Nesta semana, a Folha questionou seus assinantes de que forma se pode fortalecer a democracia brasileira após invasão aos palácios dos Três Poderes em Brasília no último domingo (8). Confira a seguir algumas respostas.
Na atual conjuntura, acabar de vez com o bolsonarismo.
Lenilson Guedes de Aquino, 59 (João Pessoa, PB)
Todos devem obedecer à lei, não importando cargos ou patrimônios. Invasões, de patrimônio público ou privado, não podem ser toleradas não importando qual motivo se use para justificá-las.
Johel Souza Filho, 61 (Araraquara, SP)
Educação nas escolas com o ensino de política institucional dentro do regime democrático para que possamos construir uma cultura democrática sólida na sociedade.
Rodrigo Henrique, 33 (Bebedouro, SP)
Judiciário se afastar da política e cuidar somente da Justiça, Legislativo menos corrupto e Executivo governando com zelo pelo bem público.
José do Carmo Almeida, 78 (Natal, RN)
Não há democracia que conviva com injustiças sociais. Se tivéssemos instituições que garantissem a todos os brasileiros uma vida digna, podem ter certeza, haveria uma multidão muito maior para defender as instituições do que a turba que destruiu os palácios.
Gustavo Cândido de Oliveira Melo, 32 (Brasília, DF)
A classe trabalhadora deve se conscientizar e ser mais ativa no protagonismo político da sociedade.
André Balieiro, 26 (São Paulo, SP)
Temos que acabar com o jeito "cheio de dedos" ao lidar com os militares. Essa casta é muito bem paga com nossos impostos para ficar deixando no ar uma ameaça velada de não obediência à hierarquia.
Edson Rocha, 56 (Rio de Janeiro, RJ)
Em geral, precisamos aproximar a política do dia a dia dos cidadãos e fazer dela uma ferramenta. Isso pode ser feito através de uma mudança no sistema eleitoral e uma mudança no papel dos partidos políticos. No sistema eleitoral, precisamos instaurar o voto distrital para deputados. Para induzir a maior civilidade, os partidos deveriam ser reestruturados para serem mais locais e menos nacionais.
Mario Lewandowski, 35 (São Paulo, SP)
É preciso um esforço de cada cidadão para não entender o quão afortunados somos de vivermos de fato em lugar que possamos votar nos nossos representantes. A sociedade precisa entender que aventuras autoritárias são um péssimo negócio. Liberdade de expressão não é passaporte para fascismo, racismo ou golpismo que, a propósito, são crimes.
Massashi Lima Hosono, 47 (Rio de Janeiro, RJ)
Punir com rigor qualquer ofensa à democracia; reforçar a educação sobre os crimes cometidos pela ditadura; criar museus sobre o período nas capitais do país e criminalizar a apologia à ditadura militar.
Gabriel Silva, 38 (Salvador, BA)
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