinha dito que liberaria a bebida nos estádios. Nem bebo cerveja, mas isso não é correto.
Emilia Amoedo (Rio de Janeiro, RJ)
Curioso (e triste) é que a proibição de venda do álcool seja mais recriminado do que a condição de trabalho dos operários estrangeiros que construíram os estádios.
Patricia Floriano Pedrosa (Brasília, DF)
Educação
O texto "Falta de professores em SP preocupa equipe de Tarcísio" (Cotidiano, 19/11) usa como fonte pseudo-estudo, defasado e descontextualizado. Para o autor do trabalho, ativista político e professor do curso "Como domina a classe dominante e como acabar com isso", o Estado deveria fechar escolas em tempo integral e não ampliá-las. 98% das aulas da rede estadual já estão atribuídas, e as demais, ministradas por docentes eventuais. Todas as medidas para o ano letivo de 2023 foram adotadas e a contratação de 15 mil docentes está em andamento.
Vinicius Traldi, assessor de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de SP (São Paulo, SP)
ASSUNTO - Para você, o Brasil vai conseguir reassumir protagonismo na área ambiental?
O Brasil sob liderança carismática e global do presidente Lula não só reassumirá o papel de protagonista, mas também poderá estabelecer novos parâmetros de governança mundial sobre a manutenção da floresta como ativo tangível, como um efetivo negócio, de forma a estimular a
sua preservação.
Milton Barbosa Cordeiro, 72, advogado e produtor rural (Belém, PA)
Sim. A grande dúvida é se esse protagonismo será baseado em fatos ou mais ancorado nas palavras bonitas e carisma do presidente eleito. Há mais bois e vacas do que gente no Brasil! Em suma: como falar a sério sobre defesa da Amazônia enaltecendo a cultura da carne, chegando ao cúmulo de trazer o churrasco de picanha como promessa de campanha?
Rogério Barros Nunes, 46, servidor público (Recife, PE)
Creio que o Brasil já está sendo visto com outros olhos pela comunidade internacional. O próprio posicionamento de Noruega e Alemanha, considerando o desbloqueio das verbas de ajuda financeira, é o primeiro indicador.
Pedro Renato Lima de Mendonça, 71, aposentado (Niterói, RJ)
Não! Entretanto acredito que haverá uma discreta redução nos indicadores de desmatamento e queimadas. É preciso conscientizar a população sobre a importância da nossa Amazônia. Paralelamente a isso, é preciso que se crie, uma política de fiscalizadores. Funcionaria como um crédito colaborativo, em que ao acionar as entidades fiscalizadoras, verificando a irregularidade, se haveria a obtenção de um crédito (a ser definido), que seria destinado a essas pessoas que denunciam.
Wilk Pereira Matias, 29, desenvolvedor Java e especialista DevOps (Belo Horizonte, MG)
Sim, tem todas as condições para isso. O Brasil é um país de dimensões continentais, e possui a maior biodiversidade do mundo. Um patrimônio ambiental que o credencia a ser o grande protagonista na área ambiental neste século 21.
Marco Aurélio Ferreira da Silva, 60, funcionário público (Santos, SP)
O protagonismo ainda não. Urge estabelecerem orçamento impositivo com ajuda externa para além da calamidade da Amazônia. Municípios agonizam em desastres ambientais. Mantenho a esperança de que os Poderes e as Forças Armadas invistam em meios na prevenção de desastres e na fiscalização.
Edgard Barros, 69, economista (Rio de Janeiro, RJ)
Sim. O mais importante é a disposição em mudar nossa realidade atual, ou seja, de descaso e degradação dos nossos biomas. Temos a maior floresta tropical do mundo. Se não tivermos protagonismo, quem terá?
Marley Flávio Barbosa, 48, relações públicas (Belo Horizonte, MG)
Está num ponto sem retorno. Não da para recuperar, o desastre está segurado. Ninguém é culpado, ninguém é multado.
Francisco Alcaina Granell, 64, professor (Goiânia, GO)
Sim. O governo da frente ampla liderado por Lula, e nesse tema pela Marina Silva, vai reassumir o protagonismo mundial, trazendo os países ricos para participarem desse processo de forma inédita.
Silvio Alpendre, 62, bancário aposentado (São Paulo, SP)
Claro que sim! O governo vai coibir e punir o desmatamento e o avanço de garimpeiros e grileiros em áreas de proteção.
Maria Corina Rocha, 63, servidora pública (São Paulo, SP)
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