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Discriminação recorrente contra Vinicius Jr. levanta debate sobre impunidade

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São Paulo

Após a repercussão mundial das denúncias de ataques racistas contra o jogador Vinicius Junior, do Real Madrid, no último domingo (21), a principal reivindicação nas redes sociais é a de que os crimes não passem em branco.

O atacante brasileiro já vem sendo alvo de ataques desde 2021 e, em janeiro deste ano, teve um boneco com a sua camisa pendurado em uma ponte em Madri. Após o episódio no último final de semana, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), clubes brasileiros, políticos e celebridades pediram um posicionamento da Fifa e da LaLiga. Insultos racistas se tornaram comuns no futebol e o combate à impunidade é uma das principais pautas do assunto atualmente.

Movimentos negros fazem protesto em frente a embaixada da Espanha, em São Paulo, contra o racismo sofrido por Vini Jr. em jogo da La Liga, na Espanha - Bruno Santos/Folhapress

Sete torcedores suspeitos foram presos nesta terça-feira (23), Vinicius Junior recebeu uma homenagem durante partida contra o Rayo Vallecano nesta quarta-feira (24) e o presidente da LaLiga pediu desculpas por ter minimizado o ocorrido. Mas as discussões sobre o cenário favorável ao racismo dentro do esporte continuam.

Para você, leitor da Folha, quais devem ser as medidas para combater o racismo no futebol? Conte neste formulário.

Algumas respostas serão publicadas no Painel do Leitor de domingo (28) e nas redes sociais do jornal. A Folha agradece a colaboração.

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