Leitores criticam silêncio de Mauro Cid durante a CPI do 8/1

Assinantes também comentam escolas cívico-militares e negociação com centrão

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Fardado
"Cid vai à CPI do 8/1 fardado, relativiza suas atribuições sob Bolsonaro e fica em silêncio" (Política, 11/7). Mauro Cid fardado ou fantasiado? Não fosse ele tenente-coronel, amigo de generais com pai general, já teria sido expulso do Exército e proibido de usar a dita farda.
Valdicilia Tozzi de Lucena (São Paulo, SP)

Vergonha alheia. O Exército brasileiro não merece um bobo da corte desses fardado e calado.
Antonio Renato de Andrade (Rio de Janeiro, RJ)

O tenente-coronel do Exército brasileiro, Mauro Cid, durante a CPI do 8/1, no Senado Federal - Pedro Ladeira/Folhapress

Machismo
"Deputado bolsonarista associa mulheres a procriação em bate boca na CPI do MST; veja vídeo" (Política, 12/7). Uma estupidez dessa só poderia vir de um bolsonarista mesmo. Segue o líder na misoginia, machismo e ignorância. Ainda fala em plenário para aparecer nas redes e TVs como realmente é: uma vergonha enorme para o Parlamento. Coitadas das mulheres da família dele, viver na Idade Média deve ser doloroso.
Leonilda Pereira Simões (São Paulo, SP)

Triste, muito triste vermos o tipo de gente que foi eleita para representar os brasileiros. Temos visto constantes manifestações machistas, racistas e homofóbicas! Ou tratamos isto com o rigor da lei ou tudo vai desbancar em violência, dentro e fora do Congresso! O Conselho de Ética deve se despir do corporativismo e fazer jus às suas atribuições!
Vilarino Escobar da Costa (Viamão, RS)

Marca de governo
"Governo Lula decide acabar com escolas cívico-militares, bandeira de Bolsonaro" (Educação, 12/7). Ao Exército cabe a defesa, o que é bem diferente de educação, que cabe ao governo através do MEC. O que os militares estão mesmo precisando é de atividade em prol da sociedade, auxiliando nas construções de infraestrutura.
Mateus Vaz de Sá (Goiânia, GO)

Milico bom é milico pintando meio fio e não ensinando a dar golpe nas escolas. Queria agora é saber se o bananinha ficou satisfeito em ser atendido tão rápido quando pediu o fim de doutrinadores nas escolas.
Patricia Floriano Pedrosa (Brasília, DF)

Cargos
"Lula autoriza negociar Caixa e Funasa e discute trocas em bloco com centrão" (Política, 11/7). Vendeu-se mais rapidamente que seu antecessor. O eterno círculo.
Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)

É um monstrengo horroroso esse nosso Parlamento e esses partidos políticos, vazios de ideologia ou programas, que se encostam nos governos sejam eles quais forem. O centrão representa o que de pior possa existir em termos de parlamentares, pessoas cujos mandatos só servem para extorquir os governos de ocasião e encher os bolsos com dinheiro público, dificilmente destinado integralmente ao bem-estar e justiça social da população que dele precisa para sua dignidade.
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Convite
"Zelenski pressiona, mas fracassa em convencer Otan a admitir Ucrânia" (Mundo, 11/7). Típico. A Otan sabe o preço de ultrapassar certos limites com a Rússia. Eles provocam, testam, mas recuam, porque sabem das consequências, dos custos envolvidos. E sabem também do potencial russo para uma resposta à altura e do apoio que ela tem da China. Zelenski vai descobrir muito em breve o seu papel real nessa farsa e o seu verdadeiro potencial para ser descartado. É pura geopolítica e nesse jogo não cabem amadores.
Sérgio Ricardo Habermann (Curitiba, PR)

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, durante a cúpula de líderes da Otan em Vilnius, na Lituânia  - Yves Herman/Reuters

Crianças atingidas
"Garoto de 12 anos morre baleado em aniversário no RJ; polícia apura disputa entre milicianos" (Cotidiano, 10/7). Mortes de inocentes alvejados em confrontos de policiais com traficantes já alcançaram número mais do que suficiente para ensejar medidas voltadas a impedir que a ação policial se dê dessa forma. Medidas com o objetivo de romper com a rotina de violência que há anos vem vitimando crianças e adolescentes, em casa, na rua, no parque, no caminho da escola. Não apresentam resultados concretos no combate ao tráfico, que segue intenso, mas semeiam insegurança, medo e revolta entre os segmentos vulneráveis, a quem o Estado teria o dever primordial de proteger.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Reparação
"Funcionária demitida na ditadura militar é reintegrada ao quadro de Itaipu após 46 anos" (Mercado, 10/7). Figueiredo pediu que o esquecessem, mas a democracia não esqueceu a Sônia. Parabéns, a sociedade tem uma dívida com você, esperamos que seja recompensada!
Helio Cardoso (Mirassol, SP)

Ditadura serve para isso: perseguir sem motivo, favorecer amigos. E tem quem defenda.
Ana Rodrigues (Guarulhos, SP)

Sonia com seu crachá, recebido após 46 anos de uma demissão por causas políticas.
Sonia com seu crachá, recebido após 46 anos de uma demissão por causas políticas - Rafa Kondlatsch

Novos tempos
"Ter filhos virou um mau negócio" (Luiz Felipe Pondé, 9/7). Pondé genial como sempre. E com sua genialidade escancara o presente e o futuro medíocre da sociedade.
Anderson Fazoli (São Paulo, SP)

Colunista
"Injustiça antiga" (Deirdre Nansen McCloskey, 11/7). Já escrevi para esta Folha que me sentia mal em não entender o pensamento da colunista Deirdre McCloskey. Para justificar minha desinteligência cheguei a questionar os seus tradutores e cogitei pular sua coluna. Insisti. Finalmente concordei com tudo que escreveu sobre as migrações e os justiçamentos com o passado.
Jairo Geraldo Guimarães (Santo André, SP)

Pendência
"Usuários de drogas atacam ônibus e caminhões na cracolândia" (Cotidiano, 11/7) Todo mundo quer ganhar a eleição em São Paulo, mas quem é capaz de assumir essa bronca de verdade? Não tem almoço grátis, o maior orçamento traz como brinde um dos maiores problemas.
Claudia de Oliveira (São Paulo, SP)

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