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Professores são fundamentais para não nos tornarmos uma República de bananinhas, escreve leitor

Assinante envia charge em homenagem a profissionais da educação

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Ensino
"Ataque de Eduardo Bolsonaro a professores gera queixa no Conselho de Ética" (Política, 10/7). Sou um professor que defende a construção de um país democrático, onde liberdade de expressão não se configura com notícias falsas e mentiras deslavadas. Ensino a observar criticamente os fatos políticos, econômicos e sociais e questiono como parlamentares inúteis sempre querem aparecer divulgando bobagens e inutilidades. Sou um doutrinador em defesa da igualdade racial, da importante pluralidade social que faz este país multiétnico, e contrário à hipocrisia e intolerância.
Jose Roberto de Souza Aguiar (Rio de Janeiro, RJ)

Lamentável que milhares de professores votaram nesses caras. Ainda temos outros milhares que os defendem. Não sou professora, mas sempre ensinei ao meu filho que esta é a profissão que devemos ter o maior respeito, pois é a profissão que forma todas as outras...
Aurea Aparecida Koch (Curitiba, PR)

O pior de tudo será se as entidades representativas dos profissionais da educação nada fizerem, pois o silêncio dos justos é o que existe de pior no mundo!
Josefina Martins (São José dos Campos, SP)

Em ilustração, criança está de frente para balança, que de um lado pende com armas e de outro com objetos escolares
Charge "Professores são fundamentais para não nos tornarmos uma República de bananinhas" do leitor Thiago Aguiar Rodrigues - Thiago Aguiar Rodrigues

Reflexos
"Sem exceções, novo imposto teria alíquota inferior a 25%, diz ‘pai’ da Reforma Tributária" (Mercado, 9/7). Essa Reforma Tributária não será solução se os recursos não forem bem aplicados, observando as desigualdades sociais do país. As consequências são graves para o Estado democrático.
Manoel Cardoso (Recife, PE)

Que balde de água fria! Mas no Brasil toda reforma é difícil mesmo, muitos lobos e lobbies. O texto original era mais simples e a reforma vai ficando um tanto Frankenstein. É pensar nela como um importante passo inicial para racionalizar a caótica tributação. E tem o alentado IVA, que parece ter tornado mais próspero todo país que a ele aderiu. Dois passos para a frente e um para trás é nossa sina.
Ricardo Batista (São Paulo, SP)

Acusações
"Forças Armadas enfrentam acusações por assédio sexual de militares" (Política, 10/7). O universo masculino predomina nestas Forças, assim como nas polícias Civil e Militar, então para os homens somos intrusas e assim se permitem nos agredir, sexual e psicologicamente, com a certeza da impunidade, pois serão julgados por outros homens, que costumam ter simpatia pelo agressor ao invés da vítima. Tomara que as coisas mudem, mas não tenho muita esperança.
Miranjela Leite (São Paulo, SP)

Aqueles que conhecem o ambiente interno das Forças Armadas sabem que é um ambiente tóxico, onde estão presentes o machismo, o racismo e a homofobia. Realidade difícil de enfrentar, pois os superiores não podem ser questionados e, se são, os subalternos são sempre desacreditados.
Cleuber Silva (Catalão, GO)

Intervenções
"Os poetas de banheiro não podem morrer" (Giovana Madalosso, 9/7). Sou professora e sempre li o que estava escrito nas carteiras, nas portas e, mais tarde, fui fazer mestrado estudando os bilhetes que os alunos passavam de mão em mão até o destinatário. Tudo isso acontecendo na escola. Iludida, acreditava haver só a minha maneira de ensinar.
Maria Helena Oliveira Zanlorenssi (Maringá, PR)

Evasão
"Por que os jovens saem precocemente da escola?" (Tendências/Debates, 11/7). A falta de interesse como um dos motivos de evasão escolar diz respeito, sobretudo, à influência das redes sociais no comportamento do jovem. Ali, ele é o ser que julga, com amplo direito de manifestação sobre os temas escolhidos. Na escola, ele deve se submeter a temas que não lhe são apetitosos e ser avaliado por meras referências a tais temas. Metodologias ativas implementadas desde o ensino fundamental são cada vez mais necessárias.
Fauzi Timaco Jorge (São Paulo, SP)

Intolerância
"Morre torcedora do Palmeiras ferida em briga durante jogo contra o Flamengo" (Cotidiano, 10/7). Sintomático que a notícia sobre o assassinato da torcedora do Palmeiras tenha saído na página de ocorrências policiais. O futebol está virando valhacouto para covardes e/ou criminosos, é um festival de xenofobias, homofobias, misoginias, invasões de privacidade, racismo etc. Seguindo esse rumo, brevemente, o futebol profissional não caberá mais no mundo civilizado.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

Assassinos cínicos transformaram nosso futebol em arena de terror. Muitos comandam verdadeiros esquadrões da morte disfarçados de torcidas organizadas. Que mais uma família vitimada encontre força e paz para superar tanta dor.
Márcio Santana (Salvador, BA)

Elis
"Conar abre processo ético contra Volkswagen por uso de imagem de Elis em propaganda" (Mônica Bergamo, 10/7). Fui e sou fã de carteirinha da Elis e me apaixonei pela propaganda! Se os filhos autorizaram, não vejo por que tanto alarde. Ela está linda. A peça respeita a personalidade, a alegria e a vontade de viver. Ela é eterna. Tenho 72 anos e me canso do "politicamente correto" que traz limitações e anula a espontaneidade. Que bom que meus filhos e netos puderam "ver" Elis. As discussões sobre IA são muito mais sérias, fundamentais e profundas. O resto é perda de tempo.
Vera Nogueira (Guarujá, SP)

A imagem mostra duas mulheres sorridentes na direção de veículos
As cantoras Maria Rita e Elis Regina no filme publicitário - Divulgação/Volkswagen
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