Combate à violência deve acontecer dentro das torcidas organizadas, diz leitor

Assinantes comentam formas de diminuir conflitos no futebol

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Nesta semana, a Folha perguntou aos assinantes de que modo a sociedade brasileira deve agir para impedir a violência no futebol. Confira algumas respostas a seguir.

Permitir que apenas famílias frequentem os estádios.
Viviane Matesco (Rio de Janeiro, RJ)

Exigir investimentos pesados em educação aos governos em todas as esferas. Nada será mais esclarecedor às pessoas do que o conhecimento e suas responsabilidades. Tudo o que se fizer em imediato é paliativo, nada será solução. Educação muda tudo e, claro, muda o mundo.
Fabio Braga (São Paulo, SP)

Deve aumentar o percentual das presenças das torcidas que não são violentas e diminuir a presença das que são violentas. Quanto mais pacífica, mais vagas para a presença nos estádios. Estimular e incentivar uma cultura de paz nas escolas e no esporte.
Edilson Gonçalves Arouca (Niterói, RJ)

Paralisação do campeonato! Campanha de conscientização nas redes sociais e punições mais severas com a torcida, além de suspensões!
Diogo Rivelo Mendes (Queluz, SP)

Enterro de Gabriela Anacelli, torcedora do Palmeiras que morreu em consequência de uma briga de torcidas - Rubens Cavallari/Folhapress

Punição mais severa aos times dessas torcidas que fazem esses confrontos violentos, como tirar ponto no campeonato ou até mesmo rebaixar para outra divisão.
Breno Acimar Pacheco Corrêa (Campinas, SP)

Sem dúvida nenhuma, o primeiro grande combate deve acontecer dentro das organizadas e responsabilizar os presidentes de cada uma delas por eventos como os ocorridos dentro dos estádios, como foi o caso do Santos e Vasco. Para eventos tristes como os ocorridos com a torcedora do Palmeiras, na minha opinião, não há solução a curto prazo, senão a presença de apenas uma torcida dentro do estádio implantada em território nacional.
Wagner Barreto (Campinas, SP)

Colocando torcida única em todo o Brasil para todos os times.
Orlando Santos (São Paulo, SP)

Tolerância zero para todo tipo de violência das torcidas, seja dentro ou fora dos estádios, com penas severas.
Otavio Roberto Pereira (Santo André, SP)

Quanto ao agressor, caso seja identificado, deve ser não só impedido de frequentar estádios (sendo necessários maiores investimentos em câmeras ao redor dos locais de jogo, mecanismos de identificação facial nas catracas etc), como também responder exemplarmente pelos crimes e demais infrações que cometa (homicídio, lesão corporal, associação criminosa, porte ilegal de armas, dano a patrimônios públicos e privados etc).
Brenno Lopes Cavalcante (Rio de Janeiro, RJ)

A especificidade da causa que citamos aqui é o futebol, mas isso tem uma contextualização complexa e se resolve fora do campo. O jogo no qual todos nós devemos resolver é o jogo das emoções que, em excesso, leva ao famigerado fanatismo e, consequentemente, à violência.
Pietro da Silva Pontes (Fortaleza, CE)

Deixei de ir aos estádios há mais de 40 anos justamente quando a ignorância e a violência se instalava com a chegada das torcidas uniformizadas. Essas milícias informais estragaram o que antes era um passeio, uma diversão.
João Pinheiro (São Paulo, SP)

A violência no futebol não é algo que se restringe aos estádios, está no DNA do brasileiro.
Luiz Alfredo Rezende (Curitiba, PR)

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