Descrição de chapéu

Leitores relacionam internet a violência crescente

Colunas de Ruy Castro e Sérgio Rodrigues também são tema de mensagens

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Bilionários no Orçamento

("Haddad diz que vai ‘escancarar’ bilionários que ‘mamam no Orçamento público’", Mercado, 6/4). Está passando da hora de essas informações circularem, assim como as informações sobre renúncias fiscais escandalosas. Tributação imoral que favorece quem não precisa.

Fabiana Soares (Belo Horizonte, MG)

O mínimo que podemos esperar desse ajuste fiscal é isso mesmo: transparência e esperança de tempos menos injustos para empresas pequenas que querem expandir, produzir e contratar. Fim do cinismo conveniente de individualizar os lucros e socializar os prejuízos. Proporcionalmente, as micro e pequenas empresas contratam muito mais do que as gigantescas, que têm lucros estratosféricos e ainda contam com privilégios pornográficos do Estado.

Antonio Catigero Oliveira (São Paulo, SP)

O problema é que no Congresso existe a BMM, bancada das mamatas e mumunhas, muito atuante. Tomara que Haddad consiga.

Leandro Schmaedeke

(Vitória, ES)

Horror em Blumenau

Minha mais profunda solidariedade para os pais e familiares das vítimas de Blumenau. Como pai e cidadão sinto que um tipo de doença se espalha entre nós, um vírus nutrido pela arregimentação de legiões de seres humanos instrumentalizados para uma guerra santa. Olhe para seu aparelho celular. Parece inofensivo? Pense em tudo que viu, postou ou repassou nas suas redes sociais neste ano e olhe de novo. Continua inofensivo? Estamos usando ferramentas que têm efeitos colaterais muito perversos. Nesse ambiente o Chapeuzinho Vermelho é o Lobo Mau, que nesta semana fez o inominável.

Luiz Oliveira (São Paulo, SP)

Esse horror vem crescendo, e a raiz de tudo é a banalização da violência. Ser violento é ser valente, corajoso. E as mentes doentes não conseguem racionalizar. As redes sociais facilitam a expansão disso.

Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)

Há mais de 50 anos Andy Warhol prenunciou que no futuro todos teriam 15 minutos de fama. O que não podíamos imaginar era que o "flash" seria em cima de crianças inocentes e indefesas. As condutas recorrentes desses lobos psicopatas solitários, que precisam criar inimigos para satisfazer suas frustrações, demonstram como nossa sociedade está doente.

José Roberto Machado (São Paulo, SP)

Ruy Castro

Parabéns, Ruy Castro ("Ele nos ensinou a odiar", 6/4). Nos últimos quatro anos fomos massacrados diariamente por discursos de ódio às minorias, às instituições, aos diferentes, aos pobres, aos adversários, às escolas, universidades, professores. Discursos violentos, armamentistas, mentirosos, negacionistas, com uma profunda aversão à ciência, ao conhecimento, à vida... Eis aí o resultado!

Regina da Silva Mariano (Goiânia, GO)

As joias

Escândalo diplomático foi convocar os embaixadores estrangeiros para falar mal das urnas eletrônicas ("Bolsonaro depõe sobre joias na condição de investigado e diz à PF que quis evitar vexame diplomático", Política, 5/4).

José Maria Silva (Campinas, SP)

O pior não é isso. O pior é que, se ele se safar e se candidatar, receberá milhões de votos de pessoas de bem ("Os fatos estão contra Bolsonaro", Bruno Boghossian, 5/4).

José Eduardo de Oliveira (Patos de Minas, MG)

Cem dias

"O resgate da civilidade e da normalidade possíveis, nesses cem dias, e o esforço de reocupar com competência burocrática um Estado vandalizado pela delinquência autocrática, não podem ficar de fora de qualquer balanço." Perfeito, Conrado Hübner Mendes ("Cem dias de civilidade", 5/4).

Rafael Vicente Ferreira (Belo Horizonte, MG)

Nas corretas palavras do professor, "erros, agora, podem custar o regime". Vai ajudar muito, portanto, que o governo Lula não se comporte, nas divertidamente amaciadas palavras de Conrado, "de modo pouco responsável". Inclusive na indicação para o STF, também lembrando sábias palavras de Conrado.

Rodrigo Carneiro Leão de Moura (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Turismo gaúcho

Agora a culpa é da mídia? O ideal era fingir que não aconteceu nada? ("Turismo gaúcho tenta superar impacto de investigação de trabalho escravo em vinícolas", Mercado, 6/4). O Brasil é um país que teve 300 anos de escravidão, traumatizado, cheio de culpas, e trabalhamos isso da pior forma possível. Empresas que contratam a mão de obra de terceirizadas são subsidiariamente responsáveis.

Ana Rodrigues (Vitória, ES)

Sérgio Rodrigues

Obrigado, Sérgio Rodrigues ("Abaixo a norma curta do português!", 5/4). Que prazer ler esse texto! Vou mostrar à minha filha de 15 anos e esperar que ela retenha a lição vida acadêmica afora.

Wilerson Bessa (Macapá, AP)

Ainda que não se usem, acho importante conhecer algumas dessas normas que o autor supõe desnecessárias. E, brasileira que sou, continuo satisfeita de dizer que sou falante de língua portuguesa em vez de brasileiro. Como já escreveu Guimarães Rosa, toleima... Refiro-me a essa mania de querer desqualificar nossos vínculos com Portugal.

Fabiana Passos de Melo (Curitiba, PR)

Medalha revogada

Gostaria muito que alguém esclarecesse o papel real da princesa Isabel no processo abolicionista ("Bisneto da princesa Isabel defende homenagem a Luiz Gama, mas vê ‘revanchismo’ em revogação de medalha", Mônica Bergamo, 5/4). Luiz Gama, sem dúvida, é merecedor de todas as honras, mas, se o papel da princesa foi digno, o ato de revogar a medalha é apenas mais um tapa na cara de Bolsonaro sem que a princesa tenha culpa.

Eulalia Moreno (São Paulo, SP)

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