Descrição de chapéu febre maculosa

Dói demais perder uma vida para um carrapato, diz assinante

Leitora que perdeu familiar exige que prevenção constante à febre maculosa

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Carrapato
"Campinas tem 5º caso suspeito de febre maculosa; vítima esteve no show de Seu Jorge" (Saúde, 14/6). Em 2020, meu irmão com 56 anos faleceu, em decorrência da febre maculosa. Administrava uma fazenda em Americana. No primeiro mês após a sua morte foi feita uma força-tarefa pública e particular na fazenda para impedir que novos casos acontecessem. Seis meses depois, ninguém se preocupava mais com o ocorrido. A nossa família até hoje sente a dor e se solidariza com os que estão perdendo seus entes queridos. Dói demais perder uma vida para um carrapato.
Suzete Matias Marin Costa Sampaio (Indaiatuba, SP)

Amostra do carrapato-estrela ou carrapato-cavalo (Amblyomma cajennense), que transmite a febre maculosa, no Instituto Butantan - Gabriel Cabral/Folhapress

Investigação
"PF faz busca e apreensão em endereços de senador Marcos do Val" (Política, 15/6). A sorte da precária democracia deste país é que a extrema direita daqui é primitiva e aloprada. Agora, esse senador diz bem do nível do eleitorado que o pôs no Senado.
Marcos Antonio de Holanda Tavares (Recife, PE)

Emoção
"Lula chorou em reunião com ministra do Turismo ameaçada de demissão, diz Waguinho" (Política, 14/6). Um chefe de Estado com o capital político e história de lutas como o Lula não pode ficar chorando em reunião com ministro, faça-me o favor.
Klaus Serra (Brasília, DF)

Insistência
"Lula volta a fazer piada com obesidade de Flávio Dino, mesmo após repercussão negativa" (Política, 15/6). Se dito pelo presidente anterior, seria gordofobia; pelo atual é uma "gafe".
Carlos Victor Muzzi Filho (Belo Horizonte, MG)

Queda
"As travas de Dweck são preventivas" (Elio Gaspari, 13/6). Tomara que o império do imperador Arthur Lira desabe logo para que a República do Brasil prospere.
João Mucci (Ponte Nova, MG)

Resultados
"S&P Global melhora perspectiva do Brasil de ‘estável’ para ‘positiva’" (Mercado, 14/6). Pode criticar o ministro Haddad, mas ele está mostrando serviço.
Nicole Abud (São Paulo, SP)

Rendimento
"Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,13 por litro" (Mercado, 15/6). Maravilha. O povo brasileiro quer que seu salário tenha algum valor, quer poder viver em paz com as famílias. O outro lá só sabia ofender jornalista e falar de arma.
Edson José Neves Júnior (Vila Velha, ES)

Massacre
"Suicídios em série alertam para assédio e sobrecarga no Ministério Público de SP" (Mercado, 14/6). O serviço público no estado de São Paulo, nos três Poderes, é um massacre. O funcionário público, em geral, é mal remunerado e sofre assédio diariamente. Na educação do estado mais rico do país os professores são obrigados a usar seu próprio celular para conversar com os pais e superiores. Não há um mínimo de estrutura e respeito.
Roberta Queiroz (São Paulo, SP)

Pressão e assédio no serviço público é ainda pior do que na iniciativa privada porque a maioria desta força de trabalho sonhou e passou muito tempo estudando para passar em concursos concorridíssimos e se vê sem saída quando se depara com chefes ou colegas que tornam o ambiente insuportável.
Selma Aguiar (São Paulo, SP)

Insalubridade
"Medo, falta d’água e alagamento são rotina em áreas de risco no litoral norte" (Eliane Trindade, 14/6). O Brasil é um país recordista em ajudar o povo pobre a continuar sendo pobre.
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)

Relíquia
"Morre Luiz Schiavon, fundador e tecladista da banda RPM, aos 64 anos" (Ilustrada, 15/6). A década 1980 é sem dúvida um relicário musical, essencialmente para o rock nacional. Luiz Schiavon, sem dúvida, é uma dessas relíquias. Estará sempre nos imaginários também de outras gerações. Seus sintetizadores continuam e continuarão revolucionando muitos instantes.
Rafael Vicente Ferreira (Belo Horizonte, MG)

A geração 80 não deve nada à geração 60. Fomos tão combatentes quanto. Descanse em paz.
Denize Barbosa Lial (Santa Bárbara D’Oeste, SP)

Saúde
Em carta ("Desafogar", Painel do Leitor, 15/6), a FenaSaúde, mais uma vez, exibe dificuldade para discernir informação de chantagem, além de ignorar fartas evidências científicas sobre a dinâmica das demandas para a rede pública de saúde. Prazos de atendimento não resultam da mera subtração "planos de saúde menos SUS" , pois dependem das determinações internas de cada setor. Lamentável mesmo é a FenaSaúde preferir polarizar ao invés de contribuir para a solução da crise tão anunciada do setor privado.
Ligia Bahia, professora da UFRJ e Mário Scheffer, professor da USP (Rio de Janeiro, RJ)

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