Leitores discutem a importância da presença dos pais no acompanhamento escolar

'Na construção da identidade e na formação dos jovens devemos orientar e mediar e não proibir'

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Nesta semana, após o cancelamento de uma palestra do teólogo Frei Betto em escola por abaixo-assinado de pais que não concordam com suas ideias, a Folha abriu uma enquete com os leitores. O jornal queria saber dos assinantes quais são suas opiniões sobre a participação dos pais na formação escolar dos filhos. Confira a seguir algumas das respostas.


Sim, não apenas interferir, mas participar ativamente da construção da grade curricular conforme as orientações morais dos pais.
Jose Carlos Oliveira de Carvalho (São Paulo, SP)

É certo que a família é parte essencial no processo de ensino-aprendizagem. Alunos que encontram na família o suporte necessário para as diferentes fases do processo acadêmico acabam tendo um desempenho muito melhor que os demais. O limite para a interferência da família é quando ultrapassam o papel do educador e julgam ter o conhecimento necessário e a vivência para se opor a suas práticas.
Keilla Cristina Santos Silva (São Paulo, SP)

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Alunos no intervalo das aulas na Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, em Aracruz (ES) - Karime Xavier/Folhapress

Os pais devem interferir sempre, sem limites. Não podemos deixar que pessoas de fora interfiram na formação do que acreditamos que seja melhor para nossos filhos, principalmente com ideologia, que querem enfiar goela abaixo.
Pedro Martins Andriotto (Valparaíso, SP)

Devemos ajudar para que tenham senso crítico. Na formação dos jovens é necessário que eles não sejam cópias do pensamento dos pais.
Ariel Parente Costa (Recife, PE)

Não devem intervir. O processo educacional deve ser amplo, completo e abrangente, sem restrições por motivos pessoais, particulares e mesquinhos. Na construção da identidade e na formação dos jovens devemos orientar e mediar e não proibir.
Luana Cunha de Andrade (Campinas, SP)

Sim, os pais são responsáveis por tudo que se diz respeito aos filhos.
Carla Betânia Elias dos Reis (Felixlândia, MG)

Acredito que estamos no rumo inverso desta questão. Pais ou tutores legais são os responsáveis pela educação das crianças, já a escola faz um trabalho complementar e didático. Educação é em casa, com respeito às mais diversas formas de fazer. Assim, com o devido respeito, a questão deve ser: até onde a escola pode interferir na educação das crianças?
Ronan Wielewski Botelho (Londrina, PR)

Os pais são donos da razão dentro de sua família, mas fora dela, precisam aceitar que haverá diferenças.
Eduardo Silveira Cabral de Melo (Porto Alegre, RS)

Os pais devem, sim, intervir na formação de seus filhos, mas no sentido de corroborar com a boa formação dos mesmos. Boicotar um pensador, escritor ou qualquer opinião e/ou posição contrária à nossa é o maior exemplo da incapacidade humana.
Severino Silva (Campinas, SP)

Sim. Não devem existir limites. É importante que os pais estejam a par do que a escola propõe de atividades aos alunos. Acredito que há a necessidade de contato com a diversidade para fomentar a aceitação da pluralidade de ideias.
Carlos Petta (Extrema, MG)

Proibir os filhos de entender os problemas presentes na nossa realidade é o pior erro que os pais podem cometer, já que as suas crianças podem crescer e se tornar ignorantes, indivíduos que não conseguem olhar para uma realidade diferente da sua e ter empatia.
Camilla Yumi Endo (Maringá, PR)

Deve interferir somente no sentido de acompanhar a frequência e as notas de seus filhos. Mais nada!
Pedro Valentim (Bauru, SP)

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